quinta-feira, 27 de maio de 2010

Bestialidades

O que fazemos quando nos deparamos com animais selvagens desenfrados em seus instintos ou quando encontramos com cães raivosos? Matamos.

Mas o que fazemos com seres humanos que têm a capacidade de violentar e matar a facadas uma garota de 08 anos de idade?

Os indivíduos da matéria abaixo disseram que haviam enchido a cara de alcool. Mas isso não é desculpa para algo tão bestial!

Por outro lado, e ao mesmo tempo, me questino: por que não vemos vozes se levantarem contra a venda de bebidas alcóolicas enquanto sempre há os ensandecidos que criticam o uso da maconha? A bebida alcoolica é responsável por tantas tragédias mas é tão bem aceita socialmente que por vezes me convenço de que o Brasil compactua com a violência social mas não gosta de admitir.

E, por fim, botando tudo num mesmo caldeirão, ontem a Folha On Line divulgou que até a pobre MONTEVIDÉU está à fente de São Paulo em qualidade de vida. Logo pobreza também não é desculpa para os atos violentos que vemos diariamente. Então qual é a resposta para esses absurdos: será que o inferno existe e é aqui?

Segue a matéria:

"Um jovem de 18 anos foi preso e dois adolescentes --de 16 e 15 anos-- foram apreendidos nesta terça-feira sob suspeita de estuprarem e matarem a facadas uma menina de oito anos dentro da casa dela em Osasco, na Grande São Paulo. O adolescente de 15 anos detido era irmão da criança e estava na casa no momento do crime, mas disse à polícia que estava dormindo.


De acordo com o delegado Augusto Farias, titular da Delegacia de Homicídios da cidade, o irmão e dois amigos se encontraram em um bar da região e consumiram bebida alcoólica. Os três ficaram embriagados e o irmão da vitima chegou a passar mal. Por conta disso, os amigos o levaram para a casa o colocaram no banho e, em seguida ele dormiu.

Em seguida, os suspeitos permaneceram na casa e agrediram, estupraram e mataram a facadas a menina. Após o crime, o suspeito Agnaldo Muniz Camargo ainda tomou banho na residência da vítima e trocou de roupas antes de deixar o local. O outro rapaz teria ficado na casa, de acordo com a polícia.

O crime foi denunciado pelo irmão da vítima que afirmou ter sido acordado pelo amigo que permaneceu na casa. Em depoimento à polícia, o irmão da menina afirmou ainda que o colega disse ter encontrado a criança já morta. Apesar disso, a polícia afirma que o depoimento do adolescente apresentava muitas contradições.

Por conta disso, foram colhidos materiais do irmão e dos outros dois suspeitos para análise. Enquanto isso, os três permanecem presos, sendo o maior de idade no CDP de Osasco e os dois adolescentes na Delegacia Seccional. O delegado afirmou ainda que os dois amigos do irmão incriminaram um ao outro em depoimento."
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/741048-menina-de-8-anos-e-estuprada-e-morta-dentro-de-casa-em-osasco-sp-tres-sao-detidos.shtml



terça-feira, 25 de maio de 2010

Recordações e novidades a todo momento

Sexta-feira passada, ao chegar no escritório me deparei com o pessoal comentando sobre o Pac Man no Google. Naquele dia o joguinho fazia 30 anos e o Google resolveu fazer sua homenagem disponibilizando o mesmo na tela de busca. Fez tando sucesso que continua lá, agora em novo endereço www.google.com/pacman.
Na mesma semana havia visto os iconográficos que postei aqui, e também o ISPArade, um site japones no qual você consegue ver de maneira divertida quais são os seguidores de seu Twitter. Tudo com animação e música, bem legal:

http://isparade.jp/

sábado, 22 de maio de 2010

O outro lado de Steve Jobs

Outro dia comentei com amigos que não sabia muito sobre o Mac, afinal sempre usei PC. Então passei a olhar mais de perto e descobri coisas muito interessantes, acabei comprando um. Verdade que ainda não sei usar bem, espero aprender mais e mais.

Mas o que me leva a este post não não são as funcionalidades do Mac, e sim o histórico do fundador da Apple. Sabia muito pouco sobre Steve Jobs, pelo menos passei a pensar assim ao ver este criativo iconográfico feito pela Online Schools que estava hoje no BlueBus. Como podem ver o cara nunca foi um exemplo a ser seguido, pelo menos não deveria ser pelos conceitos de nossos pais.
http://media.techeblog.com/images/stevejobsfacts.jpg


A Online Schools - http://www.onlineschools.org/ tem muitos iconográficos interessante, vale a pena olhar.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

"O NOME DA ROSA" e "THE WANDERER"

No filme baseado em livro homônimo de autoria de Umberto Ecco, o personagem de Sean Connery - Willian de Baskerville - é um monge franciscano chamado para investigar uma série de estranhos homicídios ocorridos num remoto mosteiro na Itália.

Num dado momento de um diálogo seu pupilo lhe pergunta algo assim: "Como é possível acontecer isso na casa de Deus?" e Wiilian responde algo como: "Se Deus existir, esse será o último lugar em que ele desejará morar!"

