Mostrando postagens com marcador comportamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comportamento. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 14 de março de 2012

Valores conturbados

"A unanimidade é burra", disse Nelson Rodrigues.


Dia desses eu assisti perplexo ao circo que se formou ao redor do crime ocorrido em Santo André, no qual um garoto, sem antecedentes criminais, foi acusado de fazer sua namorada e amiga de reféns por dias e, diante da total inépcia da polícia, acabar por matar a menina e ferir sua amiga. Me refiro ao caso de Lindemberg Alves, cuja condenação foi de 98 anos de reclusão.

Sem entrar no mérito da questão e sem mitigar o mal que esse rapaz propagou, é fato que estamos diante de um crime passional que jamais teria se concretizado caso a polícia tivesse o mínimo de perícia na condução da questão, agido concreta e eficazmente como se vê em outros países desenvolvidos.

Foi um crime que merecia resposta ao grupo social e à família sem perder de vistas que se o intento do acusado era mesmo o de matar ele o teria feito muito antes e, quem sabe, longe dos olhos de testemunhas, como o fazem os homicidas em crimes premeditados.

Não obstante, os meios de comunicação transmitiram à exaustão todo o julgamento do rapaz. As ruas e o fórum de Santo André ficaram totalmente lotados de gente que não tinha o que fazer, supostamente comovidos pela questão e que lutavam por sangue.

A unanimidade queria o linchamento moral do motoboy e de sua advogada...e a obteve com uma sentença indiscutivelmente desproporcional.

Dias depois ocorreu quase em silêncio o julgamento de outro crime! Comoção? Nenhuma. Rigor, nenhum. Ampla cobertura dos meios de comunicação? Zero.

Ademir Oliveira Rosário, conhecido como Maníaco da Cantareira, foi condenado nesta última terça-feira a 57 anos de prisão por homicídios qualificados e estupros contra os irmãos Francisco e Josenildo José de Olveira, respectivamente 14 e 13 anos de idade, assassinados a facadas em setembro de 2007, na Serra da Cantareira, em São Paulo

As vítimas desapareceram em setembro de 2007, na Serra da Cantareira, na capital paulista, após avisarem a mãe que iriam colher frutas em uma chácara na região. Os corpos foram encontrados três dias depois, a uma distância de 100 m um do outro. Os meninos estavam nus e tinham marcas de perfurações provocadas por objeto cortante.

A polícia localizou os corpos após três garotos denunciarem que, no mesmo dia do desaparecimento dos irmãos, um homem que fingiu estar armado ordenou que o trio o acompanhasse na mata. Os meninos disseram que o homem tentou amarrá-los em árvores, mas conseguiram fugir quando perceberam que ele não portava arma.

Um dia depois, um suspeito foi preso. Ademir Oliveira Rosário, então com 36 anos, era morador da região e cumpria pena em regime semiaberto por homicídio e atentado violento ao pudor. Ele teve permissão para deixar o presídio na sexta-feira, véspera do crime, e voltar na segunda-feira - e o fez. 

Na época, a polícia informou que ele confessou os homicídios.

Estamos nitidamente diante de uma sociedade doente, desproporcionalmente vingativa e cega, na qual a opinião pública relega um crime bárbaro e cruel e se apega a outro passional. Na qual um sujeito reincidente em práticas contra a vida e contra a moral ataca deliberadamente contra a vida e contra a sexualidade de dois adolescentes e recebe menos pena do que outro que agiu sob o efeito de seu desequilibrio emocional. Devemos rever nossos conceitos urgentemente porque estamos num país em que os valores estão de cabeça para baixo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Andrea True: atriz pornô e cantora



Quem tem mais de 35 anos, por certo já ouviu a música do clip acima. Quem tem mais de 40 anos por certo já foi aos "bailinhos" dos anos 70 e 80 e já dançou ouvindo esse hit da era disco.


Pois é...Andrea True, a loira que canta e dança a música em questão, era uma ATRIZ PORNÔ e fez filmes como Garganta Profunda, outro hit dos anos 70.

Fica até engraçado e irônico pensar em tantas festas de família animadas ao som de uma atriz pornô!

Há um "que" de profecia: nos anos 70 famílias cristãs de valores tradicionais vendo em horário nobre as novelas da Globo embaladas nas músicas (como o single N.Y. You Got Me Dancing, na novela DANCING DAYS) daquela que era uma atriz de filmes adultos, tal qual um prefácio dos tempos modernos nos quais as novelas exportam seus atores para o cinema erótico e evidenciam-se repletas de cenas de nudez, sexo e palavras de baixo calão.

