Quem acompanha este blog já deve ter notado que vez por outra trato de assuntos polêmicos.
São assuntos que permeiam nosso dia a dia mas que muita gente não se digna a discutir, seja porque incomodam muito, seja porque dão trabalho, seja porque não lhes afeta mesmo e por isso não merece - não opinião de muitos - qualquer reflexão (até a questão passar a lhes dizer respeito).
Ao ensejo do episódio da Geissy Arruda eu defendi o direito da mulher usar roupa curta ou decotada, em situações comuns do cotidiano, sem ser chamada de vagabunda por isso e sem ser hostilizada. Na época fui aclamado por algumas pessoas como um "liberal contrário aos bons costumes".
Quando defendi que textos "quentes" veículados na escola e que imagens contendo nudez já fazem parte de nossa cultura de modo que manifestações de moralismo me pareciam hipocrisia num país que em que as mulheres mesmo se coisificam, em que a nudez e o sexo nas novelas é visto por todos de qualquer idade em horário nobre ou que paparica gente oportunista/golpista como celebridades, fui taxado de "libertino".
Quando defendo a postura masculina contra as constantes exigências e críticas desproporcionais das mulheres, contra a vitimização das mulher ou quando manifesto contrariedade ao endeusamento das mulheres sou chamado de "machista".
A reação é a mesma quando manifesto contrariedade à mania de algumas pessoas acreditarem que mulheres são seres inferiores e que não podem, por exemplo, exercitar cidadania ou sexualidade com a mesma desenvoltura que os homens sem serem execradas. Nesse caso sou condenado pelos meus pares por ser um "feminista".
Se mostro como o PT não presta, sou um direitista. Se jogo luzes sobre o lixo que é o PSDB, sou um petista. Se falo que o PV é imprestável, sou alienado.
Ultimamente venho expressando minha indignação com o desrespeito aos direitos fundamenatais dos homossexuais e por isso há quem me julgue um "enrrustido".
Rótulos e mais rótulos que na verdade só servem para demonstrar que as pessoas ainda se enclausuram em seus pensamentos, não se permitindo ver o mundo de maneira global e confundindo o pensamento com a pessoa que o expressa.
Ainda persiste a mania de se pensar dividindo a sociedade entre o "eu" e o "eles", nunca unificando-a no conceito de "nós".
Ser rotulado é um saco. Não ser compreendido é uma merda. Mas se for para rotular meu pensamento, prefiro que me chamem de humanista. Afinal, tudo quanto eu penso ser certo defender não está no nível sectário mas num ideal comunitário de respeito à diversidade, de respeito ao ser humano.
Os que costumam rotular os outros são aqueles que não têm coragem de assumir posições.
ResponderExcluirUm grande bj querido amigo
Sendo assim, ao menos o rótulo de "egoísta" não vão te dar.
ResponderExcluirNão que sirva de consolo, mas né...
Um beijo.
Deixe que digam, que pensem, que falem ... deixe isso para lá ...
ResponderExcluirEu estou aqui para defender o seu direito de ser um gay humanista ..
Quando somos convictos, temos opiniões e defendemos nossos pontos de vista... sempre haverá alguem que ira rotular....
ResponderExcluirMas fico tranquila quando posso chamá-lo de hetero humanista.
Bjs
Nossa, concordo com a primeira comentarista!
ResponderExcluirJá viu gente que rotula se posicionar?
Não existe.
E datalhe..geralmente esses são aqueles que andam empurrados pela massa.
Bjs, gay humanista!
(risos)