segunda-feira, 26 de março de 2012

Aberração

Encerra-me por dentro
Enclausure meu corpo
Torne-me um detento
Faça-me um morto

Se isso te faz feliz
Se isso te satisfaz
Se isso te glorifica
Se assim se sente capaz

Mas nada muda o fato
De que és aquilo que sabes
Uma aberração imbecil
Que anda portando um sabre

Criatura bestial
Pestilento e pobre bastardo
De ínfima estatura moral
Imundo reprentante do Estado

Sua pena foi lançada
No dia de seu nascimento
A certeza de que no fundo és nada
É seu impiedoso sofrimento

4 comentários:

  1. Que contrastes, falando de beleza no post anterior e agora esse terrivelmente belo poema.

    Parabens

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  2. Muito bom, garoto. Lá a prosa, cá a poesia.

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  3. Muito bem dito e lindamente poetado! Parabéns!

    abraços
    Anne

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  4. Oooops, é o sono... Esqueci de me identificar... Sou do http://anne-lifeliving.blogspot.com

    Sinta-se a vontade de passear por lá :-)
    abraço
    Anne

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