sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Santa ignorância: advogado não é doutor?!

Segundo o léxico, doutor não é forma de tratamento como, por exemplo, Vossa Excelência ou Vossa Santidade.

Doutor, do latim doctore, é aquele que recebeu o supremo grau em uma faculdade universitária (bacharel) ou que  defendeu tese em Faculdade Superior, assim chamado o curso de Doutorado. Mas pode ainda ser o título atribuído a alguém pelo reconhecimento de sua sabedoria em determinado campo dos conhecimentos humanos.

Doctore, segundo consta, é da família do adjetivo doctus (instruído, culto), o que mostra bem qual o sentido originário da nossa palavra doutor

Logo, dipensando maiores digressões sobre  porque chamamos médicos e advogados - respeitosamente - pela expressão "doutor",  pergunto eu: quem sade de Direito mais que os respectivos operadores do Direito?Para ser aadvogado é preciso ser bacharel?
 
A resposta todo mundo já sabe.


Simples assim...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Gisele vetada



O Governo pede a suspensão do comercial da HOPE veículado com a Gisele Bundchen só de roupas íntimas.

Mas também, sem cursvas, sem bunda e sem peitos, isso ofende os olhos masculinos....rsrsrs

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

José Ortega y Gasset

Certa vez li que a letra da música ALEGRIA, ALEGRIA foi composta por Caetano Veloso muito tempo antes de ser unida aos arranjos respectivos.

A letra, com cerca de 45 anos, faz alusão às pessoas alienadas daquela época, gente preocupada com as notícias das estrelas de cinema, como Brigite Bardot e Claudia Cardinale, enquanto o mundo ardia em guerra. 

Sugere a Coca-Cola como símbolo da alienação e da colonização norteamericana.

Mulheres alheias às conquistas espaciais e mais preocupadas com o casamento que seus respectivos namorados.

Pessoas "superficiais" sem vontade de ler livros ou jornais e pouco preocupadas com as notícias do mundo, fossem elas quais fossem, enquanto sonhavam no estrelato propiciado por "cantar na televisão"

Não é tudo isso que ainda vemos hoje? 

Sei lá, repentinamente lembrei da obra de José Ortega y Gasset que escreveu um texto interressante sobre a decrepitude social cujo link segue: "A Rebelião das Massas".

Segue aí a letra e o vídeo. Música ótima, adoro!



ALEGRIA, ALEGRIA

Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...

O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou...
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...
O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou...
Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Por que não, por que não...
Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou...
Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou...
Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil...
Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou...
Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Comida Mexicana ou Mexican Food?


Crema mexicana autêntica semelhante a coalhada ou ao creme azedo

Há uma tendência geral de se substituir ingredientes de pratos típicos de uma determinada cultura, por outros que estejam mais fácilmente à mão numa região diferente. Por exemplo: moqueca capixaba não leva azeite de dendê como se faz na moqueca baiana.

Outras vezes a questão é mais mercadológica: as pessoas de uma dada região não gostam de um dado tempero e o mesmo é retirado da receita ou substituído por outro. O exemplo pode ser o mesmo da moqueca baiana e da capixaba.

Se assim o é dentro de um país, imagine de um país para o outro? Somam-se a esses problemas a absoluta falta de ingredientes e, exatamente por isso, usam-se coisas parecidas para não desnaturar a receita.

Mas sempre tem aqueles que inovam...

De uns tempos para cá se tem usado cream cheese em receitas que vão desde a culinária japonesa até a mexicana.

Casas de comidas rápidas (fast food) preferem o cream cheese em seus pratos, mesmo que os mesmos não tenham qualquer ligação com a receita original porque são mais baratos e mais fáceis de se manusear e de se manter estáveis, além de terem maior durabilidade e possibiliar o acondicionamento maciço.

Na comida mexicana, por exemplo, ele foi introduzido para substituir a original "crema mexicana" um "condimento" usado no café da manhã, sobremesas e pratos salgados como os nachos, burritos, tacos e até no guacamole.

