Encerra-me por dentro
Enclausure meu corpo
Torne-me um detento
Faça-me um morto
Se isso te faz feliz
Se isso te satisfaz
Se isso te glorifica
Se assim se sente capaz
Mas nada muda o fato
De que és aquilo que sabes
Uma aberração imbecil
Que anda portando um sabre
Criatura bestial
Pestilento e pobre bastardo
De ínfima estatura moral
Imundo reprentante do Estado
Sua pena foi lançada
No dia de seu nascimento
A certeza de que no fundo és nada
É seu impiedoso sofrimento
Que contrastes, falando de beleza no post anterior e agora esse terrivelmente belo poema.
ResponderExcluirParabens
Muito bom, garoto. Lá a prosa, cá a poesia.
ResponderExcluirMuito bem dito e lindamente poetado! Parabéns!
ResponderExcluirabraços
Anne
Oooops, é o sono... Esqueci de me identificar... Sou do http://anne-lifeliving.blogspot.com
ResponderExcluirSinta-se a vontade de passear por lá :-)
abraço
Anne