Mostrando postagens com marcador Apple. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Apple. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Uma maçã nada verde: da trilogia chato de galocha...rs

Outro dia numa conversa de mesa de bar, falando sobre a morte de Steve Jobs e da maciça tristeza mundial estampada em qualquer site, blog ou facebook, criei constrangimento ao dizer que eu ficava curioso com tanta chorumela quando parte dos lamentos vinha de pessoas que se diziam "antenadas" com movimentos de "sustentabilidade".

Todos, muito ecologicamente corretos, portando "i" qualquer coisa (iPhone, iPad, iMac e etc...).

Eu reconheço que sou chato, um estraga prazeres: para que ficar lembrando a essas pessoas que elas estão sendo incoerentes?

O mundo é incoerente, oras bolas...

Antes mesmo da Apple ser o que é hoje, havia uma legião de fãs do Steve Jobs que o consideravam um novo "Messias". Os applemaníacos de então viam na APPLE uma religão que foi turbinada pela cada vez maior massa de consumidores vorazes de Machintosh (hoje carinhosamente chamados apenas de Mac) e de artigos de convergências das midias como: IPods, IPhones, IPads e por aí vai.

A empresa do Sr. Steve tornou-se um paradigma em tecnologia digital: todas as demais companhias passaram seguir seu curso, imitam-na e tentam superá-la.

Nessa corrida de disputa tecnológica a obsolescência dos aparelhos eletrônicos está cada dia mais e mais veloz, gerando mais e mais lixo eletrônico muitas vezes não reclicável.

Qual o problema em ser um consumidor implacável ou de gerar esse consumismo desenfreado? Nenhum....desde que não sejamos hipócritas, cínicos e vazios no discurso.

Vamos deixar de perseguir empresas que usam petróleo, esqueçamos a poluição em países em desenvolvimento como o Brasil, paremos com o dia da Terra porque, de verdade, não estamos ligando para isso.

Num mundo em que as pessoas se dizem (sim, é da boca pra fora) preocupadas com questões ecológicas um fato marcante do gênio de Steve Jobs parece ser a despreocupação com o meio ambiente e reconhecê-lo como visionário eu entendo, mas tratá-lo com tanta elevação é que não.
Ou será que ele virou santo e não pode ser demonizado por coisas assim, bestas, sem importância, como a sustentabilidade, a poluição, as mazelas sociais do extrativismo de carvão e por aí vai.

Se a atividade da Apple está centratada na criação de demandas cada vez maiores por novas tecnologias que geram lixo não renovável e se ela é acusada de usar energia suja (carvão), por manter fornecedores não sustentáveis e por gerar lixo não reciclável de modo a ser alçada à empresa de tecnologia mais poluidora do planeta, isso é de menor importância, disseram alguns! Afinal ela é só mais uma a profanar o planeta... Oras, o mundo dos automóveis não é assim? O mundo da moda não é assim? O mundo da alimentação não é assim?

Esse foi o tipo de argumento que eu tive que encarar!

Um deles até falou: "Pô, cada um contribui para o mundo da sua maneira, eu, por exemplo, não jogo licxo no chão!"

Seguiram-se outros argumentos do tipo: ao Steve Jobs não poderia ser transferida a resposnabilidade administrativa e financeira porque tais questões eram decididas por outras pessoas e não por ele. 

Outros disseram, ainda, que se faz preciso apartar a pessoa de Jobs da empresa que ele criou! 

A ele caberia a parte criativa da Apple e seu reconhecimento como gênio se daria por isso. Mais tosco o argumento, impossível porque em sendo assim um fato é que muitas das invenções da Apple também não são obra da mente criativa de Steve Jobs mas de outros empregados da Apple ou mesmo de outras empresas. Isso é fato e nem mesmo ele o negava. Sua pessoa era o "porto seguro" da empresa, seu personagem era emblemático e sua presença inspiradora, essencial para acalmar consumidores e mercado de capitais. Logo, se ele não pode ser responsabilizado pela destruição, também não lhe caberia o mérito de toda a criação da Apple e, assim, a condição de gênio lhe seria demaisada.

Mas uma coisa é indiscutível: ele criou a Apple, que é consolidada hoje como a empresa mais valiosa do mundo! Isso não é pouca coisa....Seu gênio, sua criatividade, sua importância na geração de empregos e tecnologia são indiscutíveis e merecem o reconhecimento devido com o respeito a altura.

Todavia, tudo nessa vida tem dois lados e a devastação que essa grandiosidade gera é algo que merece atenção, sobretudo por aqueles "antenados"com sustentabilidade, de modo que é exagerada toda a reação à morte do homem.