Eu que já comi comida mexicana feita por mexicanos no México e no Brasil e que também tive a oportunidade de comer "mexican fastfood"em Miami e em N.Y. posso dizer que, de fato, um elemento (crema) e outro (cream cheese) não têm semelhança senão pelo fato de comungarem a mesma origem, qua seja, a vaca!

A crema mexinaca é uma espécie de creme fraiche ou creme azedo (conhecido como sour cream) e tem consistência, sabor e técnica de preparo diferentes de um queijo cremoso (cream cheese) o qual (de invenção norte americana) também é derivado da coalhada, porém, mais firme.

Agora, o que é um creme azedo? É uma coalhada mais cremosa ( e bem mais cremosa que o cream cheese) porque ao invés de se tirar todo o soro (coalhada) se deixa um pouco dele (creme azedo). Ele pode ser obtido a partir do creme de leite ou do próprio leite já coalhado.

Se quiser usar o creme azedo na comida mexinaca, ótimo!

 Caso contrário, ok, pode usar o cream cheese e terá uma "mexican fastfood"....rsrsrsrs

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Quando o assunto é violência doméstica, ninguém quer ouvir a verdade

por Barbara Kay, do National Post (artigo publicado em 27 de fevereiro de 2008)

Em um mundo justo, a britânica Erin Prizzey, que fundou o primeiro abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica em 1971, seria uma especialista respeitada quando o assunto é violência doméstica. Mas no mundo real, infelizmente, só o nome Prizzey causa nojo por sua heresias politicamente incorretas.
O crime dela? Sendo uma humanista, ela desafiou o dogma das feministas radicais que colonizaram seus abrigos e  praticamente a expulsaram a ponta pés. O mantra ideológico destas feministas, ainda muito vivo, impõe que somente os homens são os culpados em casos de violência doméstica, enquanto mulheres são meras vítimas indefesas que podem até reagir, mas apenas em defesa própria. Mas Prizzey sabia, tanto por experiência própria (seus pais que faziam parte da alta sociedade eram mutualmente agressivos, com a mãe de Erin chegando a agredi-la) quanto pelos relatos que as mulheres que ela abrigava contava, a grande maioria dos casos de violência doméstica são recíprocos.
Colocar as mulheres como uma das responsáveis pela violência doméstica deixaram as feministas tão furiosas que fez com que Prizzey tivesse seu cachorro morto e que ameaças de morte fossem enviadas a todos os seus parentes. Mesmo assim, ela continuou sua cruzada pelos Estados Unidos para mostrar que a violência doméstica é um problema dos dois gêneros, publicando um grande número de livros e artigos sobre o tema.
Extremamente emblemática, a história de Erin Prizzey é um dos maiores exemplos da hostilidade que as pessoas que vão contra o senso comum imposto pelas feministas podem sofrer.
Outra coisa impressionante, o professor de psicologia da Univerisade de Columbia Don Dutton, é conhecido por seus pares como um especialista em violência doméstica. Ele provou, com mais e mais fatos – com sua obra mais recente sobre o assunto sendo o livro “Rethinking Domestic Violence” de 2006 – que a tendência de praticar violência contra o parceiro é bilateral e está ligado com disfunções individuais: homens e mulheres com alguma desordem de personalidade e/ou histórico de violência familiar tem chances iguais de praticarem violência, ou de procurar por parceiros violentos.
Mas toda a bagagem intelectual e os 25 anos de pesquisas neste assunto que Dutton possuí não foram suficientes para convencer os políticos que criam as leis de violência doméstica, nem sequer um deles pediu algum conselho.
Ao contrário, pseudo-ciências que absolvem mulheres com impulsos violentos, que são feitas por demanda de grupos de interesse que fazem parte do mesmo grupelho ideológico feminista, são usados para treinar a polícia, influenciar as decisões de julgamentos e ditam como assistentes sociais e empregados de abrigos para mulheres devem agir.
A mídia preguiçosa e politicamente correta espalha com afinco bobagens feitas por palpiteiros sem a mínima formação, que entopem a população com dados tendenciosos e não conectados à realidade.
Ah, os abrigos femininos! A residente do sul de Ontário Mariel Davison nos oferece uma história incrível quando uma boa ação imparcial colide com o pensamento dominante dos abrigos femininos.
Davison tem formação em psicologia. Alguns anos trás, ela se considerava uma “feminista que lutava pelos direitos iguais”, e se voluntariou para ajudar em um abrigo feminino local. Durante oito semanas de “treinamento”, Davison teve que aturar infindáveis sessões de discursos misândricos e pseudo-ciência. Isto, e a grande incongruência da “mulher sempre ser vítima” sendo que lésbicas também procuravam o abrigo – a violência doméstica entre lésbicas é um tabu entre as funcionárias do abrigo – levam a certas perguntas.
Davison pensou que sua excelente formação seria de grande ajuda, mas pelo contrário, ela era ignorada por suas colegas: “me era dito que eu tinha conhecimento demais para ser voluntária do abrigo.”
Incrédula, Davison obstinadamente questionava os supervisores do abrigo e até mesmo seus financiadores, demandando uma revisão na literatura que instruia as funcionárias, mas era simplesmente ignorada. Nada surtiu efeito.
E nada parece que vai melhorar, pelo menos se a tendência se mantiver, já que a indústria da violência doméstica é um grupinho fechado, desde os cursos de Estudos Femininos (não queria achar algum estudo feito por Prizzey ou Dutton, ou algo relacionado aos homens, porque não será encontrado nada), para abrigos femininos, o estatus da mulher, o Conselho Judicial Nacional e até a Suprema Corte do Canadá. Todos eles seguem a mesma cartilha ideológica.
Erin Prizzey e Don Dutton foram ambos palestrantes numa conferência em Sacramento, Califórnia, que foi patrocinada por um grupo independete, o Centro Nacional de Recursos da legislação sobre a violência familiar (seu lema: “Advogando por políticas baseadas em ideais não discriminatórios e em evidências”).
Prizzey afirmou para sua audiência que, quando o assunto é política de gêneros, “o Canadá é o país mais assutador do planeta”. Assutador para os homens que sofrem com a injustiça, certamente, mas não para os outros canadenses que ainda não cairam nas garras deste sistema, que ainda se mantém indiferentes a misandria dominante nas instituições que definem e moldam nossa cultura.

