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quarta-feira, 30 de maio de 2012

A causa GLBT e o indivíduo

Eu faço parte daquele grupo que apóia a conquista e o respeito aos direitos civis de homossexuais. 

Não se trata de eu ser um simpatizante de qualquer gênero. 

Se trata de simples coerência social e jurídica: se ninguém pode ser vítima de preconceito por seu sexo e sua condição, se é um dever do Estado tratar de extirpar as desigualdades sociais e promover a justiça, ora, então é preciso reconhecer que então cidadão, qualquer pessoa - independetemente de sua orientação sexual - deve ser respeitado.

Uma vez que vivemos num estado democrático de direito, numa situação em que o governo é exercido pelo povo e para o povo e todo cidadão é parte do povo, não se pode atribuir a essas pessoas deveres e negar-lhes direitos.

Quem quer casar e ser feliz, indepententemente de sua condição sexual, deve ser respeitado e franqueado o casamento seja ele hetero ou homo.

Deve ser punida severamente a violência contra pessoas de orientações sexuais diversas da dominante.

Deve ser ensinado o respeito nas escolas, nos lares e nos ambientes político-sociais, assim como é pregado o respeito à liberdade religiosa, de associação, de trabalho e etc.

Pois bem, disse tudo isso porque hoje vi uma notícia que me chamou a atenção: Léo Aquila é um desses tipos que fazem fama em programas de TV explorando sua própria figura que se propõe caricata, subversiva e, ao mesmo tempo, engajada com a causa GLBT.

Ele nasceu do sexo masculino mas revela-se homossexual.

Não é, contudo, um gay com aparência masculina como Leão Lobo, nem é um crossdresser como o Laerte, ou um simples Drag Queen como a Izabelita dos Patins!

Ele é um transexual! 

Não fez vaginoplastia como a Ariadna mas exibe implantes de silicone nos seios, transplante capilar e feminilização do rosto, adição de gordura nas nadegas, lipoaspiração e usa voz feminina.

Seria de se esperar que ele, então, se apresentasse como mulher ou, minimamente, adotasse um nome social feminino como fazem os travestis.

No caso do Léo. ao que consta, ele faz questão de ser identificado pelo gênero masculino, com seu codinome masculino e assim se apresentou, como um ser híbrido menino/menina, naquele programa A FAZENDA gerando polêmica entre os representantes da causa GLBT.

Mais curioso é que ele se refere a si mesmo no feminino: "casada", "dolorida" e assim vai.

Dizem que ele enfraquece a causa GLBT. Sei lá...desde que compreendi que cada pessoa tem sua orientação sexual e de que as pessoas são muuuuuiiiittttooooo complicadas, aprendi também que causa nenhuma pode interferir na condição do indivíduo, sob pena de tiranizá-lo com rótulos contra os quais se luta, sob pena de cercear a liberdade que tanto se reivindica nessas "causas".

Se ele quer ser identificado como homem ou como um menino/menina ou como transgênero ou como marciano o propblema é dele.

Se transformar o seu corpo masculino para uma estética mais feminina, o problema é de quem? Dele e somente dele. 

Causa nenhuma está acima disso.

O problema vai ser usar o banheiro público....Laerte que o diga.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Por um mundo melhor

Hoje o UOL noticiou que a cearense Luma Andrade será a primeira travesti do Brasil a apresentar uma tese de doutorado, segundo informa a ABGLT (Associação Brasileiras de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros). Graduada em ciências naturais pela Uece (Universidade Estadual do Ceará) e com mestrado na área do desenvolvimento do meio ambiente pela Uern (Universidade Federal do Rio Grande), agora, aos 35 anos, ela é doutoranda em educação pela UFC (Universidade Federal do Ceará).

Para obter o título de doutora, ela se inspirou na própria realidade e produziu um estudo baseado no acesso das travestis (homossexuais que se vestem como mulheres) cearenses à educação. “Pude constatar que está havendo um aumento do acesso e também da procura pela escola, mas ainda há resistências como a discriminação, bullyng e a marginalização”, afirmou ela.

Resistência, aliás, é uma palavra ou até mesmo um sentimento muito conhecido por Luma. “Desde os oito anos de idade que convivo com isso. Já cheguei a apanhar na escola e ouvir da professora que era bem feito”, contou.

Mesmo assim, ela disse que focou a atenção para os estudos e usou sua aptidão para as ciências exatas como uma aliada na conquista de amigos e de respeito dos colegas. “Eu sabia matemática e fiz com que isso me ajudasse. Passei a dar aulas para os colegas e eles passaram a ser meus amigos”, disse.

Em casa ela usou a mesma estratégia de focar a atenção para os estudos, na hora de responder os questionamentos dos pais, dois agricultores analfabetos que não a discriminavam, mas sempre perguntavam por uma namorada, principalmente no período da adolescência.

Já adulta, chegou a ir, nos primeiros dias, para o campus da Universidade Federal do Ceará, no município de Limoeiro do Norte, onde concluiu a graduação, vestida com roupas masculinas para evitar situações de preconceito e constrangimento, mas a estratégia não deu certo. No primeiro dia de aula, ela conta que foi uma chacota geral, mas, depois que resolveu usar roupas femininas, as pessoas a conheceram melhor e ela começou a ser aceita. “De início foi uma decepção, pois achava que na universidade as pessoas eram mais maduras”, disse.

