A população hispânica dos Estados Unidos cresceu 43% na última década, quatro vezes mais que o conjunto demográfico do país, que aumentou 9,7%, segundo os dados publicados nesta quinta-feira pelo Escritório do Censo americano.
Entre 2000 e 2010, os hispânicos aumentaram em 15,2 milhões, o que representa mais da metade dos 27,3 milhões que cresceu a população total dos EUA.
Segundo o Censo de 2010, 63% dos latinos que vivem nos EUA são de origem mexicana, um grupo que passou de 20,6 milhões de pessoas em 2000 para 31,8 milhões dez anos depois.
Os porto-riquenhos, o segundo maior grupo, cresceram 36% e passaram de 3,4 milhões para 4,6 milhões. Já a população de origem cubana aumentou 44%, chegando a 1,8 milhão em 2010.
A partir de 2000, outras três comunidades de origem hispânica ultrapassaram o 1 milhão de pessoas nos EUA: a salvadorenha (1,6 milhão), a dominicana (1,4 milhão) e a guatemalteca (1 milhão).
Na última década, a população hispânica cresceu em todo o país, mas sobretudo no sul e no centro-norte, assinalou o Escritório do Censo em comunicado. Os hispânicos do sul aumentaram 57%, enquanto no centro-norte cresceram 49%.
No ano 2000, mais da metade dos hispânicos dos EUA se concentravam em três estados: Califórnia, Texas e Flórida. No entanto, em 2010, 75% dos hispânicos viviam distribuídos nos oito estados que têm população latina superior a 1 milhão: Califórnia, Texas, Flórida, Nova York, Illinois, Arizona, Nova Jersey e Colorado.
Na última década, os hispânicos passaram a representar a maioria da população em 82 dos 3.143 condados do país. Os condados com maior proporção de hispânicos são os dos estados que fazem fronteira com o México: Texas, Novo México, Arizona e Califórnia.
Não é à toa que tanto em Nova York quanto em Miami (nessa principalmente) é possível se comunicar em espanhol com tranquilidade. Parece uma segunda língua por lá (e o português também já está bem comum).
Por outro lado, os brasileiros são os latino-americanos que mais viajam aos EUA a turismo.
Segundo um analista em turismo nos EUA, 500 mil brasileiros visitaram o país em 2008, número que caiu em relação a outros anos. Ainda assim, a comparação com a Argentina, segunda no ranking, mostra que o Brasil lidera com folga a lista.
O especialista falou sobre a situação do turismo numa entrevista coletiva na International Pow Wow, a maior feira internacional do setor, que acontece em Miami Beach e conta com a participação de representantes de mais de 70 países.
Em média, os turistas brasileiros gastam aproximadamente US$ 5 mil por pessoa e são os que mais tempo passam nos EUA - duas semanas, geralmente -, de acordo com dados da indústria.
A Argentina é outro mercado importante para o turismo americano, ao passo que a Colômbia está prestes a entrar para o clube de países latino-americanos com grande potencial, afirmou Dow, que não deu mais detalhes a respeito.
Além disso, o especialista disse que, de modo geral, a América Latina tem grande potencial para o mercado e que seu objetivo é atrair um maior número de visitantes. "Toda a zona latino-americana tem grande potencial e os turistas adoram vir a Miami, Los Angeles, Nova York, Las Vegas, Texas.
Portanto, é uma grande associação, e o que é mais importante: os viajantes da América Latina gastam mais que os demais turistas, com exceção da China, porque eles gostam de vir para fazer compras", disse.
Tudo isso demonstra a grande dependência que o EUA tem em relação aos latinos, sobretudo em relação aos brasileiros!
Não é a toa que a tolerância com os ilegais (totalmente conhecidos e absolutamente tolerados) é gigantesca no país da Coca-Cola.
Não é à toa também que um dos maiores artistas pop que o Brasil já teve - Romero Britto - é tão expressivo naquelas bandas.
Suas obras estão espalhadas por Miami e pelo resto do país, de forma tão grandiosa e portentosa que dá orgulho de ver sua saga e seu brilho representando nossa bandeira verde e amarela.
E para os críticos da obra e da pessoa de Romero Britto, que entendem nele uma figura muito mais comercial do que artística, quero lembrar que não foram poucos os artistas plásticos que, como ele, sofreram do mesmo preconceito, tendo lugar de destaque: Picasso e Dalí.
Mas o que mais me impressionam é que os maiores críticos dele são os brasileiros!
Gente que parece não saber que a chamada POP ART (movimento que reconhecia o ocaso da arte tradicional e que propunha levar a arte para o universo popular e para o consumo das massas) teve como um dos seus grandes nomes o norte-amaericano Andy Warhol, bastante cultuado em terras tupiniquins.
É a síndrome de baixa autoestima que afeta os brasileiros e nos faz sermos como a "Maria Vai Com As Outras", aceitando tudo que vem de fora e negando o valor do que temos por aqui.
Algo como esse SLUT WALK que ocorrerá no dia 04 próximo-fuctura na Paulista: ninguém por aqui se mexeu para fazer um movimento assim quando humilharam a Geissy Arruda (sorte dela, porque assim ganhou uma boa grana) mas depois que fizeram o movimento no Canadá e no mundo os hipócritas descoladinhos resolveram pagar de conscientes e foram imitar o movimento internacional. Mais "fake" impossível...
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