sábado, 28 de fevereiro de 2009

Falha na postagem

Aqui estava eu postando. Já havia escrito quase todo o capítulo quando, por motivos que não saberia explica, vi meu note apagar e perdi tudo.

Estou sem paciência para escrever tudo outra vez hoje à noite. Então postarei amanhã....um saco.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Os 7 Pecados Capitais - Um pequeno romance ficcional


Hoje começo a escrever um pequeno texto de ficção. Os Sete Pecados Capitais são um esboço, uma tentativa de levar adiante meu projeto de escrever uma graphic novel. Seu primeiro capítulo será intitulado INVEJA.


Os demais serão SOBERBA, AVAREZA, IRA, PREGUIÇA, GULA e LUXÚRIA, nessa ordem.


Espero que dê certo e conto com a participação de meus amigos e orientadores nessa empreitada.


Postarei o primeiro capítulo entre hoje e amanhã.


Adianto, porém, que qualquer semelhança com pessoas, locais, situações e nomes será mera coincidência.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Não vim para trazer a PAZ mas a ESPADA

"Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada; porque vim separar o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e os inimigos do homem serão os seus mesmos domésticos." (Mateus, X: 34-36).

"Eu vim trazer fogo à Terra, e que quero eu, senão que ele se acenda? Eu, pois, tenho de ser batizado num batismo, e quão grande não é a minha angústia, até que ele se cumpra? Vós cuidais que eu vim trazer paz à Terra? Não, vos digo eu, mas separação; porque de hoje em diante haverá, numa mesma casa, cinco pessoas divididas, três contra duas e duas contra três. Estarão divididas: o pai contra o filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra." (Lucas, XII: 49-53)

"O caminho do homem justo é rodeado por todos os lados pelas injustiças dos egoístas e pela tirania dos homens de mal. Abençoado é aquele que, em nome da caridade e da boa-vontade pastoreia os fracos pelo vale da escuridão, para quem ele é verdadeiramente seu irmão protetor, e aquele que encontra suas crianças perdidas. E Eu atacarei, com grande vingança e raiva furiosa àqueles que tentam envenenar e destruir meus irmãos. E você saberá: chamo-me o Senhor quando minha vingança cair sobre você". Ezequiel 25:17

Não, eu não sou Cristão. As passagens da bíblia que cito é só a título de exemplo.

Afinal é comum toda sorte de pessos se erguerem contra o recurso da violência para combater a violência injusta e a iniquidade.

Boa parte dessas mesmas pessoas são aquelas que reverenciam o "livro sagrado" como a fonte dos conhecimentos e regras de comportamentos legados diretamente por Deus. E lutam pela "paz".

Embora eu não acredite nisso, fico me perguntando: como é possível que alguém creia na perfeição de divina, creia que a bíblia é a transcrição dos ensinamentos de Deus para seus pobres filhos humanos mas, ao mesmo tempo, veja alguma imperfeição merecedora de "interpretação" que vise a suavizar seus mandamentos.

E, como bem observou São Tomás de Aquino em sua obra "O Livre Arbítrio": Deus é perfeito e no alto de sua perfeição a manifestação de sua vontade é igualmente perfeita.

Logo, a violência contra agressores está legitimada pelas palavras de Deus para os que nele creem de forma cristã e ainda mais legitimada quando se crê nele como a própria natureza, afinal é assim que na natureza se reage.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O feriadão terminou...

E para não deixar de postar nada: boa quarta-feira de cinzas, porque tem gente que vai voltar "só o pó" para o trabalho...rsrsrs

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O mito de São Paulo como uma cidade cara.


Vez por outra ouço que São Paulo é uma cidade cara, cujo acesso a cultura é para poucos.


Não concordo.


Eventos no Sesc, por exemplo, ocorrem todo mês. Desde shows musicais a peças de teatro, incluindo mostra de cinema e concertos de música clássica, a preços módicos que variam de 3,00 a 20,00 reais. Estou me referindo a shows do Frejat, Lenine, Ed Mota, Nuno Mindelis, Zelia Duncan e outros grandes nomes da música brasileira.


Claro que para os que não querem dispor de um centavo sequer, há - além da Virada Cultural que ocorre uma vez por ano - os shows gratuitos no Centro Cultural Vergueiro, no Ibirapuera e próprio Sesc.