Bom, na verdade, este post é só para dizer que Andrea True, aos 58 anos, morreu hoje.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Mais USP: Fernando Haddad, o Ministro da Má Educação

Coquetéis molotov deixados na reitoria da USP pelos alunos invasores

Segundo noticiado pelo UOL, o ministro Fernando Haddad (Educação) criticou a ação policial de reintegração de posse na reitoria da USP afirmando que: "Não se pode tratar a USP como se fosse a cracolândia. Nem a cracolândia como se fosse a USP", disse Haddad durante vistoria ao antigo hospital do Juqueri onde, aliás, deveria ficar internado para tratamento do que me pareceu ser um transtorno psicótico!

Afinal, o que ele queria que os policiais fizessem? Levassem bolinhos de chuva e suco de maracujá para os delinquentes que resolveram, sem nenhuma razão justa, invadir e depredar patrimônio público?

Sim, cracolândia é bem diferente da USP. Na cracolândia situam-se dependentes químicos de todas as classes sociais que ali circulam como se fossem zumbis entregues ao seu mestre e demônio que é o crack!

Para pagarem o vício vendem tudo que têm, disponibilizam seus corpos em prostituição, roubam e matam quando não morrem antes.

A cracolândia é fruto do desleixo e do descaso do poder público: é um caso de educação e de saúde pública que foi sofrendo paulatinamente aumento de proporções até chegar a ser, também, caso de polícia!

Se de um lado é verdade que usuários de crack vagam pelas ruas da chamada cracolândia sem serem incomodados pela polícia ou por agentes sanitários, de outro lado também é verdade que nesse estado de torpor induzido pelas drogas os usuários chegam à indignidade por serem escravos do vício e vítimas de um Estado ausente.

Já, na USP, vemos o inverso. O Estado presente e bem presente. Os jovens detidos por sua desordem têm acesso ao que o Estado pode lhes proporcionar de melhor: a educação de melhor qualidade do país.

Não são eles escravos de nada senão de sua própria consciência como eles próprios picharam nas paredes da reitoria.

Esses alunos são ainda mais nocivos que os viciados que vagam por aí: têm consciência e discernimento, dignidade e lucidez, conforto e liberdade mas, mesmo assim, preparam coqutéis molotov para um enfrentamento violento (sabe lá deus com quem... ), em plena época de paz e dentro de uma universidade pública!

Na cracolândia vemos escravidão. Na USP vemos libredade. Mas responsabilidade e liberdade andam juntas e é isso que esse bostas não querem!

Ao comprar suas "maconhas" estão contribuindo com o tráfico tanto quanto os zumbis da cracolândia. Exatamente por isso os estudantes são piores e merecem ser tratados com dureza.



P.S.: O vídeo acima mostra a ação da polícia e a provocação dos alunos. Assistindo até o final é possível ver uma aluna (que parece também ter trasntorno psicótico) reclamar da truculência policial que só existe na cabeça dela. E ainda é possível notar a ignorancia dessa mesma mocinha que (provavelmente querendo se dizer vítima de violência) afirma estar sendo vilentada (cujo significado remete a violência sexual).

Vergonhoso....com certeza esse ministro tosco não receberá meu voto caso concorra para a prefeitura de Sampa ano que vem.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Delinquentes mimados

São apenas delinquentes mimados

Gilberto Dimenstein
Gilberto Dimenstein
Hoje eu ouvia a BandNews FM São Paulo quando o âncora do jornal matutino, Ricardo Boechat, saiu em defesa dos baderneiros que se instalaram na reitoria da USP em Sampa. 

Embora tenha ele lembrado sutilmente dos excessos cometidos pelos estudantes detidos, afirmou ele que quando jovem fez as mesmas coisas e que isso é coisa da idade, sugerindo que as bandeiras dos anos 60 e 70, embora diferentes daquelas hasteadas pelos moleques, não eram mais ou menos valorosas.

Discordo! O que se vê hoje é pura baderna. O que se vê hoje são jovens sem sentido de cidadania, civilidade e respeito. Nem mesmo sabem o que é democracia à qual fazem referência.

São delinquentes e assim merecem ser tratados.

