sexta-feira, 20 de maio de 2011

Desencanto


Outro dia ouvia o desabafo de alguém que vou transcrever porque concordo plenamente com ela. Se esse não era o texto, por certo era o contexto e faço dela as minhas palavras!

"É sempre desagradável quando pessoas que me têm em alta estima se sentem decepcionadas comigo.

Não que isso ocorra com frequência. Na verdade isso nem mesmo é comum, mas me recordo com certo amargor quando alguém sentiu-se assim a meu respeito muito ewmbora eu não tenha por obrigação corresponder ao que as pessoas esperam de mim.

O sentimento de decepção me parece que é algo inerente a quem se decepciona mas nunca efetivamente relacionado ao ente decepcionante. Explico: quem sente a decepção é aquele que criou expectativas sobre o outro, logo o outro não pode ser responsabilizado por isso. O outro não tem culpa se as expectativas de alguém foram além do que ele podia ou queria dar.

Nem mesmo quando o outro fomenta a expectativa legitimando, portanto, a decepção como algo objetivo e não subjetivo, é possível culpar-lhe. Afinal, se muitas vezes nos surpreendemos com nós mesmos, que dirá com o outro.

Logo, se alguém se decepcionou comigo, por certo, o problema é dele porque eu não estou obrigado a estar à altura de suas expectativas. Assim como ninguém deve atender às minhas.
Justamente por pensar assim é que não crio expectativas quanto a pessoa alguma e exatamente por isso é que não me frustro com ninguém.

Todavia, há pessoas nas quais, por algum motivo, queremos acreditar que de algum modo poderão ser mais do que são na relação que estabelecem conosco ou dar mais do que dão e mesmo diante de todos os indícios de que o tempo passado com elas é tempo perdido, insistimos na crença de que, quem sabe um dia, as coisas mudem e a relação seja, de fato, proveitosa!

Besteira pura: aprendi que daquela pessoa que menos se espera é que não vai sair nada mesmo...melhor virar a página ao insistir na futlidade."

Angel

You are my angel
Come from way above
To bring me love
Her eyes
She's on the dark side
Neutralize
Every man in sight
Love you, love you, love you ...
You are my angel
Come from way above
Love you, love you, love you ...


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Flores


Alguém já notou o signo da flor?
Para uns ela indica amor
Para outros comunga a dor
Lembra um beijo ao traidor
Além de objeto decorador
Pro ambiente agrega odor
E para homem sedutor
Seja jovem ou senhor
Ela faz o grande favor
De abrir portas e pernas com louvor
Mas um olhar elucidador
Notará que em seu esplendor
A flor é macho semeador
De pólen ao seu redor
De vida onde há secor
De sentimenos em "dó maiór"
De lascivia sem nenhum pudor
E de sorrisos em puro candor.


Derriére

Um sopro de vento frio
Contrasta com o leve calor do sol
Olho as árvores ficando nuas
E em minha taça um vinho espanhol

O tempo é bom
Rara chuva, calor ameno
Dá saudades da infância
Dos meus tempos de pequeno

É a época de outono
Inspiradora que só ela
Mais gostosa e aconchegante
Só a derriére de uma donzela.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Desejo ardente

Acordei com um desejo
Voluptuoso e pecador
Sem pudor e sem amor
Só desejo ardente a me corroer
A deixar de joelhos minha autoestima
Um desejo de satisfação carnal
Sensual, sensorial
Instigado por suas formas, seu odor
Me torno escravo do prazer
Enquanto cresce em mim esse instinto bestial
De querer te lamber, te chupar, te morder
Me arrependo de estar viciado em você
Insaciavel, é assim que eu me sinto
Toda vez que lembro do seu gosto, seu sabor
Acordei assim hoje e não sou dono de mim
Não suporto mais a sua ausência
E vou gritar para o mundo a amplos pulmões
QUERO CHOCOLATE !!!