O Centro Cultural Banco do Brasil, o Centro Cultural Vergueiro e O centro Cultural Itaú: tudo grátis.


No Parque da Juventude existem aulas de tênis, futebol, basquete e taekwondo: tudo gratis.


Isso sem mencionar que aos sábados a visitação à Pinacoteca também é grátis.


Piscinas, quadras e toda a estrutura do Sesc: gasta-se algo como 60 reais ao anos e uso ilimitado.


No campo grastronômico há os restaurantes de comida regional, sem muito requinte na apresentação mas com qualidade e ótimos preços, os quais são boas opções para quem quer gastar pouco e se deliciar com iguarias de todo o Brasil. Claro que se pode gastar ainda menos comendo bem nas barracas da feira da Liberdade e da Praça Benedito Calixto, por exemplo.


E o transporte?


Eu mesmo experimentei, váris vezes, sair de bicicleta e circular pela Paulista, pelo Centro e pela Luz, além de outros bairros. De dia e de noite. Pode não ser o mais cômodo, o mais confortável, mas oferece uma boa oportunidade de se conhecer bem a cidade sem gastar nada e com a possibilidade de se retornar de bicicleta usando o Metrô.


A foto acima ilustra bem isso: à noite, de bike, na Estação da Luz.


São Paulo é uma cidade que bem explorada pode oferecer muitas oportunidades de cultura, lazer e gastronomia a preços módicos ou no vasco, basta querer conhecer.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Luca Era Gay - A música e sua polêmica

No festival de música em Sanremo, Itália, um determinado músico - cuja canção de título Luca Era Gay ficou em segundo lugar naquele festival - declarou-se ex-gay e afirmou que é possível "curar-se" do estado homossexual, tal qual se deu com ele e tal qual é relatado em sua música.
Partindo da experiênca pessoal o autor e cantor amplia sua crença para todo o universo homossexual o que causou protestos da comunidade gay.
Na visão do tosco músico, não é possível uma vida perene e tranquila, menos ainda fiel, numa relação homoafetiva. Ou seja, toda a confusão mental do sujeito ele compartilha com os demais e - não satisfeito - atribui a todos os demais suas próprias mazelas.
Conheço casais que vivem numa relação homoafetiva muito mais sólida do que outros tantos casais heterossexuais com os quais me relaciono. Aliás, minha profissão me tornou cético quanto à fidelidade heterossexual - seja ela masculina ou feminina - e a cada dia me torno mais e mais convicto de que relações perenes são para poucos, sejam os felizardos hetero ou homossexuais.
Logo, na minha singela opinião, aquele pobre e confuso cantor nascido na Itália - um dos destinos prediletos de travestis - deveria estudar um pouco mais sobre psicologia ou ele próprio procurar um picoterapeuta.
De todo modo, aquela piadinha de que não se conhece ex-gay foi pro brejo.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

É Carnaval !


Sempre gostei do carnaval e sempre discordei de amigos que dizem não gostar desse lindo evento de massa por acreditarem que o mesmo tem a deliberada função de alienação política das massas. Dizem assim: "O carnaval e o futebol são o ópio do povo. Enquanto o pobre se contenta com essas questões os políticos deitam e rolam."


Eu sempre acreditei que não há mais ópio do que as religiões. Sobretudo as conformistas. Mas ninguém ergue sua voz contra estas. Acredito que elas, sim, cumprem o papel de ópio das massas, alienando as pessoas, semeando o conformismo em troca de um futuro celestial nobre e, não, raramente instigando ao preconceito e a intolerância. Não é a toa que essas mesmas linhas religiosas tenham seus representantes em todas as esferas do poder público, sobremaneira nos câmaras de deputados e no Congresso Nacional.


O carnaval tem vários méritos e só lamento não poder estar na Bahia neste momento. Seria diversão garantida.


Terei que me contentar em ver a Gaviões e a X9, minhas escolas de samba preferidas.


De qualquer modo, chegou o carnaval: divirtam-se todos com moderação, respeito e muita energia!


E como já diz aquela velha marchinha: "Alalaôôôô, mas que calooooor..."