E já que eu fiz referência a um jornalista com o qual nãoi conocordo. Farei referência ao texto de outro que é mais sensato.

"O que estamos vendo na USP não tem nada de político ou ideológico. É apenas delinquência. Não existe nenhuma causa. Não representa nem remotamente aquela comunidade universitária.

Aquele grupo que invadiu a reitoria imagina-se acima da lei e o ataque físico que fizeram contra os jornalistas apenas reforça a visão de que ali não há valores democráticos. Não respeitaram nem mesmo uma decisão da própria assembleia dos estudantes.

O que incomoda no caso da PM do campus não é a questão da autonomia universitária - como se um posto policial ferisse a autonomia universitária - mas a vontade de que, naquele espaço, não tenha ordem.

São como adolescentes mimados que querem fazer o que bem entendem sem limites.

Autonomia universitária é uma coisa. O que eles fazem com o dinheiro do contribuinte, danificando uma propriedade pública, é outra"

Gilberto Dimenstein, 54, integra o Conselho Editorial da Folha e vive nos Estados Unidos, onde foi convidado para desenvolver em Harvard projeto de comunicação para a cidadania.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

USP x Polícia x Maconha

Eu creio piamente que o ESTADO DE DIREITO, num país democrático e civilizado, é o maior bem que uma comunidade pode dispor.

Se podemos livremente escolher nossa religião, se podemos livremente fazer manifestações, se podemos livremente exercer nossos pensamentos é porque não vivemos sob o jugo de uma ditadura.

Posso livremente falar sobre drogas, preconceito e política. Posso livremente me manifestar sobre tais pontos. Posso promover passeatas, protestos e até paralizações por conta desse tal ESTADO DE DIREITO.
Mas para cada direito está co-relacionado um dever. Para cada direito há uma contrapartida de obrigação social. E abuso de direito deve ser repudiado veeementemente sob pena de subverter-se a função sociald e cada direito outorgado.

Aqueles estudantes da USP que estão invadindo e depredando dependências físicas da universidade não podem exigir respeito porque, simplesmente, não sabem o que é respeitar.

De um lado, pela ausência da polícia nas ruas da universidade, criminosos tomam conta e não só roubam: matam e estupram!

Essa ausência se deve a uma exigência de alunos e professores que não querem a mão militar a lhes tolher direitos mas, mesmo assim, permitiu-se a presença da PM porque a insegurança, o medo e a lesão ao patrimônio e a vida dos alunos e funcionários não poderiam continuar ao "deus dará".

Cumpre perguntar: Afinal, que direitos esses alunos temiam ver tolhidos pela presença da PM?O de fumar maconha? Desde quando fumar maconha virou um direito? Será que a lei mudou e não estou sabendo? E se ainda assim fosse um direito, seria esse direito superior ao da vida em si mesma?

Noutras palavras: preferem ver o direito à vida tolhido por bandidos a perderem o "direito"de fumar um "baseado" a céu aberto....isso sim é que é respeito à vida humana, não?

Ao invadirem as dependências da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) esses alunos (com a covarde postura que lhes é peculiar) cobriram suas caras com panos. Assumiram a mesma postura dos bandidos em rebeliões.

Não têm dignidade esses merdas. Não estão lutando por algo justo. Envergonham os antigos militantes e intelectuais que lhes garantiram o direito do qual abusam nos dias de hoje: antigamente as pessoas não somente mostravam suas caras nas lutas contra o Estado mas, acima de tudo, arriscavam suas vidas para proteção de um bem maior que era a liberdade e o progresso.

E mais: colocaram blocos de concreto na rua em frente para impedir o fluxo de carros, sem ligar para o direito de ir e vir dos outros...

Faixas de pano e cartazes diziam: “Fora Rodas, Fora PM,” “Datena bandido”, “PMídia” e “Os policias não são trabalhadores, são os braços armados dos exploradores”.

Esse é o tipo de gente que compõe nossa futura classe de intelctuais: um bando de inconsequentes.

Afinal, que direito têm os baderneiros que lá estão de invadir as dependências da universidade mesmo após decisão assemblear majoritária em sentido contrário? Um grupo que não respeita a lei, que não respeita decisões majoritárias é extremista e com extremistas não se pode ter diálogo.