Mendigos

Somos todos desafortunados! Gente pobre, miserável, sem futuro e sem passado. Sim, verdadeiros indigentes, desses que beiram o eirado.

Não se trata de finanças. Não falo de patrimônio porque tem mendigo na bonança andando de Aston Martin.

Me refiro ao espírito de nação da qual todos somos todos depauperados. Não ligamos uns para os outros. Basta lembrar das máximas populares criadas em terras tupiniquins: "Cada um para si e deus para todos"; "Quem pode mais chora menos"; "Em terra de cego quem tem olho é rei".

Nem pense que quem participa de coletas de cestas básicas, doações, caridades é mais agraciado porque essa solidariedade pessoal não é solidariedade social e nada resolve, só remedia. Quem dera essas pessoas afunilassem tanto esforço e disposição num sentido amplo, no nível político, que é a única forma de sanar as mazelas que vemos no nosso dia a dia.
Por exemplo, vemos as escolas públicas em estado de vergonha porque nada ensinam, ao revés disso, contrariam a cultura e nos nivelam por baixo. Mas nada fazemos porque nossos filhos, de gente de classe média e alta, estudam em escolas particulares.

Vemos os hospitais públicos levarem centenas de pessoas à morte todos os dias por não terem atendimento adequado mas nós, que nos sentimos privilegiados, nem estamos aí porque temos plano de saúde.

A segurança pública está um caco? Colocamos empresas de segurança privada ao nosso redor, blindamos nossos veículos e gastamos fortunas com seguros.

As ruas estão sujas e foda-se porque nossas casas estão limpas.

Apenas nos insurgimos quando o assunto é reforma tributária. Todos querem a dimunição de impostos como se isso ajudasse a resolver o problema da corrupção endêmica que forra o Brasil.

Não precisa diminuir impostos, basta não termos que pagar para ter aquilo para o que esses mesmos impostos deveriam bastar: educação, saúde e segurança!

Se tivessemos isso, os impostos poderiam seguir como estão e todas as classes sociais seriam beneficiadas. Mas não, pensamos apenas em nosso umbigo, umbigo de quem pode pagar pelas necessidades básicas e pau na bunda de quem não pode.

Pobre é aquele cuja única visão é a de si mesmo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mais vale um gosto a um tostão no bolso. Será?

Essa era a frase que minha mãe dizia toda vez que eu comprava roupas que, para meus padrões de "office boy", eram de valor elevado.

A frase desprezava o fato de que dinheiro não aceita desaforo.

Havia, contudo, profunda sabedoria naquelas palavras por reconhecer que dinheiro é um meio para alcançarmos um fim e não um fim em si mesmo.

Em termos profissionais, poder-se-ia dizer que a frase era uma extensão da idéia confuciana de que "aquele que faz o que gosta jamais terá trabalhado um dia sequer na vida".

Eu sempre acatei plenamente a idéia hedonista de se buscar maximizar o prazer da vida. Afinal, uma vez que ela seja feita de momentos, quanto mais prazerosos forem esses momentos, mais satisfação eu terei e mais palatável será a minha vida.

Também sempre reconheci a importância de dinheiro em nossas vidas: sem ele não podemos fazer absolutamente nada que a vida nos oferece.

Mas hedonismo e busca por dinheiro não excluem o desejo e a possibilidade efetiva de ser útil ao semelhante. 

Logo,  não é inconciliável para mim - que sou advogado - ter prazer em minha atividade profissional ao mesmo tempo em que sou útil ao meu semelhante. Claro que se eu trabalhar de graça não terei dinheiro e sem dinheiro não alcanço os meus objetivos pessoais e profissionais.

Todos precisamos ganhar dinheiro, todos precisamos pagar as contas, todos precisamos por comida em casa e todos precisamos viajar, cuidar da saúde, estudar e ser felizes.