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ambientalistas deveriam aprender com Espinosa


Tantas são as vezes que queremos dizer algo, mas nem sempre temos o talento de expor o raciocínio de modo tão claro que nos permita tornar nosso raciocínio inteligível o bastante a ponto de resumir uma idéia sem maus entendidos. Não é pecado, portanto, emprestar de outrem o raciocínio que este carinhosamente disponibilizou num livro. É o que faço agora:

"A maior parte daqueles que escreveram sobre as afecções e a maneira de viver dos homens parecem ter tratado, não de coisas naturais que seguem as leis comunns da Natureza, mas de coisas que estão fora da Natureza. Mais ainda, parecem conceber o homem na Natureza, como um império num império. Julgam, com efeito, que o homem perturba a ordem da Natureza mais que a segue, que ele tem sobre seus actos um poder absoluto e apenas tira de si mesmo a sua determinação. Procuram, portanto, a causa da impotência e da insconstância humana, não na potência comum da natureza, mas não sei em que vício da natureza humana, e, por essa razão, lamentam-na, riem-se, desprezam-na, ou, o que acontece mais frequentemente, detestam-na...Mas eis como eu raciocínio. Nada acontece na Natureza que possa ser atribuído a um vívio desta; a Natureza, com efeito, é sempre a mesma; a sua virtude e a sua potência de agir é una e por toda parte a mesma, isto é, as leis e as regras da Natureza, segundo as quais tudo acontece e passa de uma forma a outra, são sempre e por toda parte as mesmas; por consequência, a via recta para conhecer a natureza das coisas, quaisquer que sejam elas, deve ser também una e a mesma, isto é, sempre por meio das leis e das regras universais da Natureza." (in Ética, de Baruch de Espinosa, Ed. Relógio Dágua).
Qual a relação entre Espinosa e os ambientalistas????
Ora, toda vez que se acusa o ser humano de maus tratos ao meio ambiente e de mudar o rumo da natureza, de alterar o clima e etc... nunca se pensa que o ser humano (que é parte dessa mesma natureza e age por influência dela, segundo suas leis) nada mais é do que instrumento da própria mãe natureza em sua eterna mutação. O mundo não é hoje como foi há milhares de anos. Numa época remota, na qual homens não povoavam a Terra, fauna e flora foram extintas. O universo vive uma eterna construção e as forças da natureza (seja por meio da mão humana, seja por meio de cataclismas, seja por meio de meteoros) de tempos em tempos se encarrega de renovar-se a si mesma. É isso, noutras palavras, o que as palavras de Espinosa tornam claro.

A cada ato que praticamos, milhares de possibilidades de resultados nos são apresentadas. Não temos controle efetivo sobre nada, tampouco conhecimento profundo sobre os desdobramentos de nossos atos. É o chamado "efeito borboleta". Mas ainda assim, como somos antropocêntricos, nos acreditamos responsáveis pelo que entendemos ser a degradação do mundo e, o que é mais risível, responsáveis por "salvar o planeta". Salvar de quem, cara pálida? Salvar o planeta da própria Natureza?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Enquanto isso, na reunião do G7...

O ministro japonês para assuntos etílicos Tomaru Kachaza explicava os benefícios do uso do alcool como alternativa de combustível em seu país, mas recomendou não usá-lo no preparo de caipirinhas. Vejam o vídeo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u504588.shtml

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Mulheres e mudanças sociais. Uma refelxão sobre alimentos gravídicos.

Muito se fala da condição da mulher moderna ser, ainda, bastante pouco privilegiada se considerada a suposta hegemonia masculina em diversas atividades sociais e profissionais.