Exatamente por isso a PM deveria ser acionada: para garantir os direitos dos que têm direitos, ou seja, dos que querem trabalhar e estudar em paz.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Meme das maçãs

Logomarcas da APPLE ao longo dos anos


Multiplicou-se no Facebook comentários sobre as quatro maçãs que mudaram o mundo. E à partir disso um blogueiro amigo postou em seu blog o que ele entende que deveria ser a quinta maçã, ou seja, a maçã do amor.
Obra "O Padre Casado "de René Magritte

Resolvi fazer um "meme" a respeito disso, dizendo aquilo que, na minha opinião, deveria ser considerada a "quinta"maçã.

Eu já havia notado há tempos que desde os primórdios da civilização ocidental a maçã (ou "pomo", donde vem a palavra "pomar) é fruto usado para simoblizar a vida eterna, a juventude, o pecado, a arrogância, o poder, mas, acima de tudo: a tentação! Na mitologia grega, na mitologia nórdica, na mitologia judaico-cristã e nos contos de fada é possível encontrar diversas referências à maçã como peças cjaves a histórias de traição, desejo, vaidade e discórdia.

As 04 maçãs acima aludidas são:
1. a maçã de Eva e Adão: Pela mitologia judaico-cristã o mundo é o que é graças ao pecado original, o pecado de Eva e de Adão que descumpriram as ordens de deus e comeram do fruto proibido, a maçã! Esse fruto simbolizava o conhecimento e também a ordem divina, a moral, a religião. Desse rompimento do ser humano com a ordem de deus nasceu o pecado, a culpa e todas as outras mazelas que nos fazem sentir o peso na consciência mudando o mundo desde então;
2. a maçã de Newton: Também simboliza o conhecimento e a descoberta mas de natureza científica empírica, aqui identificada pelas conqueistas científicas que propiciou;
3. a maçã dos Beatles: No auge do sucesso da banda inglesa uma maçã verde passou a integrar o selo de seus albuns. Era uma referência ao pintor surrealista, René François Ghislain Magritte. No contexto do pintor ela faz referência à carga religiosa marcada pela idéia de pecado. E passa a ilustrar  a terceira mudança radical empreendia pelos Beatles como referência à criatividade musical e artística, mas principalmente porque desde essa banda o rock deixou de ser criado para dançar em dupla, com passos e tal mas para se ouvir estanque, parado;
4. a maçã da Apple: Representada graficamente como uma maçã mordida é o ícone gráfico legado por Steve Jobs. Nascido tanto da refrência à Newton (conforme ilustra a sequência de logomarcas no topo)  quanto da referência à Biblia (por isso a mordida) ela  faz alusão à capacidade de inovar e renovar idéias e negócios e de renovação/inovação dos hábitos ao nosso redor pela tecnologia.

Pois bem, para mim, a quinta maçã a mudar o mundo poderia ser creditada a "BIG APPLE"!

New York é o hoje a capital do mundo, centro cosmopolita dos EUA e do globo, ela está para os tempos modernos o que Roma significou no passado. 

E como simbolo do poder, do capitalismo imperialista, é que ela foi o centro do fatídico ataque de 11/09!

Os EUA vêm caindo vertiginosamente numa vala de dívida pública que hoje chegou a US$ 14,3 trilhões e que gerou as recentes crises econômicas de que temos conhecimento e tudo indica que o império pode ter iniciado sua jornada rumo ao fim mas, por certo, terá deixado sua cicatriz no mundo.

Eu elegeria a Big Apople como a quinta maçã seja porque é possível atribuir a ela o papel de importância máxima nos útimos 40 anos no mundo moderno seja porque seu ocaso também demandará mudanças marcantes no comportamento do mundo como o conhecemos hoje.

Menos romântico que meu amigo Flávio do ARGUTA.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

27 Club

Assim é chamado o rol de astros do rock que morreram aos 27 anos de idade e ao qual  Amy Winehouse passou a fazer parte.

Os mais conhecidos são Janis Joplin, Jimmy Hendrix, Jim Morrisson, Brian Jones e Kurt Cobain, todos morreram também aos 27 anos de idade e tornaram-se ícones mundiais por conta de seu talento musical.

No caso da mais recente diva musical, parece estar descartada a overdose como causa mortis.

De todo modo sua morte reacende a discussão sobre as vidas ceifadas precocemente pelas drogas. No mundo inteiro pessoas morrem direta ou indiretamente por conta disso: ou morrem por overdose ou morrem pelas complicações que o abuso traz para o organismo.