Quantos homens são vítima de violência doméstica?

Essa foi a pergunta que ouvi dia desses sobre as estatísticas de homens que sofrem violência por parte de suas mulheres, filhos e demais familiares.

E a resposta foi um sonoro: Não sei. Não existem estatísticas e nenhum órgão oficial se debruça sobre isso para saber.

Hoje saiu nova matéria no UOL sobre uma mulher que atropelou seu marido ao saber de um ato de infidelidade.

Fica a pergunta: homem não pode ser violento e mulher pode? A lei Maria da Penha, corretamente dura e rigorosa, não deve ser usada invertida?
 
Segue a íntegra:

Após descobrir traição, mulher atropela o marido na frente dos três filhos em Várzea Paulista (SP)

Maurício Simionato
Especial para o UOL Notícias
Em Campinas
 



Enfurecida após descobrir a traição do marido, uma dona de casa de Várzea Paulista (54 km de São Paulo) o atropelou na frente dos três filhos do casal e acabou sendo presa. O homem teve as duas pernas quebradas e está internado em um hospital de Jundiaí (58 km de São Paulo). O caso ocorreu nesta quarta-feira (21).
De acordo com o boletim de ocorrência, o atropelamento aconteceu depois que o casal discutiu em uma rua da Vila Tupi, na periferia da cidade. Antes da briga, o marido dirigia o veículo Tempra com a família dentro e o estacionou. Foi então iniciada a discussão e o casal desceu do carro. Após agredi-lo com tapas e socos, a mulher entrou novamente no veículo, desta vez no volante, e atropelou o marido.
O homem, que é soldador, não teve o nome divulgado pela polícia a pedido da família. Segundo relato de testemunhas à polícia, os filhos do casal –de 3, 5 e 11 anos– teriam entrado em estado de choque ao ver o episódio.
A Polícia Civil informou que um inquérito foi aberto para investigar o caso e a mulher será indiciada por tentativa de homicídio doloso (com intenção de matar). A dona de casa foi encaminhada para o presídio feminino de Itupeva (73 km de São Paulo).