Entre as pessoas que conheço noto que muita gente busca ser feliz e ser útil ao semelhante, como se uma coisa dependesse da outra.

É uma pena, todavia, que médicos, advogados, enfermeiros, mebros do Ministério Público, membros do Poder Judiciário, membros da Polícia, professores e outros tantos profissionais façam, exatamente, o contrário daquilo a que juraram fazer.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Saudade

Há quem goste de sentir saudade.

Eu não.

Sentir saudade é como estar preso no trabalho num dia acinzentado e chuvoso, pensando nos bons momentos que se teve naqueles dias de outono, quando o sol impera e a brisa fria prospera.

Sentir saudade é como olhar para algo belo no qual não se possa tocar.

Saudade é o reconhecimento da ausência daquilo que se teve e não se tem mais. É reconhecer o vazio antes preenchido.

A saudade é uma homenagem ao que nos faz falta.

Mas a melhor definição do que é a saudade está na imagem abaixo...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Marcha das Vagabundas

Qual a diferença entre os estudantes brasileiros e canadenses?

Sei lá...devem existir diversas, mas a que me chamou a atenção foi justamente a postura das garotas diante da frase de um policial.

O policial Michael Sanguinetti durante uma palestra sobre segurança na Escola de Direito Osgode Hall, em Toronto, assim afirmou: "Vocês sabem, eu acho que nós estamos fazendo rodeios aqui...Disseram-me que eu não deveria dizer isso, mas as mulheres devem evitar se vestir como vagabundas, para não ser tornarem vítimas (de ataques sexuais)", afirmou na ocasião aos alunos.

E que postura foi essa? Sairam às ruas em protesto denominado 'SlutWalk' (ou marcha das vagabundas) cujas manifestações foram convocadas por meio de grupos no Facebook e pelo Twitter, reunindo milhares de pessoas, muitas vestidas de maneira comportada, outras de forma provocativa.

Cerca de 3 mil pessoas participaram da primeira SlutWalk, em Toronto, no mês passado e com a repercussão dos primeiros protestos, o movimento já se espalhou para outras cidades do Canadá e para cidades de Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Grã-Bretanha, Holanda, Suécia e até mesmo da Argentina.

No último sábado, cerca de 2 mil pessoas participaram de uma SlutWalk em Boston, nos Estados Unidos, sob gritos de guerra como "Nós amamos as vagabundas" e "Jesus ama as vagabundas".

Uma marcha semelhante já foi convocada para o dia 4 de junho no centro de Londres. O site do evento já conta com 4 mil confirmações de presença na passeata.

Outros eventos semelhantes estão sendo programados para o mesmo dia em outras cidades da Inglaterra, da Escócia e do País de Gales.


Garota na Letônia

Agora, aqui no Brasil a coisa é diferente: quem não se recorda de Geisy Arruda, a moça que ganhou notoriedade por ter sido agredida por seus próprios colegas de faculdade (homens e mulheres) só pelo fato de se vestir - de forma que muitas mulheres tacharam - como "vagabunda".

E ela estava como: de saia curta!

Enquanto noutros cantos do mundo as mulheres verdadeiramente lutam contra o machismo, contra a idéia de que são elas as principais responsáveis por violação sexual de seu corpo só por usarem decotes ou roupas sensuais; contra a tentativa de impingir-lhes a pecha de "vagabunda" apenas por usarem roupas devssadoras; aqui são elas mesmas que fortalecem essa conduta machista ao aceitarem tal pecha e não notam que é contra elas mesmas que se voltam as agressões maculinas como se, por usarem roupas curtas, os homens estivessem autorizados a delas abusarem por estarem vestidas "como vagabundas".

Garotas italianas
Noutros países, sobremaneira europeus, as mulheres usam saias tão curtas em seu dia a dia que aqui em nosso país seriam tachadas de que, então?