Além disso há, ainda, aqueles que morrem pelas mãos dos dependentes químicos ou pelas mãos da violência do tráfico.

E vale a pena indagar: existe algum debate público sobre a melhor política para se tratar a questão das drogas? Ela deve ser vista pelo prisma dos cuidados à saúde pública ou pelo prisma da segurança pública? O que fazer para conter o avanço das dorgas ou troná-las menos perigosas?

Eu acredito que é preciso primeiro contornar a desinformação: explicar para a população a diferença entre uso e vício; explicar que as drogas mais utilizadas são as lícitas (alcool, cigarro e anfetaminas encontradas nos remédios para aemagrecer) e que exatamente por terem o uso socialmente incentivado ou tolerado são as que mais causam danos; e por aí vai.

Desmistificar é preciso... 

Afinal fala-se muito das drogas ilícitas mas as mais consumidas e as portas para as ilícitas são, justamente, as lícitas com ênfase para o alcool (já notaram que todos os roqueiros mais pirados são - antes de mais nada - alcoolizados? já viram a Amy no palco sempre tomando umas biritas?)

Agora, convenhamos, será que alguém acredita possível exterminar o uso de droga, seja ela qual for? 

Timothy Leary acreditava que não e eu ouso concordar com ele.

Na verdade esse senhor que morreu de câncer de próstata aos 75 anos de idade foi o gurú do LSD nos anos 60 e, segundo dizem, usava drogas atéo final de sua vida!

E como ele há outras tantas pessoas usuárias de drogas, inclusive pesadas, que estão em avançada idade, criativos e saudáveis.

Isso deve deixar de ser um drama para a sociedade e precisamos encontrar um meio de contornar os danos causados pelas drogas. receio que tenhamos um loooongo caminho a percorrer, ainda, antes de conseguirmos um avanço nesse sentido.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Marcha das Vagabundas

Qual a diferença entre os estudantes brasileiros e canadenses?

Sei lá...devem existir diversas, mas a que me chamou a atenção foi justamente a postura das garotas diante da frase de um policial.

O policial Michael Sanguinetti durante uma palestra sobre segurança na Escola de Direito Osgode Hall, em Toronto, assim afirmou: "Vocês sabem, eu acho que nós estamos fazendo rodeios aqui...Disseram-me que eu não deveria dizer isso, mas as mulheres devem evitar se vestir como vagabundas, para não ser tornarem vítimas (de ataques sexuais)", afirmou na ocasião aos alunos.

E que postura foi essa? Sairam às ruas em protesto denominado 'SlutWalk' (ou marcha das vagabundas) cujas manifestações foram convocadas por meio de grupos no Facebook e pelo Twitter, reunindo milhares de pessoas, muitas vestidas de maneira comportada, outras de forma provocativa.

Cerca de 3 mil pessoas participaram da primeira SlutWalk, em Toronto, no mês passado e com a repercussão dos primeiros protestos, o movimento já se espalhou para outras cidades do Canadá e para cidades de Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Grã-Bretanha, Holanda, Suécia e até mesmo da Argentina.

No último sábado, cerca de 2 mil pessoas participaram de uma SlutWalk em Boston, nos Estados Unidos, sob gritos de guerra como "Nós amamos as vagabundas" e "Jesus ama as vagabundas".

Uma marcha semelhante já foi convocada para o dia 4 de junho no centro de Londres. O site do evento já conta com 4 mil confirmações de presença na passeata.

Outros eventos semelhantes estão sendo programados para o mesmo dia em outras cidades da Inglaterra, da Escócia e do País de Gales.


Garota na Letônia

Agora, aqui no Brasil a coisa é diferente: quem não se recorda de Geisy Arruda, a moça que ganhou notoriedade por ter sido agredida por seus próprios colegas de faculdade (homens e mulheres) só pelo fato de se vestir - de forma que muitas mulheres tacharam - como "vagabunda".

E ela estava como: de saia curta!

Enquanto noutros cantos do mundo as mulheres verdadeiramente lutam contra o machismo, contra a idéia de que são elas as principais responsáveis por violação sexual de seu corpo só por usarem decotes ou roupas sensuais; contra a tentativa de impingir-lhes a pecha de "vagabunda" apenas por usarem roupas devssadoras; aqui são elas mesmas que fortalecem essa conduta machista ao aceitarem tal pecha e não notam que é contra elas mesmas que se voltam as agressões maculinas como se, por usarem roupas curtas, os homens estivessem autorizados a delas abusarem por estarem vestidas "como vagabundas".

