Eu creio piamente que o ESTADO DE DIREITO, num país democrático e civilizado, é o maior bem que uma comunidade pode dispor.
Se podemos livremente escolher nossa religião, se podemos livremente fazer manifestações, se podemos livremente exercer nossos pensamentos é porque não vivemos sob o jugo de uma ditadura.
Posso livremente falar sobre drogas, preconceito e política. Posso livremente me manifestar sobre tais pontos. Posso promover passeatas, protestos e até paralizações por conta desse tal ESTADO DE DIREITO.
Mas para cada direito está co-relacionado um dever. Para cada direito há uma contrapartida de obrigação social. E abuso de direito deve ser repudiado veeementemente sob pena de subverter-se a função sociald e cada direito outorgado.
Aqueles estudantes da USP que estão invadindo e depredando dependências físicas da universidade não podem exigir respeito porque, simplesmente, não sabem o que é respeitar.
De um lado, pela ausência da polícia nas ruas da universidade, criminosos tomam conta e não só roubam: matam e estupram!
Essa ausência se deve a uma exigência de alunos e professores que não querem a mão militar a lhes tolher direitos mas, mesmo assim, permitiu-se a presença da PM porque a insegurança, o medo e a lesão ao patrimônio e a vida dos alunos e funcionários não poderiam continuar ao "deus dará".
Cumpre perguntar: Afinal, que direitos esses alunos temiam ver tolhidos pela presença da PM?O de fumar maconha? Desde quando fumar maconha virou um direito? Será que a lei mudou e não estou sabendo? E se ainda assim fosse um direito, seria esse direito superior ao da vida em si mesma?
Noutras palavras: preferem ver o direito à vida tolhido por bandidos a perderem o "direito"de fumar um "baseado" a céu aberto....isso sim é que é respeito à vida humana, não?
Ao invadirem as dependências da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) esses alunos (com a covarde postura que lhes é peculiar) cobriram suas caras com panos. Assumiram a mesma postura dos bandidos em rebeliões.
Não têm dignidade esses merdas. Não estão lutando por algo justo. Envergonham os antigos militantes e intelectuais que lhes garantiram o direito do qual abusam nos dias de hoje: antigamente as pessoas não somente mostravam suas caras nas lutas contra o Estado mas, acima de tudo, arriscavam suas vidas para proteção de um bem maior que era a liberdade e o progresso.
Não têm dignidade esses merdas. Não estão lutando por algo justo. Envergonham os antigos militantes e intelectuais que lhes garantiram o direito do qual abusam nos dias de hoje: antigamente as pessoas não somente mostravam suas caras nas lutas contra o Estado mas, acima de tudo, arriscavam suas vidas para proteção de um bem maior que era a liberdade e o progresso.
E mais: colocaram blocos de concreto na rua em frente para impedir o fluxo de
carros, sem ligar para o direito de ir e vir dos outros...
Faixas de pano e cartazes diziam: “Fora Rodas, Fora PM,” “Datena
bandido”, “PMídia” e “Os policias não são trabalhadores, são os braços
armados dos exploradores”.
Esse é o tipo de gente que compõe nossa futura classe de intelctuais: um bando de inconsequentes.
Afinal, que direito têm os baderneiros que lá estão de invadir as dependências da universidade mesmo após decisão assemblear majoritária em sentido contrário? Um grupo que não respeita a lei, que não respeita decisões majoritárias é extremista e com extremistas não se pode ter diálogo.
Exatamente por isso a PM deveria ser acionada: para garantir os direitos dos que têm direitos, ou seja, dos que querem trabalhar e estudar em paz.
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