quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Quantos homens são vítima de violência doméstica?

Essa foi a pergunta que ouvi dia desses sobre as estatísticas de homens que sofrem violência por parte de suas mulheres, filhos e demais familiares.

E a resposta foi um sonoro: Não sei. Não existem estatísticas e nenhum órgão oficial se debruça sobre isso para saber.

Hoje saiu nova matéria no UOL sobre uma mulher que atropelou seu marido ao saber de um ato de infidelidade.

Fica a pergunta: homem não pode ser violento e mulher pode? A lei Maria da Penha, corretamente dura e rigorosa, não deve ser usada invertida?
 
Segue a íntegra:

Após descobrir traição, mulher atropela o marido na frente dos três filhos em Várzea Paulista (SP)

Maurício Simionato
Especial para o UOL Notícias
Em Campinas
 



Enfurecida após descobrir a traição do marido, uma dona de casa de Várzea Paulista (54 km de São Paulo) o atropelou na frente dos três filhos do casal e acabou sendo presa. O homem teve as duas pernas quebradas e está internado em um hospital de Jundiaí (58 km de São Paulo). O caso ocorreu nesta quarta-feira (21).
De acordo com o boletim de ocorrência, o atropelamento aconteceu depois que o casal discutiu em uma rua da Vila Tupi, na periferia da cidade. Antes da briga, o marido dirigia o veículo Tempra com a família dentro e o estacionou. Foi então iniciada a discussão e o casal desceu do carro. Após agredi-lo com tapas e socos, a mulher entrou novamente no veículo, desta vez no volante, e atropelou o marido.
O homem, que é soldador, não teve o nome divulgado pela polícia a pedido da família. Segundo relato de testemunhas à polícia, os filhos do casal –de 3, 5 e 11 anos– teriam entrado em estado de choque ao ver o episódio.
A Polícia Civil informou que um inquérito foi aberto para investigar o caso e a mulher será indiciada por tentativa de homicídio doloso (com intenção de matar). A dona de casa foi encaminhada para o presídio feminino de Itupeva (73 km de São Paulo).

2 comentários:

  1. caralho!!!!

    super válida a lei em dois sentidos, achei mto legal quando foi aplicada a um homem que apanhava. Não é exclusivo de gênero capacidade de fazer torturas fisicas e mentais.

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