Cinto de segurança

Só um lembrete para os mais esquecidos: No banco da frente ou no banco de trás os passageiros são iguais.

Diz o Código de Trânsito Brasileiro que (Art. 65) "É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN."


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As aves e os homens

Nesta próxima sexta-feira, dia 23/09, inicia-se a primavera.

Trata-se daquela estação do ano que parece um "renascer" das coisas ao nosso redor. As árvores mais floridas, os dias mais iluminados, os passaros mais cantarolantes do que nunca.

Sim, os pássaros! Eles andam cantando muuuuiiiiitoooo esses dias.

E por que? Porque querem copular! Eles nos agraciam (e nos turam da cama) muito cedo para buscar suas parceiras. Há mais machos que fêmeas e são elas que escolhem os marmanjos. Por isso os pobres penosos disputam, literalmente, no bico para mostrar a virilidade de candidatos a melhor gene dos futuros filhotes.

Quem canta melhor encanta melhor, já dizia Belchior!

Isso me fez lembrar que também entre nós, seres humanos, parece ser igual. Não é a toa que existe aquele ditado: não há mulher difícil, há mulher mal cantada...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Maria da Penha x Mario da Lapa

Em meio aos meus amigos e conhecidos eu pareço ser uma voz dissonante quando o assunto é a visão que tenho dos relacionamentos entre homens e  mulheres.

Primeiro porque não acredito na hegemonia masculina, não vejo as mulheres como vítimas sociais do machismo (cujo fomento e perpetuação eu credito a elas próprias) e acredito que não existe tratamento equilibrado entre homens e mulheres mas, ao revés da visão geral, em detrimento dos primeiros.

Um exemplo daquilo que gera certa exclamação por parte de meus amigos é meu entendimento de que por um lado é verdade que muitas mulheres são vítimas de violência doméstica, por outro os homens também o são. A diferença é que há preconceito contra homens "fracos"que apanham de suas mulheres ou não conseguem se desvencilhar da violência psicológica, moral e emocional que muitas se especializaram em fazer. Daí eles não reclamam e quando reclamam são vitimados por chacota e falta de amparo.

E mais: há lei protegendo as mulheres (lei Maria da Penha) mas não é aplicada paritariamente para os homens.

Ou melhor, não era...

Hoje o UOL divulgou uma decisão na qual os paradigmas jurídicos de proteção à mulher foram usados em favor de um homem que sofri violência doméstica.

A Justiça de Mato Grosso do Sul concedeu liminar contra uma mulher acusada de surrar por seguidas vezes seu ex-marido fixando o dever de afastar-se dele por uma distância mínima de 100 metros.

A decisão usou a Lei Maria da Penha de modo inverso já que por analogia caberia para proteção dos homens uma vez que perante a lei somos todos iguais.
Em primeiro grau essa medida protetiva havia sido negada por entender o julgador que não havia fundamentação legal para o pedido. Fiquei me perguntando: o que ele esperava? que existisse uma lei Mário da Lapa?

Oras, se em Minas Gerais um determinado juiz negava a aplicação da lei Maria da Penha para as mulheres sob o argumento ilógico de que já que a lei não contemplava homens e mulheres seu conteúdo era inconstitucional por ferir o princípio da equidade e foi afastado justamente porque a equidade ajusta os direitos das partes para cima e não para baixo, fica claro que seria essa mesma equidade que alargaria a extensão da lei para uso recíproco, analógico e equânime, ou seja, em casos nos quais a violência doméstica exista contra mulheres ou destas contra homens.

Foi precisamente isso que o autor da liminar usou como pressuposto de sua análise jurídica.
 
