Da vida não espero nada
Ao mesmo tempo desejo tudo
Viver já não mais basta
É preciso um viver profundo
Um viver exagerado
Extravagante e insensato
Um viver beirando a morte
Como um mergulho cego
Na imensidão do Abismo Anhumas
Abusar da própria sorte
Olhar nos olhos do medo
Viver assim até que vale
É viril mas temerário
É intenso e libertário
É sem pejo ser aprendiz
Em forjar a suprema arte
A arte de ser feliz
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