Fala-se, ainda, de como a mulher é segregada a caminho da ascensão profissional e como seus salários, ainda, são menores que os dos homens.
Em 2006, editou-se uma lei (lei Maria da Penha) que endurece as providências judiciais contra agressores domésticos. Recentemente nova lei foi promulgada, dessa vez para assegurar à grávida solteira o direito a receber alimentos do suposto pai, mesmo sem provas da paternidade, durante a gestação. São os chamados "alimentos gravídicos".
Todavia, há demonstrações empíricas e até estatísticas de que a atividade feminina no grupo social é, hoje, extremamente mais forte e ostensiva do que no passado.
Sabe-se que o berço da sociedade é o núcle familiar. Nele são cultivados os valores de um grupo social. Entre os romanos e os gregos a mulher ocupava papel secundário, sendo apenas procriadora e sem status de cidadã. Pelo casamento a mulher passava a integrar a família do marido e se desprendia da sua própria. Até a religião da mulher era a mesma professada pelo marido, ou seja, com adoração, libações e orações dedicadas aos antepassados da família do marido, desligando-se, portanto, de suas próprias raízes. Ao casarem-se o marido tomava a mulher em seus braços e a levava consigo para o interior da casa onde iriam morar, numa atitude que sinalizava que dali por diante ele manteria a mulher que, por seu turno, seria a ele submissa.
Contemporaneamente a situação é bem outra.
No lar: È sabido que as mulheres estão mais próximas de suas famílias do que das famílias dos maridos. O papel da mulher como provedora do lar (só ou em conjunto com o marido) é imprescindível na maioria das famílias ao redor do mundo. Sua autonomia é tão grande que mais de 80% das separações e divórcios tem a mulher como a postulante. Mesmo em países como o Irã é possível se ver o reflexo dessa autonomia cada vez mais crescente.
Sexualmente: A liberdade sexual pela qual mulheres nos anos 60/70 se movimentaram mostra seus efeitos (nem sempre tão positivos) nos dias de hoje. Em vários lugares do mundo estudos incidam que mulheres e homens são equivalentes em infidelidade. Cerca de 50% dos homens traem seus parceiros contra cerca de 46% das mulheres. A internet é rica em filmes e fotos caseiros, não raramente obtidos com ciência e consentimento de mulheres acima de quaisquer suspeitas, sejam solteiras ou casadas (de idades diversas), nas quais são flagradas se divertindo sexualmente com mais de um parceiro simultaneamente e fazendo atos antes jamais pensados para "moças de família" (como se dizia no passado). Vira e mexe os jornais noticiam coisas dessa natureza que acabam nos tribunais.
Na Política: Como diria nosso Presidente Lula "nunca antes na história desse país" se viu tantas mulheres concorrendo a cargos políticos, seja para o parlamento seja para o executivo. Isso não só no Brasil. O fenômeno é mundial.
Não é à toa que também muitas mulheres são presas por tráfico de drogas, homicídios, corrupção e por aí vai.
Isso demonstra que a emancipação feminina é um fato irreversível e que é indiscutível que atualmente as mulheres não são mais objetos sexuais como no passado ou empregadas do lar.
Mesmo as que não são executivas têm consciência de sua condição.
Num mundo como o nosso, faz sentido permitir-se esses alimentos gravidicos, pondo em risco - de modo até irreversível - que algum homem pague os alimentos de filhos que não são seus justamente por não poder fazer prova disso no momento da gestação???

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Sábado entre amigos


Estávamos tomando um café no Santo Grão e comprando umas HQ's na Livraria da Vila quando o Renatão nos ligou para uma reunião em sua casa. E cá estamos nós para comprovar...vejam que até o notebook participa da foto....rsrs

A parir do esquerda, de camiseta vermelha e em sentido horário: Renato, Paula, Ana, Rogério, Elaine, Silvinha, Marta e Eu.

O fundo musical estava uma delícia!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sabedoria Egípcia


Reza a lenda que no antigo Egito se acreditava que após a morte as pessoas eram submetidas a duas perguntas feitas pelo guardião do paraíso. A resposta dada pelo falecido a essas duas perguntas é que determinavam se ele seria ou não aceito para descanso eterno.

Essas perguntas eram:
1. Você foi feliz enquanto vivo?
2. Sua existência trouxe felicidade ao outros?

De outro lado, é atribuído a Sócrates (o filósofo grego, não o célebre jogador alvinegro) a criação dos três filtros da palavra (ou fofoca).

Dizem que certa vez alguém procurou o ateniense para dizer algo sobre outro alguém e ele assim reagiu:

- Estás bem seguro de que aquilo que me vais dizer é verdade?
- Não - disse o homem. Realmente só ouvi falar sobre isso e ...
- Bem! - disse Sócrates. Então, na realidade, não sabes se é verdadeiro ou falso. E o que me vais dizer sobre o meu amigo, é uma coisa boa?
- Não. Pelo contrário...
- Então, queres dizer-me uma coisa má e que não estás seguro que seja verdadeira. Mas posso ainda ouvir-te, porque falta um filtro, o da utilidade. Vai servir-me para alguma coisa saber aquilo que me vais dizer sobre o meu amigo?
- Não. De verdade, não...
- Bem - concluiu Sócrates. Se o que me queres dizer pode nem sequer ser verdadeiro, nem bom e nem me é útil, para que é que o queria saber?