Seja na Itália, seja na Espanha, seja na Letônia, seja na Republica Tcheca, assim como eu outros cantos da Europa: mulheres conquistaram o direito de usarem suas roupas como bem entendem sem que, por isso, sejam repudiadas ou humilhadas.

Não é preciso concordar com a roupa, não é preciso usar a roupa, não é preciso achar bonita ou elegante, apenas é preciso respeitar que cada um usa a roupa que bem lhe aprouver sem que, por isso, sejam as mulheres vitimadas por investidas nãoautorizadas contra seu corpo e sua dignidade.

Num momento tão importante para a cultura brasileira, em que as relações homoafetivas finalmente estão erigidas à quase igualdade com as heteroafetivas, merece reflexão a "Marcha das Vagabundas".  

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Cena de amor

No carro ela olhava para ele com ternura
Seu olhar era fixo naquele homem
Sim, havia admiração e amor naquele olhar
E o silêncio entre os dois, ali no interior do carro, falava alto
Era um silêncio nascido da tristeza de terem que se apartar
Afinal, aquela viagem no final de semana tinha sido um sonho e acbaria em instantes
Agora ,infelizmente, ele tinha que deixá-la em casa, para onde estavam se conduindo
Por isso ela não via a hora de morarem juntos
Assim dividiriam as mesmas coisas
Jantariam juntos compartilhando as novidades do dia
Embora fosse de 30 anos o lapso de idade entre os dois
A compreensão mútua dos sentimentos parecia nivelá-los numa só faixa etária
Aquilo era amor, sem dúvida
Enquanto tudo isso lhe passava pela cabeça o silêncio triste daquele fim de dia insistia em acompanhá-los
Quando chegaram a casa dela já era tarde e sua mãe estava lá a esperá-la na porta
Seu olhar era de censura, estavam atrasados 
A despedida cortou-lhe o coração
Se abraçaram e se beijaram enquanto sua mãe a tudo assistia impaciente
Ela não via a hora de vê-lo novamente
E foi assim que pai e filha se despediram
Ele voltaria para buscá-la em quinze dias
Prazo autoriozado pelo juiz que presidiu a separação entre ele e sua mãe.

Uma mulher gozada!

Clique aqui para ler a notícia completa
Essa talvez seja a pecha de quem conhece "Ana", uma mulher residente no Espírito Santo, de 36 anos, divorciada, mãe de 3 filhos e analista contábil que é portadora de uma patologia neurológica incomum: a compulsão orgástica!

Fruto de uma alteração química em seu córtex cerebral essa alteração a leva a uma constante busca por orgasmos que aliviem sua ansiedade.

"Ana" revelou: ‘já teve dia de eu me masturbar 47 vezes. Foi neste momento que procurei ajuda. Comecei a suspeitar que isso poderia não ser normal".

Atualmente ela toma um coquetel de ansiolíticos que consegue frear a ansiedade, levando-a a se masturbar muito menos: apenas 18 vezes por dia!

Um especialista em Neurologia Sexual que acompanha a pobre moça há três anos relatou que ela é a única brasileira diagnosticada com esta disfunção embora, acredite ele, devem existir muitas escondidas por aí.

Decidida a assegurar seu direito à masturboterapia (quem criou a nomenclatura fui eu) em horário de trabalho, nas instalações do trabalho e com os equipamentos do trabalho, Ana procurou a VARA (do trabalho) e conseguiu ser atendida em seus desígnios.

A peleja durou 02 (dois) anos mas a Vara concedeu-lhe o direito de interromper o trabalho a por 15 minutos a cada duas horas trabalhadas para que possa masturbar-se e, assim, aliviar seu martírio. Também está autorizada a utilizar o computador da empresa para acessar imagens eróticas que alimentem seu desejo.

Decisão justa e progressista. Graças a um PAI, a um FILHO e ao TRT do ESPÍRITO SANTO a moça diz AMÉM! 