O douto desembargador que concedeu a liminar assim justificou sua decisão: “A inexistência de regra específica que preveja medida protetiva de não aproximação destinada ao resguardo dos direito dos homens (gênero masculino) não é justificativa plausível ao indeferimento de tal pleito, pois, reafirmo, o ordenamento jurídico deve ser interpretado como um todo indissociável e os conflitos de interesses resolvidos através da aplicação de princípios e da interpretação analógica de suas normas”.

Em terra de cego, quem tem um olho é rei.


domingo, 18 de setembro de 2011

Adelle: no alto de seus meros 23 anos e com muitos quilinhos a mais

Já é uma diva....


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mundos paralelos

Há quem acredite na possibilidade de se prever o futuro ou de se falar com os mortos. Há quem acredite em reencarnação e por aí vai.

Eu sou daqueles que acredita que a morte encerra a sua existência e ponto final.

Mas eu devo admitir que ainda me incomoda o fato de não saber explicar ao certo como pessoas têm visões de "espíritos" de gente com as quais nunca tiveram contato. Ou mesmo de "falar" com esses espíritos ou de saber coisas que do passado ou do futuro da vida de alguém.
Entretido com esses pensamentos, passei a tentar encontrar na física teórica a possibilidade de alguma explicação razoável.

Tem gente que acredita que estou fazendo uma miscelânia sem cabimento entre religião e física. Eu não! Eu creio que a ciência nos aproxima da verdade, do conhecimento da natureza e, por consequência, desses fenômenos que por vezes creditamos a questões religiosas.

A Navalha de Occam, por exemplo, é usada tanto por cientistas quanto por religiosos para provar seu ponto de vista e nenhum deles têm pudor na miscelânia, então porque eu teria?

Pois bem, na tentativa de entender esses fenômenos ando lendo alguma coisa na internet sobre mecânica quântica mas mais precisamente sobre:
a) buraco da minhoca;
b) teoria das cordas;
c) teoria dos Muitos Mundos;
d) interpretação de Copenhague para a física quântica e lá vamos nós...

Depois que eu me acostumar mais aos assuntos aí me aventurarei a ler algo mais profundo (já fiz o inverso e desisti).

Estudar sobre universos paralelos, viagem no tempo, desconsideração do tempo como movimento coerente, linear mas, pelo contrário, por movimentos em pulos e sobressaltos, existindo não como uma linha mas como ramos tão numerosos quanto o número de conseqüências para todas as ações que já existiram e por aí vai pode, eventualmente, explicar alguns fenômenos "espiritas" (além de destruir aquela idéia de que para cada ação corresponde uma única reação).

E penso nisso a partir de uma simples reflexão: algumas pessoas têm contato visual com gente morta, assim chamados de espíritos. 

Ora, muita gente diz que vê ou que viu, mas não são todas as pessoas que têm essa experiência. Se de um lado há quem duvide dessas experiências ou da veracidade delas, de outro lado há quem veja algo de religioso nisso.

Por outro lado, também são muitas as pessoas que têm experiências olfativas profundas como aqueles que reconhecem todas as notas de um perfume ou gustativas como aqueles que reconhecem as características e sabores de vinhos, cafés e comidas. Não passam de pessoas dotadas de sensibildiade gustativa ou olfativa além da média. 

Assim como os videntes, os experts em perfumes e vinhos são uma minoria com seus sentidos muito sensíveis e desenvolvidos que lhes permitem ver e/ou sentir aquilo que a maior parte de nós jamais terá o prazer de vivenciar. 

Mas o interessante é que ninguém duvida de um sommelier ou de um perfumista, assim como ninguém credita seus dons a uma determinada religiosidade. Mas com os médiuns, ahhhh é bem diferente.

E para tornar minha explicação mais fácil, faço aqui uma referência a uma experiência que todos nós temos: a de ver estrelas brilhando nos céus!

Oras, qualquer pessoa pode ver uma estrela brilhando no céu? Não, cegos e defeicientes visuais não conseguem ver.

Logo, sabemos que é preciso um sentido (o da visão) com acuidade suficiente para tanto.