Lendas ou não nós deveríamos relembrar isso como lições diárias.

Seja na relação cotidiana com nossos familiares, amigos, colegas de trabalho e vizinhos, patrão ou empregado; seja na condição de prepostos ou representantes de outrem; seja na condição de consumidores ou empresários sempre podemos usar as duas perguntas e os três filtros para tornar nossa vida melhor (sim, porque se você se esforçar para tornar o mundo melhor, seu vizinho fizer o mesmo e assim por diante, por lógico que sua vida será melhor já que os benefícios dessas mudanças voltaram para você).

É comum algum funcionário agir em nome da empresa, fazendo-lhe o que lhe foi mandado mas que é antiético, imoral e - não raramente - ilegal. Desde o mercadinho da esquina até grandes concessionárias de serviços públicos os funcionários sempre dizem que a culpa não é deles, apenas cumprem as ordens. Seus superiores se justificam do mesmo modo até que os Presidentes informam que só fazem seguir as diretrizes que a "matriz" manda e sempre em prol dos acionistas que, por seu turno, se justificam dizendo que não são eles que tomam as decisões.

Ora, nessa escala hierárquica ou social todos e cada de nós é responsável, sim, por tudo que ocorre ao nosso redor! Não há desculpas. Quem se submete a fazer o que é imoral o faz pensando em si mesmo e não porque cumpre ordens da empresa, por exemplo. O faz porque acredita que assim assegura-se em seu emprego. Quem o manda fazer, idem. Os acionistas que permitem isso e continuam acionistas pensam no próprio bolso. Se todos e cada um de nós policiarmos nosso próprio comportamento em face do outro isso nos volta em forma de efeito dominó. Constrói-se uma sociedade justa e equilibrada a partir da mudança individual de respeito ao próximo e a nós mesmos.
Isso é amor!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Homens x Árvores


"Homens são como árvores: não se deve invadir o espaço uns dos outros, uma lição a ser aprendida com a natureza."

Essa máxima - e se não for o texto é o contexto - eu ouvi num belíssimo filme cujo título é O MESTRE DA VIDA.

Indico esse filme para apreciadores de arte, de bons conselhos, de lições de vida. Não é um filme de auto ajuda, nem dramalhão. è um filme singelo, doce, profundo e ao mesmo tempo acalentador. Como a voz de um avô conversando conosco sobre a vida.

Vale à pena ver.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Trote Cívico - Uma singela sugestão

Alguns costumes parecem perpetuar mesmo quando insensatos.

Nesta semana teve início as aulas de faculdade e com elas vieram os velhos trotes.

O ritual de sadismo e humilhação dos calouros parece ter alguma graça para alguns, afinal essa prática se perpetua sem sinais de que um dia terá fim. Todo ano a mesma coisa: notícias de violência, embriaguez e tal pipocam.

Vez por outra agressão e humilhação dão espaço para novas formas como, por exemplo, o pedágio. Por essa prática os calouros vão às ruas de São Paulo, já lotadas de camelôs e pedintes, para arrecadar fundos destinados à comemoração da galera. Atrapalham o trânsito e molestam os condutores pedindo dinheiro.

É incrível como ninguem pensa em fazer nada útil. Por que não tentam arrecadar dinheiro limpando as paredes pichadas da cidade? Por que não pedem dinheiro para lavar os carros do povo? Já que têm energia de sobra para gastar poderiam fazer a mesma "festa", a mesma sacanagem com os calouros, mas de modo útil à coletividade e não agressivo.

Aliás, eu sou a favor de trotes cívicos. Por que os Centros Acadêmicos não se engajam em alguma proposta de leis por inciativa popular - daquelas que favorecem às classes menos privilegiadas e sem voz - e usam os trotes para colhera assinaturas nos faróis ao invés de pedir dinheiro?

Sei lá...tanta coisa legal para se fazer mas continua essa esculhambação de trotes, pedágios e afins.

Um pé no saco!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Domingo sem televisão há 5 anos

Há cinco anos eu e Marta, minha mulher, abandonamos a televisão. Cortamos assinatura de TV à cabo e retiramos nossa antena.

