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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Irreversível


Considerado um dos filmes mais controversos e perturbadores de todos os tempos devido, principalmente a duas cenas extremamente gráficas de estupro e assassinato. Fora isso, a narrativa em ordem cronologica inversa e os ângulos e rotações que a camera faz servindo para separar cada cena, também colaboram para o desconforto dos espectadores.

Não é para qualquer um. É preciso ter estômago.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Minha Versão do Amor

Esse é o título de um dos mais adoráveis filmes românticos que já vi nos ultimos tempos. Simplesmente genial. Boa mescla entre romance, drama e comédia.

Simples mas com personagens complexos, despretencioso mas ao mesmo tempo profundo, acima de tudo realista.

Conta com um elenco muito habilidoso e com um ator que consegue se destacar sem ser "galã". Me refiro a Paul Giamatti, um ótimo ator, desses que fazem qualquer filme valer a pena. Não foi a toa que ele ganhou um GLOBO DE OURO por sua atuação nesse papel.

Gostei e recomendo esse filme, sobretudo para aqueles que acreditam em fantasias sobre relações amorosas. Segue aí um trechimho engraçado:

sábado, 4 de junho de 2011

Corações Sujos

Vez por outra eu reclamo por aqui que o Brasil tem feito produções cinematográficas bem pífias, toscas mesmo.

Mas o que me dá ânimo é que a estética do crime e da favela que parece ter tomado o lugar da poesia e da criatividade dos homens do cinema ainda consegue  ser vencida por aqueles que se esmeram por algo mais apetecível, mais interessante, mais belo e mais criativo como ESTOMAGO, TROPA DE ELITE, A MULHER INVISÍVEL, MEU NOME NÃO É JOHNY, ANTES QUE O MUNDO ACABE, O CHEIRO DO RALO, À DERIVA  e por aí vai.

Agora estamos prestes a ver um filme baseado num livro homônimo: "CORAÇÕES SUJOS".

Tenho grandes expectativas sobre esse filme porque a obra literária é muito interessante e reveladora: mostra um lado da cultura japonesa que ainda nos tempos de hoje é muito forte, assim como revela uma faceta do comportamento brasileiro (que sempre se gaba de aceitar bem os estrangeiros) que muita gente não conhece.

Espero que ele esteja a altura do livro, espero que reabra nossos caminhos para o reconhecimento internacional do cinema brasileiro e estimule os outros produtores a tocarem projetos assim, proveitosos...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Comer, rezar e amar - O FILME

Romances baseados na vida real ou meramente ficção, quantos não foram os filmes que eu vi e me emocionei. Dois me marcaram especialmente: "AMADEUS" e "O FILHO DA NOIVA".

Sucesso de vendagem a obra literária "Comer, rezar e amar" seguiu a trilha de outros tantos livros e transformou-se em filme.

Minha mulher leu o livro e gostou muito. Ontem assistimos à produção cinematografica.

Minha opinião sobre o filme: um apanhado de clichês misturados com um "q" de auto ajuda para fins emocionais.

Eu não vivi na Itália mas, por outro lado, nem vi cenas calorosas de "amassos" nas ruas (como aquelas mostradas nos filmes) nem vi homens passando a mão em mulheres (como parece ter ocorrido com a personagem sueca), nem vi gente chavencando estrangeiras (como se mostrou).

Vi, sim, cenas de grosseria explícita de homens com olhares lascivos lançados para mulheres estrangeiras mesmo quando estas estavam com seus parceiros. Mas isso é charme? É, ao menos, paquera? Se for, tudo bem...


Os amassos, como se costuma ver aqui nas ruas brasileiras me dá a impressão de serem, aqui no Brasil, mais "quentes". E de que o "dolce far niente" é maior aqui do que lá.

E se o clima de lá fosse, de fato, tão sexy, tão irresistivelmente sexual, como se faz crer no filme, as mulheres não usariam, ilesas, roupas tão curtas e devassadas como o fazem no verão. Roupas que as brasileiras jamais sonhariam usar. Aqueles micro vestidos com os quais, inclusive, andam de scooter te permitindo ver flagrantes de várias calcinhas, fariam homens correrem atrás delas (lembram da cena na fonte que mostram os italianos correndo atrás de umas garotas como se fossem um bando de tarados) mas, na verdade, eles fazem exatamente: Nada! Nenhum "fiu fiu", nenhuma gracinha. Nada.

Por outro lado, aquela história de brasileiro beijando seus "filhos" (sim, filhos homens) na boca como se fosse um costume nosso???? O que era aquilo????

E mais, o que me causou profunda estranheza foi o fato de que em tempos modernos, com as mulheres falando cada vez mais que não estão preocupadas em se casar, a questão central tenha sido "o casamento" como ponte para a "felicidade".

Sob protestos da minha mulher (que amou o livro e chorou no filme) digo francamente que na categoria "romance", eu prefiro, disparadamente, ver "SECRETÁRIA".