Embora a questão seja triste e séria, vale descontrair um pouco com uma lista de ESI´s (equipamentos de satisfação individual) ou seja aparatos erótico-funcionais semelhantes aos EPI´s (equipamentos de proteção individual) e que poderiam ser dados para a "Ana" no final do ano, de amigo secreto, com o fito de abrandar a ansiedade no trabalho:

a) aparato vibratório para o interior da lingerie com controle remoto, discreto para ninguém notar o que ela está fazendo:
b) talheres especiais para o almoço no referitório, caso dê vontade de provar algo mais:

c) cadeira nova, para dias em que houver muito trabalho e ela não puder sair do lugar:
d) um novo pen drive:

e) um novo Squeeze, para quando ela estiver sedenta:

domingo, 8 de maio de 2011

O OXI, O CIGARRO E AS MÃES

Um derivado da cocaína mais barato e mais aterrorizador do que o crack chegou ao país e já está fazendo um belo estrago por aqui.

Estou falando da droga chamada "oxi", droga barata que é consumida e procurada por jovens e crianças de todas as classes socioeconômicas.

O nome é uma abreviação de "oxidado": trata-se de uma mistura de base livre de cocaína e combustível (como querosene ou gasolina). É semelhante ao crack por ser uma pedra branca fumada em cachimbo, que custa mais barato e mata mais rápido.

É uma droga tão forte que seu poder de dependência se mostra no primeiro uso!

Usuária de Crack ao longo de 08 anos
Causa efeitos devastadores no organismo humano: doenças no sistema renal, emagrecimento, diarreia, vômitos e até perda de dentes, por conta do processo corrosivo provocado pela presença dos combustíveis na composição do oxi.

Por outro lado, seis das maiores fabricantes de cigarro do mundo usaram ou fizeram planos de usar aditivos químicos em seus produtos para reduzir o apetite, de acordo com uma pesquisa feita por médicos da Universidade de Lausanne, na Suíça.

Os documentos citam o uso de anfetamina, efedrina, gás do riso e ácido tartárico, entre outras substâncias. Anfetamina e efedrina são conhecidos redutores de apetite. Gás do riso suprime a fome ao alterar o sabor dos alimentos, segundo os autores. Ácido tartárico reduz a fome ao ressecar a boca. A pesquisa foi publicada na última edição do "The European Journal of Public Health", editado pela Universidade de Oxford.

A prática durou pelo menos 50 anos, de 1949 a 1999, ainda de acordo com o grupo de pesquisadores. O levantamento foi feito em documentos da própria indústria do cigarro. Os papéis se tornaram públicos por conta de uma ação dos EUA na qual as empresas foram condenadas por terem omitido os males provocados pelo fumo por 40 anos.

A vantagem do supressor de apetite para a indústria é que ele amplia uma característica do cigarro que é a capacidade de reduzir a fome e deu certo: até hoje, muitas mulheres dizem que não vão parar de fumar porque engordariam. 

Sabe-se que o cigarro ajuda naturalmente a controlar o peso porque a nicotina diminui a ação da insulina, reduzindo a entrada de glicose nas células. O efeito disso é a diminuição na sensação de fome, afirma Costa e Silva. A adição do supressor de apetite potencializa essas características.

O plano de incluir aditivos que diminuem a fome, segundo os documentos, visava conquistar novos consumidores: as mulheres.

E quem educa os filhos: as mulheres! As mães são a maior influência sobre os filhos do que os pais, tanto assim que o comércio tem muito mais venda para o dia das mãe que para o dia dos pais.

Conquistando as mães a industria dos cigarros conquista os filhos.

Mas e qual a relação entre o OXI e os cigarros?

È que a nicotina vem sendo cientificamente considerada a porta de entrada para o uso de drogas ilícitas, pois, freqüentemente, os usuários de drogas como álcool, maconha e cocaína revelam ter iniciado suas experiências consumindo, antes, os cigarros.