Que prazer não ouvir a voz do Faustão ou do Gugu. É, de fato fico feliz em saber que não ouvirei Silvio Santos ou o Fantástico. Melhor ainda: não ouço jogos de futebol, mesa redonda e coisas do gênero.

Só não tem sido mais prazeiroso porque nos últimos tempos não tenho pedalado, caminhado com meus cães ou ido à praia tanto quanto eu gostaria para preencher melhor meu tempo aos finais de semana. Mas em breve tudo entrará nos eixos.

Parte da culpa de não caminhr ou pedalar na cidade tanto quanto eu gostaria é o triste estado em que a administração pública vem deixando São Paulo: não bastasse a ausência de ciclovias e calçadas mais largas, ainda temos que conviver com a limpeza precária que - em tempos chuva - culmina com o espetáculo de horrores que testemunhamos neste sábado dia 7. Eu costumava correr na chuva, assim como pedalar na huva. Mas como fazer isso em São Paulo, uma cidade inundada em boa parte porque nossas galerias não são limpas. Quando o paulistano vai acordar?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Amizade e Casamento

Na qualiade de advogado que sou tenho visto de perto toda sorte de acontecimentos envolvendo casamentos. Desde seu nascimento até - mas principalmente - seu fim. Já fiz muitas separações e divórcios e até já casei, ou melhor, presidi a "cerimônia" de casamento de um amigo que, depois, também se divorciou.

Pois bem, lendo "Humano, demasiado humano" descobri duas reflexões de Nietzsche que bem resumem aquilo que aprendi sobre casamento ao longo de cerca de 20 anos de atividade jurídica:
"O melhor amigo terá provavelmente a melhor esposa, porque o bom casamento tem por base o talento para a amizade."

"Ao iniciar um casamento, o homem deve se colocar a seguinte pergunta: você acredita que gostará de conversar com esta mulher até na velhice? Tudo o mais no casamento é transitório, mas a maior parte de tempo é dedica à conversa."
Claro que essa reflexão, feita antes por um prisma aboslutamente masculino, deve ser também considerada pelas mulheres modernas quando o assunto é relação a dois.
Com muita frequência ouço de amigas e clientes manifestações de inconformismo com o comportamento de seu marido/parceiro/namorado.
Não raramente o cidadão em nada mudou. Então, o que ocorreu? Por que a mulher se sente incomodada com o parceiro que ela própria escolheu? O que há de errado?
A questão é que numa relação longa e dinâmica é impossível fugir do desgaste que se tem quando as características pessoais de alguém nos incomodam ou vão de encontro aos nossos ideais e convicções. Fechar os olhos para isso imaginando que esse alguém vai mudar equivale a sentenciar o fracasso da relação.
Amigos aceitam-se mutuamente como são: com suas virtudes e defeitos. Amigos não exigem mudanças comportamentais por parte do outro. Por isso é mais comum amizades duradouras a relações matrimoniais verdadeiramente duradouras (digo isso porque muitos casamentos são como algumas árvores de São Paulo: estão de pé e parecem bonitas e frondosas, enquanto por dentro foram corroídas e estão prestes a cair na primeira tempestade de vento).

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

PIMENTAE IN CULLUM ALTERUM REFRESCATIO EST

Dando início ao que espero seja uma série de postagens, achei oportuna a frase título. Essa pequena "broma" era sempre utilizada por um grande amigo quando se deparava com alguma situação desconfortável na qual alguém o havia colocado. Indignada mas bem humorada e sempre proferida quando tomávamos uma cervejinha no Bar do Luiz, lá pelos idos dos anos 90, ha quase 20 anos, ao som de Alice In Chains, Barão Vermelho, ZZ Top e outras bandas.
Passavamos horas conversando sobre nossas convicções pessoais, nossa forma de encarar o mundo e as pessoas ao nosso redor.
O papo rolava solto sobre todo e qualquer tema. De religião a pornografia, de budismo a Santo Daime, de filosofia a música. O assunto nunca era sério o bastante que dispensasse as galhofas e nenhum de nós exibia o mínimo sinal de intolerância ou pudor a qualquer que fosse o comentário do outro.
Assim é que espero seja este blog: um espaço para reflexões e exposições sobre assuntos diversos, sem censura e com bom humor.