Depois de formada, Luma recebeu o convite de um ex-professor da faculdade para dar aula em uma escola, mas o que parecia ser uma grande oportunidade, na verdade foi um grande teste.

“Era terrível, os dirigentes e outros professores ficavam atrás das portas assistindo à minha aula. Os alunos também ficavam rindo e muitos gritavam: gay, viado (sic), dentre outros palavrões. No fundo, eles achavam que a minha aula (de ciências naturais) ia ser uma palhaçada, mas sempre no primeiro dia, eu contava a minha história de vida e ganhava fãs e aliados. Eles também são pobres, nordestinos e sonham com dias melhores. “Além disso, sempre mantive postura, seriedade para lecionar, o que foi fundamental para adquirir o respeito de alunos e colegas”, completa.

Essa realidade chama a atenção para a diferença entre teoria e prática cristã: num país em que a maior parte das pessoas se diz cristã, seria de imaginar que a tolerância fosse a regra! 

Mas tolerância e cristianismo ou, quem sabe, tolerância e religião não combinam.

Cristãos se baseiam na bíblia para seguir sua vida e deveriam ter na figura e nas atitudes de Jesus os guias para serem melhores pessoas.

Não jogar a primeira pedra e deixar o julgamento da conduta alheia para deus, respeitar o próximo e a lei dos homens, premissas biblicas bem claras, parece que são posturas desconhecidas quando o assunto é tolerância.

Fico feliz porque alguns travestis conseguem romper com o perverso ciclo queos leva  à prostituição. Isso serve de exmplo para todos nós que buscamos um grupo social mais livre e solidário.

sábado, 12 de novembro de 2011

Costumes

Algumas curiosidades sobre costumes sexuais na Roma antiga:

POR RESPEITO, SÓ ANAL
Entre os antigos romanos, era comum que o marido evitasse fazer sexo vaginal com a sua esposa na noite de núpcias, em respeito à sua (dela) natural timidez de moça virgem. Como compensação, ele poderia sodomizá-la. Aí, tudo bem.

SÓ VESTIDA
As mulheres honestas da Roma antiga nunca tiravam toda a roupa na hora do sexo. Só as mulheres perdidas transavam sem sutiã; nas pinturas dos bordéis, as prostitutas eram representadas sempre usando essa peça.


PRA SER MACHO, É SÓ SER ATIVO
Entre os gregos e romanos, ser macho era ser ativo, independentemente do sexo do parceiro passivo. Um homem livre cometeria uma infâmia caso fosse passivo numa relação homossexual. A relação homo entre homens adultos livres não era bem vista. No entanto, as pessoas divertiam-se no teatro ou se vangloriavam na alta sociedade de relações homo entre um homem livre (sempre ativo) e um escravo ou um outro homem de condição social inferior. Aí, era considerado um “pecadilho”.

INFÂMIA ERA DAR PRAZER À MULHER
Um homem livre também cometeria uma infâmia caso se colocasse a serviço do prazer feminino.

MENINOS? PRAZER TRANQUILO
Como se sabe, era comum que homens fizessem sexo com meninos. Dizia-se que os meninos propiciavam um prazer tranqüilo, que não “agitava a alma”, enquanto a paixão por mulheres era considerada um mergulho na “escravidão”.

PAIXÃO É QUASE DOENÇA
A paixão amorosa era temida e era vergonhosa. Quando um romano se apaixonava loucamente, seus amigos e até ele mesmo consideravam que moralmente o sujeito caíra na escravidão ou perdera a cabeça por excesso de sensualidade.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As aves e os homens

Nesta próxima sexta-feira, dia 23/09, inicia-se a primavera.

Trata-se daquela estação do ano que parece um "renascer" das coisas ao nosso redor. As árvores mais floridas, os dias mais iluminados, os passaros mais cantarolantes do que nunca.

Sim, os pássaros! Eles andam cantando muuuuiiiiitoooo esses dias.

E por que? Porque querem copular! Eles nos agraciam (e nos turam da cama) muito cedo para buscar suas parceiras. Há mais machos que fêmeas e são elas que escolhem os marmanjos. Por isso os pobres penosos disputam, literalmente, no bico para mostrar a virilidade de candidatos a melhor gene dos futuros filhotes.

Quem canta melhor encanta melhor, já dizia Belchior!

Isso me fez lembrar que também entre nós, seres humanos, parece ser igual. Não é a toa que existe aquele ditado: não há mulher difícil, há mulher mal cantada...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Que pai gosta de ler aquilo?"


Essa foi a resposta do pai da Sandy após ser indagado sobre sua opinião quanto à declaração atribuída a ela pela Playboy de que "é possível ter prazer anal".

Fico me perguntando: se na opinião dele seria melhor ela mentir  e dizer que é doloroso, horrível e não há prazer algum ao se submeter a essa prática. Será que é isso que ele acredita ele ser melhor de se ouvir?

Imagino que sendo ela adulta, casada e dona da própria vida, seria de se esperar que o pai da moça soubesse que, quanto ao que ela faz ou deixa de fazer na intimidade, não há o que possa ser agradável ou desagradável aos ouvidos dele, assim como ao de qualquer outro pai.

Bom, pelo menos foi isso o que eu aprendi...