Esta afirmação faz parte do relatório anual do Ministério da Saúde dos EUA, publicado em 1992.

Segundo o relatório, o hábito de fumar e a conseqüente dependência da nicotina geralmente se estabelecem na adolescência, ou mesmo antes, e são responsáveis por aproximar os jovens de outras drogas que causam danos à saúde.

Para comprar crack e oxi, crianças se prostituem.
Está comprovado que nas pessoas com faixa etária entre 12 e 18 anos a dependência à nicotina se instala mais fácil e fortemente, já que é nesta fase que ocorre a formação da personalidade e da consciência crítica e a construção da auto-estima. Os jovens formam suas crenças e incorporam hábitos e comportamentos da vida adulta, tornando-se, por isso mesmo, mais suscetíveis às mensagens veiculadas ao seu redor.

Esta suscetibilidade mais intensa na juventude fica evidente quando se compara, por exemplo, os dados sobre o número de fumantes no Brasil, em 1989. Na faixa etária entre 10 e 14 anos havia 370.000 fumantes enquanto que entre os jovens de 15 a 18 anos o número de fumantes era aproximadamente 600% maior, ou seja, 2.341.000 fumantes.

Hoje é dia das mães e fica um convite à reflexão para as fumantes: vale a pena alimentar aqueles que induzem e lucram com a desgraça alheia? Qual a diferença entre o traficante de OXI e aquele industrial ou comerciante de cigarros? Você vai continuar se prestando como instrumento da industria do cigarro para angariar a vida de seus filhos para o mundo das drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas? Pense nisso!


Feliz dia das mães!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ejaculação contra a Depressão


“O sêmen tem propriedades antidepressivas”
Esta é a conclusão de uma pesquisa feita pelo psicólogo Gordon G. Jr. Gallup (que é professor na Universidade Estadual de Nova York em Albany) e publicada na revista Archieves of Sexual Behavior (Arquivos do Comportamento Sexual).

O professor acompanhou 293 estudantes americanas em 2002 e concluiu que aquelas que faziam sexo sem camisinha apresentavam menores níveis de depressão do que aquelas que usavam o preservativo sempre ou geralmente e também daquelas que não faziam sexo.

Como a diferença entre quem não fazia sexo e aquelas que usavam proteção não foi significativa, atribuir a felicidade ao sexo estava excluído.

Gordon Gallup conta em entrevista à Jennifer Abbasi do Popsci veiculada nesta quinta-feira (05) que “o plasma seminal deve controlar e manipular o sistema reprodutivo feminino para trabalhar de acordo com o melhor interesse do doador, o homem”.

É possível encontrar no plasma hormônios como estrogênio, prostaglandinas e ocitocina. Os dois primeiros têm sido associados a menores níveis de depressão, enquanto a ocitocina é conhecida por hormônio do amor, por favorecer o contato social.

Ele conta ainda que em um recente estudo, não publicado, descobriu que as mulheres podem sofrer quando ficam sem sêmen.

Paz na terra aos homens de boa vontade: temos que ajudar essas mulheres e conclamo a todos os homens que façamos um mutirão de ajuda às depressivas.

Mulheres: parem de chorar e podem ir fazendo fila que tem um monte de homens bondosos por aí dispostos a ajudá-las....kkkkk

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Anos 80

Se tem algo que não é característica minha este algo é o saudosismo.

Nasci em 69 e pude atravessar muitas mudanças de costumes.

Testemunhei vários eventos políticos, várias catastrofes naturais ou não, muitas evoluções em ciência, em medicina e em toda sorte de tecnologia de modo que tenho consciência de que o mundo mudou e em vários aspectos está melhor.