Garotas italianas
Noutros países, sobremaneira europeus, as mulheres usam saias tão curtas em seu dia a dia que aqui em nosso país seriam tachadas de que, então?

Seja na Itália, seja na Espanha, seja na Letônia, seja na Republica Tcheca, assim como eu outros cantos da Europa: mulheres conquistaram o direito de usarem suas roupas como bem entendem sem que, por isso, sejam repudiadas ou humilhadas.

Não é preciso concordar com a roupa, não é preciso usar a roupa, não é preciso achar bonita ou elegante, apenas é preciso respeitar que cada um usa a roupa que bem lhe aprouver sem que, por isso, sejam as mulheres vitimadas por investidas nãoautorizadas contra seu corpo e sua dignidade.

Num momento tão importante para a cultura brasileira, em que as relações homoafetivas finalmente estão erigidas à quase igualdade com as heteroafetivas, merece reflexão a "Marcha das Vagabundas".  

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres ....MUÇULMANAS


A moça acima chama-se Sila Sahin e é  uma atriz muçulmana de origem turca que atua na Alemanha e hoje tornou-se a primeira muçulmana a posar nua na Playboy de edição alemã, como podemos ver logo abaixo. Parace que lá no frio país germânico já mudaram o refrão da música de Carmen Miranda para "O que é que a muçulmana tem???"...rsrsrs


Por sua educação conservadora, sua família parece não aceitar essa "ousadia".

E ao ser indagada o que a levou a romper com a tradição dos seguidores do islã, Sila justificou sua atitude dizendo que cersceu oprimida e “Queria sentir-me livre”. Diz, ainda, sentir-se como “uma Che Guevara”.

Claro que o "Che" tornou-se figura inspiradora à partir da revolução cubana mas e, à par de ser um matador sangue frio que não tinha qualquer pudor em eliminar os oponentes políticos, ele terminou sua vida caçado e morto.

A menina deve ter cuidado porque esse pode ser o seu próprio fim num mundo em que muçulmanos fundamentalistas parecem ter seguidores em toda a parte dispostos a matar e a morrer pela defesa de suas crenças e pela punição dos "infiéis".


De toda sorte, muçulmanas ou não, eu sou a favor das mulheres em geral seguirem esse exemplo...rsrsrs

terça-feira, 12 de abril de 2011

Rotulando o pensamento

Quem acompanha este blog já deve ter notado que vez por outra trato de assuntos polêmicos.

São assuntos que permeiam nosso dia a dia mas que muita gente não se digna a discutir, seja porque incomodam muito, seja porque dão trabalho, seja porque não lhes afeta mesmo e por isso não merece - não opinião de muitos - qualquer reflexão (até a questão passar a lhes dizer respeito).

Ao ensejo do episódio da Geissy Arruda eu defendi o direito da mulher usar roupa curta ou decotada, em situações comuns do cotidiano, sem ser chamada de vagabunda por isso e sem ser hostilizada. Na época fui aclamado por algumas pessoas como um "liberal contrário aos bons costumes".

Quando defendi que textos "quentes" veículados na escola e que imagens contendo nudez já fazem parte de nossa cultura de modo que manifestações de moralismo me pareciam hipocrisia  num país que em que as mulheres mesmo se coisificam, em que a nudez e o sexo nas novelas é visto por todos de qualquer idade em horário nobre ou que paparica gente oportunista/golpista como celebridades, fui taxado de "libertino".

Quando defendo a postura masculina contra as constantes exigências e críticas desproporcionais das mulheres, contra a vitimização das mulher ou quando manifesto contrariedade ao endeusamento das mulheres sou chamado de "machista".

A reação é a mesma quando manifesto contrariedade à mania de algumas pessoas acreditarem que mulheres são seres inferiores e que não podem, por exemplo, exercitar cidadania ou sexualidade com a mesma desenvoltura que os homens sem serem execradas. Nesse caso sou condenado pelos meus pares por ser um "feminista".

Se mostro como o PT não presta, sou um direitista. Se jogo luzes sobre o lixo que é o PSDB, sou um petista. Se falo que o PV é imprestável, sou alienado.

Ultimamente venho expressando minha indignação com o desrespeito aos direitos fundamenatais dos homossexuais e por isso há quem me julgue um "enrrustido".

