sexta-feira, 8 de maio de 2009

E TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO...

Essa história de índio ser considerado inimputável, sem punição quando invadem e/ou exercem violentamente suas manifestações políticas.
Não são mais parte de uma civilização não aculturada. Usam celulares, computadores e são articulados o suficiente para responderem por seus atos.
Nada contra o exercício da violência quando justificadas e legítimas. A questão é que quem se propõe a fazer uso de mecanismos ilícitos em prol de um bem no qual acredita, deve estar preparado para - em caso de insucesso - responder por seus atos.
Assim é num país civilizado. O IRA - que na década de 70 e 80 reunia ativistas armados em atentados contra autoridades locais e estrabgeiras - hoje tem parte de seus líderes na cúpula política. Foram bem sucedidos e não pagam por suas atividades ilícitas. Mas se fossem mal sucedidos? Seriam presos ou mortos.
Eis a questão: alguém pretende processar e prender esses índios?

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Pobre São Paulo, Pobre Paulista

Quem não conhece a música do IRA! eternizada no título acima e que virou quase um hino para os paulistanos?

Pois é, basta abrir os jornais e, não tem jeito, esse título vem à mente de modo quase concomitante.
Todo dia é uma denúncia nova de escândalos envolvendo parlamentares municipais. Não é à toa que há tempos já fazem troça com a expressão "parlamentar" dizendo que deveria se chamar "pra lamentar".
A mais nova envolve o esclarecimento por parte do veredor Ushitaro Kamia cujo site é: http://www.kamia.com.br
O excelentíssimo vereador assume que é proprietário de um imóvel em construção na Serra da Cantareira cujo valor estimado é de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) e vocês poderão ver abaixo a suntuosidade da obra: http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/mp-investiga-a-mansao-de-um-vereador-de-sao-paulo-04023470C8C19326?types=A&
Ushitaro Kamia tem um salário de R$ 9.000,00 (nove mil reais) por mês e nada impede que tenha outros rendimentos que permitam fazer tal construção. Mas a questão é que ele próprio ao ser entrevistado não sabia explicar exatamente o valor de seu imóvel e a origem. Quem de nós, trabalhadores, não sabe explicar como comprou seu carro ou sua casa? E quem de nós sabe fazer tanta grana com o simples suor de seu trabalho?
Enquanto isso, cada um de nós paulistanos continuamos a amargar as mazelas de viver em Sampa sob a batuta de políticos infames.
Vamos ver se vão apresentar ao digníssimo vereador aquele outro nipônico conhecidíssimo: o Sr. TOMARU NOKÚ.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Você gosta de animais?



Eu tenho dois cães em casa. São da raça DOGO ARGENTINO. Desenvolvidos inicialmente para caça de javalis e de puma na Argentina a partir de 10 outras raças (Irish Wolfhound, Pointer Inglês, Bull Terrier, Bull Dogue Inglês, Mastiff Espanhol, Pejo de Pelea Cordobês, Boxer, Dogue de Bordeaux, Dogue Alemão e Mastim dos Pirineus) esses cães foram posteriormente utilizados em rinha. Atualmente a rinha é ilícita e os animais passaram a integrar o grupos de cães destinados a guarda e companhia.




E ao discutir a origem dos cães com amigos veio à tona uma o assunto sobre a proibição do corte de orelhas e rabos dos cães quando tais intervenções cirurgicas têm finalidade estética ou funcional (para cães de trabalho), sendo permitidas somente quando a vida ou saúde do animal estiver em risco.




No meio do bate papo vieram à tona alguns argumentos em prol e outros contra tais cirurgias, bem como o questionamento da legitimidade das restrições feitas à rinha diante da inexistência de restrições a outras atividades.




Os defensores dos animais usam os seguintes argumentos:


a) corte de orelhas ofende o legítimo direito do animal exprimir-se naturalmente;


b) ofende a natureza do animal e é cruel na medida em que lhe extirpa parte do corpo desnecessariamente.




Já os defensores do corte da orelha nos cães dessa raça dizem que:


a) permite maior ventilação do ouvido evitando as frequentes otites de que são acometidos os dogos;


b) evita que em brigas, as quais podem ocorrer mesmo na matilha ou entre cães de mesma ninhada e mesmo entre pais e crias, se machuque a orelha do animal;


c) orelha cortada impõe respeito;


d) do mesmo modo como esse animal na existia na natureza e passou a existir a partir da intervenção humana para cumprir um exato papel funcional, pode o ser humano dar a este animal a aparência que desejar para cumprir seu papel uma vez que na natureza não existiria semelhante espécime.