Assisti desde a queda da ditadura militar no Brasil e em outros países ao renscimento da China como potência mundial; desde a extinção comercial massificada dos LP´s, das fitas K7 e do VHS ao nascimento e ocaso do CD e do DVD, hoje sustituídos (respectivamente) por cartões sd que tocam em vários formatos e pelo blue-ray; desde o nascimento do PC e do notebook até os atuais tablets, desde o uso do telex até a internet; desde as câmeras analógicas com flash portátil e descartável até as atuais digitais; desde casas sem telefone até a massificação dos celulares. E mais: vi a paulatina integração digital de tudo isso.

Eu sou da época em que enciclopédias eram vendidas de porta em porta e eram resultados de pesquisas sérias e aprofundadas a fim de que os jovens a ela tivessem acesso como mecanismo de estudo. Hoje o Google porvê tudo isso, mas de modo menos esmerado e confiável...mas acessível a todos, o que não ocorria com os compêndios.

Por outro lado, desde criança ouço música de diversas épocas e origens. Dedsde criança que sinto a música como atemporal mas como resultado da cultura de uma época. E é por isso que cada qual tem sua beleza, inclusive as que a galera curtem hoje. Basta saber o que ouvir.

Sábado, porém, estive na festa de aniversário de uma amiga em que se tocou músicas dos anos 70, 80, 90 e contemporâneas e lá eu vi a força que os anos 80 exercem sobre as pessoas.

Os convidados na faixa dos 40 anos, em média, estavam delirando com as músicas dos anos 80 porque são, justamente, aquelas em que essa galera a caminho da velhice ouvia em sua puderdade ou recém saídos dela. São músicas que acompanharam aquelas mudanças, aquelas experiências e  aqueles sonhos que são típicos dessa faixa etária e por isso ficam gravadas na lembrança de muitos trazendo-lhes o mesmo prazer de tempos atrás, como se estivessem provando novamente o sabor do frescor daquela idade.

Claro que ninguém se lembra mais das calças "bag", das "cintura alta", das "ombreiras desestrturadas", das roupas coloridíssimas "new wave", dos cortes de cabelo "poodle" e dos exageros e extravagâcias daquela época refletidos em ídolos cinematigráficos como Madonna, Cindy Lauper, B 52´s, Stallone e Arnold: tudo brega "bagarai".

Foi uma época em que os "nerds" ainda eram vitimizados e se preparavam para dar o troco. Em que Michael Jackson ainda era negro; a XUXA saía nua em revistas e filmes e não fazia tipo de boa moça; o Partido Comunista não era de direita; o Lauro Corona, o Ricky Martin e George Michael ainda eram símbolos juvenis de virilidade; Arnold Schwarzeneger ainda era um fisoculturista/ator, o Iraque era parceiro dos EUA e o Bispo Edir Macedo era visto como um enganador e oportunista que não iria a lugar algum com sua nova Igreja (a Universal do Reino de Deus).
Foi uma época que teve como ícones cinematográficos do ideal cultural de diversão, que hoje está levado ao extremo da alienação, os filmes "CURTINDO A VIDA A DOIDADO" e "BETH BALANÇO", assim como no seriado "ARMAÇÃO ILIMITADA".



Quem viveu nos anos 80 conheceu o prazer do sexo sem preservativo (camisinha era Camisa de vênus e ninguém ousava pedir em farmacias, onde o produto fica escondido e era vendido para quem tinha vida sexual promíscua) e de um bom sono em dias de verão com janelas escancaradas.

Enfim, foi uma ótima época, com músicas marcantes, bandas bem loucas e gente querendo se divertir mais e trabalhar menos, como dizia a banda DEVO: TIME OUT FOR FUN.

Nós abrimos as portas para que o ideal de entretenimento fosse levado às últimas consequências como vemos hoje....por isso fica complicado reclamar da garotada.

Afinal se os anos 80 eram tão bons e marcantes para nós graças a isso tudo, imagine para a galerinha que vive nos tempos contemporâneos fazendo uso de toda a evolução que temos deixado???

Segue aí uma música dos primórdios da música eletrônica comercial que é a cara dos anos 80: