sexta-feira, 10 de abril de 2009

São Paulo sem fumo: graças a Deus


Apoio de forma incondicional a lei anti fumo que vigorará em Sampa dentro de alguns dias.


Indebitavelmente a única providência decente do PSDB em São Paulo.


Afinal, depois de estraçalhar o Poder Judiciário, aprofundar a corrupção na polícia, analfabetizar a população que depende de escola pública, aumentar o ITBI e em cascata o valor das escrituras e dos registros imobiliários, alguém ousou fazer algo produtivo: erradicar o fumo de ambientes públicos.


Nada contra os fumantes. Mas tudo contra o hábito de fumar junto comigo em ambientes fechados, mesmo que separados por uma mísera portinhola.


Cresci em meio a pessoas que fumavam cgarros: meus pais, professores, padres e freiras.


Curiosamente, contudo, meus amigos e eu não fumamos. Na verdade há uns dois ou três gatos pingados que fumam sim, mas são nada num universo de mais de 100 amigos.


Vez por outra nos divertimos fumando narguilé ou cachimbo. Há ocasiões em que até charutos experimentamos.


Por isso volto a dizer: nada contra os fumantes.


A questão é que, do mesmo modo como restringimos o hábito de fumar cachimbo, charuto e narguilé somente entre os que gostam disso, sem estar em restaurantes, cinemas, disco, cafés e etc..., o fumante de cigarro deve ficar retrito ao íntimo do seu lar ou do lar dos que aceitam o costume. Na minha casa, por exemplo, nao se fuma cigarro.


Hoje a lei veda ao fumante de charuto ou cachmbo o exercicio desse habito em restaurantes mas o cigarro permanecia legitimado. Isso acabou e acabou tarde.

9 comentários:

  1. Marcao, como você bem sabe meu histórico de vida em relaçao ao tabaco, é parecido. A grande diferença é que meu pai, e alguns tios deixaram o vício ainda na década de 70. Uns poucos na de 80. Aliás dois casos me chamaram a atenção em relação ao fim do vício. Um é de um amigo que quando definiu que iria parar, seguir comprando o maó todas as manhas na padaria em frente a sua casa,fumava um, e jogava o restante no lixo. A dor foi no bolso e ele parou. Outro caso é do meu tio que trabalhava em banco fumava quase 3 maços por dia durante muitos anos. Minha tia, esposa dele, nunca fumou, teve um tumor maligno e faleceu. Até o dia do falecimento ele ainda fumava muito, do dia da morte dela em diante ele nunca mais fumou um cigarro sequer...

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  2. Pois é. O fumante tem todo o direito de fumar, mas deve fazê-lo só e para si ou na companhia daqueles que com ele comungam do hábito. É um direito fumar assim como é um direito dos não fumantes não receberem a fumaça de quem fuma.

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  3. Pois é ... tem duas coisas quem me incomodam bem mais do que cigarro em restaurante: perfumes fortes e peidos. Mas são difíceis de coibir, eu entendo.
    Também me incomoda muito a poluição dos rios Tietê e Pinheiros. Além do cheiro, creio que são responsáveis por boa parte das viroses e infecções aéreas que andam por aí.
    A poluição de automóveis, ônibus e caminhões, não preciso dizer, reduz o tempo médio de vida das pessoas nas grandes cidades.
    Menos, é claro, do que a mortalidade infantil e a violência urbana. Mas essas não tem cheiro, logo estão fora da discussão em pauta.
    Com o que, então, os políticos resolveram um problema grave do país e garantiram o direito do cidadão que não gosta de cheiro de cigarro de frequentar qualquer bar ou restaurante a sua escolha. Bacana isso. Poderiam aproveitar e proibir a música em locais públicos, que eu destesto. Deixo de ir a vários lugares legais por causa da música alta.

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  4. E... só para não ser mal interpretado, sou a favor da restrição ao fumo nos lugares onde os não fumantes são obrigados a conviver com fumantes, como nos escritórios, repartições públicas, hospitais, etc.

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  5. Flavio, mais do que o gosto pessoal de cada qual o problema é o respeito á saúde dos que não fumam. Há quem goste do cheiro do cachimbo ou do narguilé mas não querem se expor aos malefícios deste. Daí que o estado tem o legítimo direito de coibir a prática do fumo e eu, como fumante de cachimbo, narguilé e charuto, assino embaixo.

    Claro que ainda há muito o que se fazer por um lugar mais saudável para seviver, ao menos respeitando a saúde alheia. Carros ainda poluem, industrias também. Melhor seria que não, mas...

    O resto, como a condição do rio tietê e pinheiros, sabemos que não se trata meramente de polícticas públicas, ainda que isso seja essencial.

    Todavia melhor um passo a uma inércia total.

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  6. Estado,é com letra maiúscula para o texto acima onde constou com minúscula.

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  7. Um tanto quanto radical a sua posição, Marcão. E não é porque eu fumo... Deixei de ser uma fumante "normal" (cê vê, deixei de ser normal numa das poucas coisas normais em mim... risos!) para fumar (acredite se quiser) só cigarro de palha. É uma longa história como cheguei a esse hábito, mas posso dizer que é muito bom trocar o hábito de fumar cigarros comuns por outro tipo de "coisa" para fumar onde se pode "ritualizar" para que seja uma atitude consciente, onde você desfruta do que está fazendo, porque o ruim do cigarro comum é que você fuma e nem percebe que fumou...
    Mas quem quer fumar deveria ter seu espaço preservado.

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  8. ...e eu perguntei do Renato no comentário do post anterior e ele tá aqui.

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  9. Udi, eu também fumo. Cachimbo...mas nem por isso acho que deveria ter um espaço público para acalentar meus maus hábitos...rsrsrs

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