Já quanto à rinha, embora ninguém a tenha defendido, restaram alguns argumentos curiosos em jogo. Afinal, se é legítimo proibir a rinha, por que ainda permitem o uso de animais em caçadas esportivas de javali? Por que ainda se permite corridas de galgo? Por que se permite a manutenção de criaderos? Afinal todas essas atividades são estressantes para os animais, fazem uso de meios cruéis e ofendem a integridade física dos mesmos de modo não muito diverso do que se vê na rinha.


E você? O que acha?

domingo, 3 de maio de 2009

Roubada Cutural - O outro lado da Virada Cultural

Ainda há pouco falei sobre a virada cutural e seus aspectos felizes para a cidade de São Paulo, seus habitantes e turistas.
Mas é oportuno agora lembrar o que torna o evento uma "roubada".
Um mar de gente num evento público ao ar livre com suas necessidades a serem satisfeitas: fome e sede. O que era de se esperar para sacar tais necessidades estava à mão: comida e bebida. Bares e restaurantes abertos, vendedores ambulantes e tal.
Mas e onde satisfazer necessidades fisiológicas vitais como, por exemplo, excretar o que se ingeriu? Banheiro quimicos, alguém vai responder. De fato, o evento tinha banheiros químicos mas em quantidade infinitamente inferior a número de pessoas ali existentes.
O que se via de gente urinando em árvores, paredes de lojas, postes, monumentos públicos e etc dava a mostra da falta de preocupação e organização de nosso Poder Público.
E lixeiras? Nenhuminha... O lixo ea jogado todo e sem exceção no chão. Tenho dó dos parques como Luz, República, Anhangabaú e tal.
Claro que gente mal educada que joga lixo no chão mesmo quando se vê lixeira a dois passos de distância existe aos montes, como eu vi no metrô. Aliás, esse é o mesmo tipo de gente que deposita lata de cerveja nos vagões de trem. E é o mesmo tipo de gente que eu vi bebendo "vinho" Chapinha e enchendo a cara de pinga. Aliás os mesmos que depois são encontrados jogados no chão, bêbados sobre seus próprios vômitos. Afinal se eles não cuidam de si mesmos é de se esperar que tampouco vão cuidar do ambiente ao seu redor.
Aliás, por falar em bebida, é incrível como as leis nesse país são descumpridas de forma escancarada. Todos sabemos que bebidas alcóolicas não podem ser vendidas para menores de idade. Mas todo bar vende. Agora, na rua, ao céu aberto, neguinho vender "uísque", vodka e "chapinha", ao lado de policiais e para toda srte de gente- até menores - é demais da conta.
Essas notas que ponho neste blog não são apenas observações minhas e dos meus amigos que comigo estavam hoje até 03:00hs no centrão. São as mesmas que a Folha On Line também fez em sua reportagem cujo link segue abaixo:
O Poder Público deve se fazer presente com a autoridade para coibir essas práticas e dar meios para que o evento seja menos sujo.
Caso contrário, em breve, o que deveria ser algo produtivo, se tornará uma ROUBADA.

Virada Cultural

Este foi o segundo ano que fomos à VIRADA CULTURAL, evento que ocorre em São Paulo com uma série de atividades culturais que vao desde apresentações musicais até mostras de teatro e exposiões.
São 24 horas de atividades ininterruptas e é gratuito.
Nessas horas me recordo porque me orgulho de São Paulo.
O evento é multicultural e multiétnico e a segurança é muito boa. Com polícia em tudo quanto é canto eu não vi tumultos ou violência. Era possível andar numa boa com sua mulher e filhos à pé ou de biccleta. E olha que a massa de gente era impressionantemente grande.
Fiquei triste por ter perdido o show dos Velhas Virgens.
Claro que para quem tem paúra de gente e aglomerações as ruas do centro não eram recomendáveis. Para s que não veem sentido em estar no meio do "povão" menos ainda. Mas para quem gosta de diversão ao ar livre, num clima de simpatia a São Paulo, com pessoas de várias idades, circulos sociais, tribos urbanas e gostos musicais diversos o Virada cumpre o papel.
Conhecer São Paulo à noite é um caítuo à parte: partindo de preconceitos - ou fatos - ligados à violência urbana, a muitas pessoas que não conhecem lindos locais do Centro de São Paulo. Muita gente nunca andou pelo Anhangabaú ou pelo Parque da Luz. Não sabem do aquário lá existente, da diversidade de plantas e árvores, nem conhecem a Pinacoteca ou a Estação da Luz, por exemplo.
Isso é triste. Mas eventos dessa natureza dão azo a que cad vez mais o Paulistano e os turistas tenham a oportunidade de andarem livremente num clima de conciliação e, assim, quebrarem seus tabús ao conhecer essa magnífica cidade.