Mas quando começo um papo sobre bebidas com essas características logo alguém me vem com: "É, chopp é uma delícia", "Cerveja num dia quente é demais", "Quem resiste a uma caipirinha?" e por aí vai.
Até aí tudo bem! O que me irrita mesmo é quando alguém diz: "Huuuummmm adoro Prosseco" e me cita uma marca importada...
Puxa vida, gosto é gosto e respeito quem gosta. O problema é que as pessoas em geral gostam do "prosseco" porque os comerciantes locais lhes empurram esse vinho e não porque ele seja bom.
Há vida além da cerveja e da caipirinha.
Há até "prossecos" bonzinhos na Itália mas os que chegam aqui nem têm boa qualidade.
De outro lado, há muitas outras opções disponíveis e melhores que, contudo, talvez não dêem tanto retorno financeiro aos comerciantes de bebidas. Claro que não é só: a ignorância sobre a questão impede as pessoas de apurarem seu gosto e comprarem produtos melhores. Algo parecido com o que ocorreu no início dos anos 90 com o vinho branco alemão de garrafa azul Liebfraumilch...

Por aqui se aprecia muito o vinho tinto tranquilo, bebe-se pouco vinho branco e quase não se bebe espumante.
O Brasil é um dos melhores produtores de vinho espumante do mundo tendo caves como a Cave Geisse, Cave Amadeu, Chandon, Casa Valduga e outros que não fazem feio nem mesmo quando comparado aos champagnes e que são muito superiores que os "prossecos" e às "cavas" da vida. Têm preços competitivos.
Para se ter uma idéia da qualidade do que é porduzido por aqui, o espumante Cave Gesse Terroir Nature (que é brasileiro) teve premiação primeiro lugar à frente de grandes champagnes francesas, num teste cego promovido pela SBAV Brasília.
Quatro espumantes nacionais e mais quatro franceses foram degustados. E o Cave Geisse levou 75,66 pontos, à frente da Moët Chandon Imperial (2º), da Taitanger (3º), da Banaut Grand Cru (4º). Em 4º também ficou a brasileira Dal Pizzol Champenoise. Casa Valduga Extra Brut, Chandon Brut Reserva, outras nacionais, ficaram respectivamente em 5º e 6º lugares. A francesa Veuve Clicquot ficou em último. A Cave Geisse é produzida pela Vinícola Cave de Amadeu/Geisse, na região de Vinhos de Montanha de Pinto Bandeira, município de Bento Gonçalves, RS.
Para se ter uma idéia da qualidade do que é porduzido por aqui, o espumante Cave Gesse Terroir Nature (que é brasileiro) teve premiação primeiro lugar à frente de grandes champagnes francesas, num teste cego promovido pela SBAV Brasília.
Quatro espumantes nacionais e mais quatro franceses foram degustados. E o Cave Geisse levou 75,66 pontos, à frente da Moët Chandon Imperial (2º), da Taitanger (3º), da Banaut Grand Cru (4º). Em 4º também ficou a brasileira Dal Pizzol Champenoise. Casa Valduga Extra Brut, Chandon Brut Reserva, outras nacionais, ficaram respectivamente em 5º e 6º lugares. A francesa Veuve Clicquot ficou em último. A Cave Geisse é produzida pela Vinícola Cave de Amadeu/Geisse, na região de Vinhos de Montanha de Pinto Bandeira, município de Bento Gonçalves, RS.
Sugiro, a quem se interesse pela leitura, o livro "BORBULHAS" que, por certo, abrirá os horizntes de conhecimento sobre essa espécie de vinho que, assim como os tradicionais vinhos tintos tranquilos, tem variedade suficiente para serem servidos com refeições leves, com massas, com carnes, com refeições mais pesadas e até com sobremesa. Prefiro espumantes a vinhos tranquilos e acredito que muita gente iria se surpreender se conhecesse mais a respeito.
Qualquer dia desses ainda posatrei algo sobre vinhos brancos tranquilos, outra delícia de bebida para acompanhamento de pratos diversos (muito além dos peixes e das carnes brancas) e que combina muito mais com nosso clima do que a maioria dos vinhos tintos vendidos por aqui.