Todavia, esse sentido nos permite ver de fato a estrela? Não, o que vemos é apenas o brilho da estrela que, inclusive, por vezes, está morta!

Isso é física! 

Sendo assim, se podemos ver o brilho de uma estrela que não mais existe sem que isso implique numa experiência religiosa, o que nos impede de ver o brilho de uma pessoa morta (e que chamamos de espírito) sem que isso seja mais do que a manifestação física da luz percebida por alguém dotado de sensibilidade visual além da média?


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"Penico" na TV

Pode não parecer mas as emissoras de televisão têm o dever de usar sua concessão (já que é um serviço público) para fins sociais e educativos.

Não é isso, contudo, que se tem visto por aí. Nem no Brasil nem fora daqui.

E cada dia mais a baixaria, a ignorância e a falta de qualidade dos programas televisivos cai mais e mais. Acompanha, talvez, o mesmo nível de seus produtores, atores, diretores e tal, me fazendo lembrar de duas frases que ouvi: "A televisão consegue gtrazer para dentro de sua casa gente que você não deixaria pisar nem mesmo em sua calçada" e "O melhor aparato que dispõe o aparelho de TV é o botão de desligar".

Por isso mesmo é que há 07 anos não vejo TV....

Mas acompanho a repercursão dos programas via internet!

É o caso do programa "Pânico na TV" que tem apelado tanto em seu "humor"que deveria ser chamado de PENICO NA TV....é muita merda e falta de respeito para se achar que aquilo é humor.

Esse programa já foi até engraçado um dia mas agora, francamente, passou dos limites.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Minha Versão do Amor

Esse é o título de um dos mais adoráveis filmes românticos que já vi nos ultimos tempos. Simplesmente genial. Boa mescla entre romance, drama e comédia.

Simples mas com personagens complexos, despretencioso mas ao mesmo tempo profundo, acima de tudo realista.

Conta com um elenco muito habilidoso e com um ator que consegue se destacar sem ser "galã". Me refiro a Paul Giamatti, um ótimo ator, desses que fazem qualquer filme valer a pena. Não foi a toa que ele ganhou um GLOBO DE OURO por sua atuação nesse papel.

Gostei e recomendo esse filme, sobretudo para aqueles que acreditam em fantasias sobre relações amorosas. Segue aí um trechimho engraçado:

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Entre irmãos

"Boa noite!

O tempo passou depressa e ainda parece que foi ontem que partilhavamos ouvir músicas juntos.

Ir na Liberdade com vc de metrô, sem a mamãe, era o máximo! Ganhar bala de côco (que vc trazia do trabalho...) tinha um sabor especial, aliás nunca mais comi uma bala gostosa daquele jeito. Assistir sessão da tarde com bolinho de chuva, fingir dormir para vc me levar no colo, ouvir histórias de terror , vestir suas camisetas, sujar e guardar de novo... bater longos e longos papos e inúmeros bons momentos. Ah! Não dá para esquecer da operação no ovo...essa vc tem que ensinar para as meninas. Enfim, ontem saí do trabalho e voltei pensando em tudo isso. Que tempo bom, né? Ficaria horas relembrando tudo isso. "Sessão nostalgia"

Antes de eu morrer (como vc diz) quero que saiba que sou muito feliz por ter vc como irmão. Tenho certeza que ainda compartilharemos muitas alegrias, risadas e conquistas.

Do fundo do meu coração, desejo que vc tenha uma vida de realizações e sucesso!

Sou grata a Deus pelos nossos caminhos terem se cruzado, tenho certeza que isso não é em vão. Lembra que vc me disse que achava o amor de irmão mais belo que o de uma  mãe???? Pois é, pensando bem acho que realmente amar um irmão é algo para poucos.

Eu te amo muito e é com emoção que termino esse e-mail.

Sinta-se abraçado, obrigada pelo respeito e companheirismo de sempre.

FELIZ ANIVERSÁRIO!!!!"

quinta-feira, 1 de setembro de 2011