sexta-feira, 24 de abril de 2009

O presidente LUGO e a sexualidade na Igreja

Tá aí um tema mais do que controverso: as vistas grossas da Igreja Católica para o sexo praticado entre fiéis e os "batinados".

De sexo consentido (de cunho hetero ou homossexual) a abusos praticados contra menores, o que não faltam são escândalos envolvendo figuras eclesiásticas.

E a Igreja, o que faz? Quanto a isso, nada. Prefere propalar o pecado da relação homoafetiva, comparar o aborto ao holocausto, propagar o não uso de preservativos e declarar a excomunhão de familiares e médicos que auxiliaram o aborto num caso envolvendo pedofilia praticada por um padrasto.

O caso do Presidente do Paraguai, Fernando Lugo, é emblemático. O cidadão enquanto era bispo seguiu à risca a lei divina que dizia para o ser humano crescer e multiplicar-se. Parece que ele era fã do Pelé e saiu fazendo gol: fez seis filhos em fiéis diferentes.

E a Igreja, o que disse a respeito? Nada!

Também, o que é de se esperar de uma entidade que age com omissão diante de questões ainda mais graves como o caso da Diocese de Boston? (http://www.diariopopular.com.br/05_12_02/as041205.html)

8 comentários:

  1. Qualquer pessoa que conheca a historia da igreja catolica nao poderia esperar nada diferente ...

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  2. Olha só vc por aqui. Não está no Caribe?

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  3. Se os caras fossem consequentes e agissem com menos hipocrisia, poderiam ter revisto essa lei do celibato há muito tempo. Claro que isso não é garantia de nada mas será que não haveria alguma mudança?

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  4. Por certo, Udi, já seria um grande avanço rumo à moralização dessa instituição religiosa. Porém, a coisa é mais grave: dotados de certa autoridade, típica de quem exerce sobre os fiés os comandos da vontade de Deus, alguns religiosos se aproveitam de sua condição e insidiosamente invadem as consciências e corações, de quem neles confia, com a liberdade para promover toda sorte de abusos - sobremaneira aqueles de ordem sexual - porque sabem estarem acobertados pela Igreja. Punição por parte da Igreja e severa punição por parte do Estado é solução para por esse grupo na indivíduos malígnos linha.

    Mas, na verdade, a mudança deve se operar no seio da sociedade.

    Quado as pessoas acordarem de seu sono e entenderem o quão perniciosa sempre foi e ainda é a Santa Sé e seus asseclas, talvez não precisemos mais falar desse assunto porque não mais haverá fiéis para se submeterem como cordeiros aos abusos e aos ditames da hipocrisia.

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  5. Existe um livro (isso eu tenho certeza) relatando uma pesquisa sobre filhos de padres e semelhantes: como ficavam suas vidas (a maioria abandonada, claro), e sempre na clandestinidade.
    Acho que é de uma Alemã cujo primeiro nome é Ute... mas a memória pode estar me confundindo.
    Saiu no Brasil há uns 12 anos atrás; vacilei, e fiquei sem.
    Adoraria achá-lo.
    Vou pesquisar...
    José de Alencar era filho de padre, não?

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  6. Christina, bienvenida. Interessante esse comentário sobre o livro. Tentarei achá-lo. Quanto a José de Alencar eu não sabia.

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  7. Marcão, de certa forma, as pessoas estão acordando, talvez ainda não na velocidade que gostaríamos, mas se pensarmos em tantos séculos de dominação de dominação da Igreja... até que as coisas estão andando.

    Que bacana a Chris por aqui! Alguém que sempre tem algo a dizer (conhece) quando se trata de dar atenção a (reais) vítimas das desumanidades.

    beijos a vocês!

    *vou te enviar outro email prá falar sobre o player.

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  8. Sabe, Udi, tenho lá as minhas dúvidas sobre essa evolução.

    Afinal, antes a dominação da Igreja se dava pela força física, inclusive, além da suposta autoridade advinda diretamente do Todo Poderoso para os condutores do rebanho.

    Atualmente, contudo, a sumissão é pelo crença (que é ainda mais forte do que a mera submissão à força física) na moralidade da Igreja Cristã. E é isso que dá a força que esses sacerdotes precisam.

    O curioso é que essa crença cega resiste mesmo às barbáries feitas no seio da Igreja e com a omissão desta. Por isso sou cético com relação a qualquer mudança da população em relação a isso e é exatamente em função disso que credito a todos os católicos a responsabilidade solidária, como cúmplices que são, pelos absurdos que a Igreja permite que sejam feitos em seu seio.

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