Pode não ter sido esse o texto mas é o contexto.

Por outro lado a música "The Wanderer" tem em sua letra a seguinte passagem :
"I stopped outside a church house
Where the citizens like to sit.
They say they want the kingdom
But they don't want God in it."


É isso aí! Toda semana há ao menos uma manchete sobre escândalos de sacerdotes envolvidos com abuso sexual, com uso de droga e ilicitudes em geral.

E não raramente essa "sacra"nagem é feita em plena "casa de deus"!

Vai aí mais uma manchete:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u738682.shtml

O que me deixa curioso é que a população em geral parece não dar atenção a isso: cristão continuam a frequentar as igrejas mesmo diante de tanta atrocidade. Por muito menos destruíram a "Escola Base", alguém se lembra disso?

De fato, os fiéis parecem ovelhas e talvez o sejam mesmo. Afinal quem acredita que "o Senhor é meu pastor" deve se lembrar que o pastor de um rebanho cuida desse mesmo rebanho para dele se alimentar, a ele sacrificar e dele tirar proveito. O rebanho é mercadoria e meio de subsistência do pastor, tal como são os fiéis para a igreja.

E é assim que a violência prospera...

terça-feira, 18 de maio de 2010

Afinal, quando é que se sabe que o casamento acabou?

Quem me conhece sabe que eu sou advogado. E os que não sabiam agora estão sabendo...rsrsrs

E uma das questões com as quais me deparo diuturnamente é a da separação e/ou divórcio.

Já vi de tudo: de casais recém casados querendo anular o casamento, de casais idosos reconhecendo que não se suportavam mais, de casais bem estruturados que reconheciam que o amor acabou e de pessoas que, por não aceitarem a separação, tornavam a vida do outro um inferno.

Uma coisa, contudo, ficou clara para mim após tantos anos de militância jurídica: nem sempre é fácil para quem está dentro saber que o casamento faliu! E quando isso ocorre a dor no peito, a angustia, a tristeza e a sensação vazio é de ambos e não só daquele que não tomou a iniciativa da separação.

Quando o clima está péssimo e as pessoas não mais se toleram é fácil notar que o casamento está arruinado.

O problema reside naqueles casos em que há amizade e afeto, mas não há amor conjugal. Para o casal nessas circunstâncias não fica claro se a separação é a solução, se eles estão apegados um ao outro em função do conforto e da acomodação ou do medo do recomeço ou, até mesmo, do amor fraternal que os unem.

Alguns sinais de que é hora de repensar o casamento eu aprendi a notar ao observar esses casais:
1. falta de tesão;
2. falta de dedicação de um cônjuge para o outro;
3. perda do romance;
4. sensação de dejá vu. (o casal já havia discutido a relação por conta dos itens anteriores outras vezes com sucessivas tentativas de "resgate" do casamento).

E foi isso que eu respondi para um casal que atendi esta semana, cuja esposa estava na dúvida quanto ao fato de ser ou não o momento oportuno para ela e o marido se separarem.

Será que estou certo? E caso eu não esteja, afinal, quando se sabe que o casamento acabou?


sexta-feira, 14 de maio de 2010

Reflexão, música e poesia IV

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."

Carlos Drumond de Andrade




domingo, 9 de maio de 2010

sábado, 8 de maio de 2010

Rádio X



Hoje é sábado.
Acordei há pouco, e ainda na cama de olhos entreabertos minha mão direita se dirigiu ao "liga" do rádio. Antes de tocá-lo porém, me lembrei: hoje é sábado, portanto não preciso levantar, porque então ligar o rádio? Foi aí então que voltei a pensar sobre o efeito deste aparelho em minha vida. Através dele recebo as últimas notícias, informações sobre o trânsito e sobre o clima diariamente.Tudo isso é muito importante nos dias úteis, mas e no final de semana? Acho que neste caso era o momento no qual eu apenas necessitava ouvir, agregar algo novo. Na verdade não foi o primeiro sábado de minha vida que isso ocorreu, mas foi o primeiro que parei para pensar: Será que tô viciado em rádio? Acordo com ele, tomo banho ouvindo, preparo e tomo meu café da manhã em sua companhia, entro no carro e ele me acompanha na ida e na volta do trabalho. Até me sinto íntimo dos jornalistas, porém não costumo me manifestar, sou apenas ouvinte, não escrevo nem ligo para eles. É através do rádio que sei se estou atrasado para o trabalho. Recentemente notei que estou prestando a atenção em chamadas para programas especiais de final de semana. Outro dia me vi ligando o rádio num sábado para ouvir um programa anunciado durante a semana.
Mais uma vez recomendo o rádio, e as minhas sugestões seguem abaixo, seja usando o aparelho tradicional, seja via internet ao vivo, ou ainda podcast que estão disponíveis :

CBN - 90,5 FM SP - http://cbn.globoradio.globo.com
Eldorado - 92,9 FM SP - http://www.territorioeldorado.limao.com.br
BandNews - 96,9 - http://bandnewsfm.band.com.br