Rótulos e mais rótulos que na verdade só servem para demonstrar que as pessoas ainda se enclausuram em seus pensamentos, não se permitindo ver o mundo de maneira global e confundindo o pensamento com a pessoa que o expressa.

Ainda persiste a mania de se pensar dividindo a sociedade entre o "eu" e o "eles", nunca unificando-a no conceito de "nós".
Ser rotulado é um saco. Não ser compreendido é uma merda. Mas se for para rotular meu pensamento, prefiro que me chamem de humanista. Afinal, tudo quanto eu penso ser certo defender não está no nível sectário mas num ideal comunitário de respeito à diversidade, de respeito ao ser humano.


terça-feira, 22 de março de 2011

Chegou o fim dos tempos

Foi isso que ouvi ontem de uma pessoa! Desde moleque eu ouço isso.

Os acontecimentos contemporâneos  estão deixando as pessoas em polvorosa: os últimos terremotos e os tsunamis; os eventos revolucionários no mundo árabe; a ameaça de guerra nuclear pelo Irã e pela Coréia do Norte; as doenças; a Sandy fazendo comercial como Devassa...

As pessoas se assustam com as guerras e quando eventos naturais sucessivos são observados com maior intensidade (terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis, nevascas, tornados e etc...) começam as ondas de crises pré apocalipticas. De tempos em tempos ouve-se isso.
"Estamos próximos da terceira grande guerra", brandam uns.

Mas conflitos armados de níveis maiores ou menores sempre existiram desde que mundo é mundo. Para quem é cristão basta ler o gênesis. Idem para as catástrofes naturais.

Dizem que Atlântida existiu mesmo e que um evento natural a fez desaparecer sob as águas. Não sei se isso é verdade, mas se for, o mundo para eles acabou. Como acabou para os Maias, Incas e Astecas, sem deixar de existir para o resto de nós.

E hoje a Terra não é como foi no passado. Não tem o mesmo relevo, os mesmos gases, a mesma vida animal e nem a mesma vida vegetal. Rochas se criaram onde antes não existiam, água cobriu parte do globo terrestre antes ocupada por montanhas e áreas irrigadas são desertos. Recentemente mudou seu eixo...

Os maiores predadores eram os dinossauros, hoje são os homens.

Já andam dizendo por aí que Obama é o anticristo. Outros acham que ele é o salvador.

Já ouvi até data certa (só faltava o horário) para a água acabar no mundo.

Só não consigo entender porque tanta preocupação com o fim do mundo: não acabando meu chá de gengibre, o resto estará beleza....rsrsrs

quarta-feira, 16 de março de 2011

Mulheres x Sapatos


Hoje eu estive pensando sobre sapatos: os sapatos são itens que abundam em qualquer guarda-roupa feminino!

Se a mulher não for pobre de marré-marré-marré será possível observar dezenas deles, arrumados ou não, nos guarda-roupas femininos.

A mulher pode sair sem roupa ou sem calcinha (o que é louvável e até recomendável...rsrsrs) mas sem sapatos novos, jamais.

Eu, francamente, não consigo entender para que tantos sapatos. Se a mulher tiver 10 (o que pode ser considerado absolutamente desnecessário) já daria conta de usar um por dia sem repetir nenhum dia da semana e ainda sobrariam ao menos 03 pares para ocasiões especiais, mas quase sempre observa-se muito mais do que isso.

Tem gente que usa sapato até na praia...


Diversamente do que ocorre com as mulheres, os homens quase sempre têm até o máximo de 03 sapatos sociais para o dia a dia (diz a regra que é recomendável ter 02 pretos e 01 de tom amarronzado) e no máximo 02 descontraídos (geralmente mocassins) para eventos não formais.

Conheço homem que tem 01 para de sapato! E só usa tênis.

Homens mandam fazer sola, meia sola, salto e mandam engraxar o sapato para preservá-lo.

Mulheres, parecem querer fazer coleção de sapatos mas, curiosamente, nem se importam de ter o cuidado básico de engraxá-los e, não raramente, encontram - aquele sapatos de que gostavam tanto e que há anos não usavam -  com o couro ressecado por falta de cuidados.

Por outro lado, nunca vi um só ambientalista protestando contra o excessivo consumo de sapatos femininos. Será que é porque a maior parte dos militantes é composta de mulheres?

terça-feira, 15 de março de 2011

Na Ucrânia as mulheres são mais politizadas que no resto do mundo

O país pode ser frio, mas as pessoas são mais politizadas! Protestos e movimentos políticos não faltam.