Mas, voltando ao início do post, quem quer saber de coerência, não é mesmo????

Meme das maçãs

Logomarcas da APPLE ao longo dos anos


Multiplicou-se no Facebook comentários sobre as quatro maçãs que mudaram o mundo. E à partir disso um blogueiro amigo postou em seu blog o que ele entende que deveria ser a quinta maçã, ou seja, a maçã do amor.
Obra "O Padre Casado "de René Magritte

Resolvi fazer um "meme" a respeito disso, dizendo aquilo que, na minha opinião, deveria ser considerada a "quinta"maçã.

Eu já havia notado há tempos que desde os primórdios da civilização ocidental a maçã (ou "pomo", donde vem a palavra "pomar) é fruto usado para simoblizar a vida eterna, a juventude, o pecado, a arrogância, o poder, mas, acima de tudo: a tentação! Na mitologia grega, na mitologia nórdica, na mitologia judaico-cristã e nos contos de fada é possível encontrar diversas referências à maçã como peças cjaves a histórias de traição, desejo, vaidade e discórdia.

As 04 maçãs acima aludidas são:
1. a maçã de Eva e Adão: Pela mitologia judaico-cristã o mundo é o que é graças ao pecado original, o pecado de Eva e de Adão que descumpriram as ordens de deus e comeram do fruto proibido, a maçã! Esse fruto simbolizava o conhecimento e também a ordem divina, a moral, a religião. Desse rompimento do ser humano com a ordem de deus nasceu o pecado, a culpa e todas as outras mazelas que nos fazem sentir o peso na consciência mudando o mundo desde então;
2. a maçã de Newton: Também simboliza o conhecimento e a descoberta mas de natureza científica empírica, aqui identificada pelas conqueistas científicas que propiciou;
3. a maçã dos Beatles: No auge do sucesso da banda inglesa uma maçã verde passou a integrar o selo de seus albuns. Era uma referência ao pintor surrealista, René François Ghislain Magritte. No contexto do pintor ela faz referência à carga religiosa marcada pela idéia de pecado. E passa a ilustrar  a terceira mudança radical empreendia pelos Beatles como referência à criatividade musical e artística, mas principalmente porque desde essa banda o rock deixou de ser criado para dançar em dupla, com passos e tal mas para se ouvir estanque, parado;
4. a maçã da Apple: Representada graficamente como uma maçã mordida é o ícone gráfico legado por Steve Jobs. Nascido tanto da refrência à Newton (conforme ilustra a sequência de logomarcas no topo)  quanto da referência à Biblia (por isso a mordida) ela  faz alusão à capacidade de inovar e renovar idéias e negócios e de renovação/inovação dos hábitos ao nosso redor pela tecnologia.

Pois bem, para mim, a quinta maçã a mudar o mundo poderia ser creditada a "BIG APPLE"!

New York é o hoje a capital do mundo, centro cosmopolita dos EUA e do globo, ela está para os tempos modernos o que Roma significou no passado. 

E como simbolo do poder, do capitalismo imperialista, é que ela foi o centro do fatídico ataque de 11/09!

Os EUA vêm caindo vertiginosamente numa vala de dívida pública que hoje chegou a US$ 14,3 trilhões e que gerou as recentes crises econômicas de que temos conhecimento e tudo indica que o império pode ter iniciado sua jornada rumo ao fim mas, por certo, terá deixado sua cicatriz no mundo.

Eu elegeria a Big Apople como a quinta maçã seja porque é possível atribuir a ela o papel de importância máxima nos útimos 40 anos no mundo moderno seja porque seu ocaso também demandará mudanças marcantes no comportamento do mundo como o conhecemos hoje.

Menos romântico que meu amigo Flávio do ARGUTA.

sábado, 22 de maio de 2010

O outro lado de Steve Jobs

Outro dia comentei com amigos que não sabia muito sobre o Mac, afinal sempre usei PC. Então passei a olhar mais de perto e descobri coisas muito interessantes, acabei comprando um. Verdade que ainda não sei usar bem, espero aprender mais e mais.

Mas o que me leva a este post não não são as funcionalidades do Mac, e sim o histórico do fundador da Apple. Sabia muito pouco sobre Steve Jobs, pelo menos passei a pensar assim ao ver este criativo iconográfico feito pela Online Schools que estava hoje no BlueBus. Como podem ver o cara nunca foi um exemplo a ser seguido, pelo menos não deveria ser pelos conceitos de nossos pais.
http://media.techeblog.com/images/stevejobsfacts.jpg


A Online Schools - http://www.onlineschools.org/ tem muitos iconográficos interessante, vale a pena olhar.