Alguns que recomendo:
Trip Eldorado
Fim de expediente
Jornal da CBN
BandNews pela manhã

sexta-feira, 7 de maio de 2010




Hoje ouvi o Salomão Schvartzman em sua coluna da Band News lendo um texto de Carlos Eduardo Novaes. Ele inicia a locução falando sobre um tratado de um certo pé feminino. Como sempre gostei de pés femininos fiquei atento. Após ouvir fui atrás do texto, e graças ao Santo Google o compartilho com vocês:

Sem dinheiro trabalhei como um pé de boi, fiz meu pé de meia, tirei o pé da lama e botei o pé na estrada.Voltei com a certeza que no extremo sul do corpo feminino, nenhuma mulher chega as pés das brasileiras, é fato não raro tal fixação ,que me faz sofrer, mais do que pé de cego.Recordo de uma festa em Petrópoles, era verão , caía um daqueles pé d’água que quase nos obriga a usar pé de pato, percebi um par de pés esculturais evoluindo no salão, eles sofriam atropelados por um pé de cana, que mal se agüentava em pé, aguardei o intervalo e rápido como um busca pé tirei-a para dançar, mesmo não sendo um pé de valsa, de cara tive ímpeto de implorar dá o pé loura, mas preferi perguntar se era casada ao pé do ouvido, tinha que tomar pé da situação, ela respondeu que era solteira e isso nos deixava em pé de igualdade, emocionado passei a dizer coisas sem pé nem cabeça e creio que meti os pés pelas mãos, porque ela disse que minha conversa estava um pé no saco, por um momento perdi o pé , quando ela se afastou súbito mais recomposto fui atrás, decidido a ficar no pé dela, que me disse que precisava ir para casa, seu pai estava mal, com o pé na cova, não acreditei, ela jurou de pé junto,não resisti e declarei o meu amor aos seu pés, ela me olhou com o pé atrás, então disfarcei disse que ela não precisa levar a declaração ao pé da letra, disse que não era louco, que tinha os pés na terra e sugeri leva-la em casa, iríamos num pé e voltaríamos no outro, ela delicada pediu para eu largar de seu pé, mais insisti sem arredar o pé, se tivesse que cair cairia de pé, ela saiu apressada apertando o pé poderia alcança-la com o pé nas costas, mas preferi não assusta-la e a segui pé ante pé, ela mora numa casa antiga dessas de pé direito alto, depois que entrou toquei a campainha e como não apareceu ninguém, pensei em usar um pé de cabra, resolvi enfiar o pé na porta, ela surgiu no alto da escada numa expressão de mulher ao pé de guerra, e apontou-me o olho da rua, bati o pé, disse que não saia, que não era um pé frio, ela não poderia me tratar como um pé de chinelo e que gostaria de tê-la ao meu lado ao pé do altar, tomando pé das minhas intenções,ela sorriu e foi descendo sedutora degrau por degrau parou quase ao pé da escada, estendeu-me o pé direitopeguei-o carinhoso com as duas mãos, a quando ia começa-lo a beija-lo percebi a presença daquela micose conhecida como pé de atleta, recuei, olhei nos seus olhos observei seus pés de galinhas e sem saber o que fazer ofereci um pé de moleque, girei meus calcanhares dei no pé mais disse antes SEJA FELIZ!!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Os limites da sanidade

Há algum tempo que venho assistindo curioso a prática que se convencionou chamar de Body Modification. Essa prática - quando mais leve - chamam de Body Art e quando mais intensa ou mais radical chamam de Extreme Body Modification.

Como o próprio nome já insinua, trata-se de inserir mudanças corporais tais como tatuagens, piercings, queimaduras, alargamentos, inserções de objetos metálicos e outras coisas que podem chegar ao extremo com ampliação ou mutilação de determinadas parte do corpo.

Essa prática está presente desde sempre na humanidade e de cultura para cultura ou de civilização para civilização o que muda é a forma ou a motivação pela qual se dá a mudança corporal. Afinal, quem não conhece as mulheres girafas? Os as mulheres chinesas de pés pequenos? Quem nunca viu nossos índios com os lábios ou o narizes ampliados? Quem não vê na inserção de silicone nos seios, nos glúteos, no torax ou nos lábios uma forma atual de modificação do corpo? E a retirada de costelas para afinar a silueta?

Em que se diferenciam as mudanças estéticas que temos assistido em cirurgias plásticas ou aquilo que se praticava (e ainda se pratica) em outras culturas ditas primitivas daquilo que vemos hoje, tal como isso:

ou isso
ou isso


ou ainda isso?



Afinal, será que tudo isso é só uma questão de gosto? Será que seus adeptos são mentalmente saudáveis?

E pergunto porque, francamente não sei se toda essa bizarrice é diferente disso:
ou disso

ou disso
ou disso

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Boa sorte!

"Com sorte você atravessa o mundo, sem sorte você não atravessa a rua."
 Nelson Rodrigues