As mulheres, especialmente, demonstram-se muito mais conscientes e militantes naquela distante terra. Pode parecer piada, gracinha, mas não é (http://www.pessoal.utfpr.edu.br/zasycki/mulheres.html). Elas saem às ruas e mandam ver nos protestos que são liderados por um movimento feminista chamado FEMEN.

Protestam contra a exploração sexual...


Se algo não vai bem nas eleições o que elas fazem? Protestam...
Protestam contra o presidente do país...


Se não querem a visita do presidente Putin ao seu país, elas protestam...


Se não estão felizes com a política Iraniana que condenou uma mulher à morte, o que elas fazem? Protestam...


Se falta água no verão ucraniano elas, mais do que depressa, protestam...


Protestam contra agripe suína...

Protestam contra a pornografia...

Protestam contra o sorteio de noivas Ucrânianas por uma rádio neozelandeza...

Solidárias aos animais, protestam contra a temporada de caça...

Protestam até mesmo para poder usar livremente as sacadas dos prédios (????)...


Protestam contra imagens degradantes de mulheres italianas...

E, para os que ficam se indagando qual seria o sacrifício que elas fazem ao tirar as roupas em protesto, eu me proponho a lembrar: imagine ficar assim nesse baita frio da Ucrânia? Nada de diminuir o esforço das meninas, por favor.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Educar

Educação é algo complicado. Em tese, pais e professores se esforçam para construirem seres humanos que individualmente e em grupo correspondam ao que deles se espera em uma dada sociedade.

Acreditamos sempre que a instrução sobre valores e princípios, o conhecimento das coisas "certas" e "erradas" da vida aliadas à educação científica garantirá a construção de melhores pessoas, gente com sucesso e por aí vai.

Mas será que essa é uma receita verdadeira?

Lendo sobre a vida de ícones das artes, da ciência, da política e até mesmo da fé noto que, não raramente, tais pessoas não foram santas, não seguiram a retidão da virtude que nos é pregada e tampouco foram seres conformados ao padrão social e comportamental que deles se esperava.

Santo Agostinho, Nietzsche, Mozart, Martin Luther King, J. F. Kennedy, Malcom X, J.K. e Simone de Beauvoir são exemplos de pessoas cujo brilhantismo seguiu junto com comportamentos que, em geral, não são compatíveis com o que deles se esperava e, nem mesmo, com o que nos educam.

Esta semana vi o filme: THE RUNNAWAYS.

Conta a história da primeira banda de punk-rock feminina criada, nos anos 70, por Joan Jett e que tinha como vocalista a linda Cherie Currie. As meninas de idade entre 15 e 16 anos, com cara de anjo e comportamento nem tanto, foram um explosivo sucesso e - mesmo aos trancos e barrancos - alçaram o estrelato e a satisfação pessoal, além de serem cultuadas e inspirarem outras diversas bandas mundo a fora. 

Deixaram um legado que nem sempre os comportados conseguem deixar.

Não se trata de questionar se a educação tradicional está certa ou errada. Tampouco se trata a estimular comportamentos transgressores, imorais, ilícitos ou subversivos.

Trata-se de constantar que merecem refelexões nossos conceitos sobre sucesso e sobre as, assim chamadas, virtudes.




quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nada de peito

A lindas irmãs gêmeas, modelos, atletas e campeãs de nado sincronizado aderiram ao implante de silicones nos seios.

Nadar, sim! Nada de peito, Não


É disso que o Brasil precisa, gente de peito....rsrsrs

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Simone de Beauvoir e Pedofilia

Simone fotografada por seu amante norteamericano
Dia desses eu vi uma mulher portando um livro "A VELHICE" e resolvi abordá-la para saber, exatamente, do que tratava a obra. Se era um romance ou uma obra acadêmica.

Ela me disse que o tal livro era uma obra da Simone de Beauvoir abordando a mudança de tratamento dispénsado pela sociedade aos anciões ao longo dos tempos até aquele momento em que o livro foi editado.

Mas o interessante foi a revelação de que a escritora, conhecida por ser filósofa existencialista, liberal, bissexual e companheira de Sartre, era - também - pedófila.

Se é verdade, ainda não sei e vou procurar saber, mas se for ficarei pasmado pela ausência de informações públicas a esse respeito.