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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vergonhoso

Eu tenho vergonha de alguns fatos em que se veem envolvidos aqueles profissioinais que representam o Estado e que deveriam ter uma conduta excelente e ilibada.

Digo isso porque hoje li a seguinte reportagem:

"A Corregedoria Geral do Ministério Público Estadual decidiu aplicar uma pena de suspensão de 22 dias ao promotor Eliseu José Berardo Gonçalves, de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). Ele é acusado por Suzane von Richthofen, 25, condenada por matar os pais em 2002, de tentar seduzi-la dentro da Promotoria. Berardo nega a acusação.
...
Segundo a jovem relatou a uma juíza, o promotor teria se oferecido para ajudá-la e até teria colocado uma música romântica quando ela foi ao gabinete dele, em 2007, depor sobre supostos maus-tratos na Penitenciária de Ribeirão, onde estava presa."

A decisão aplica a pena de suspensão ao promotor, segundo o texto, por ele ter "descumprido dever funcional" previsto na Lei Orgânica do Ministério Público Estadual. Segundo a decisão, o promotor descumpriu um dos artigos que diz que o profissional deve "manter, pública e particularmente, conduta ilibada e compatível com o exercício do cargo".

Nos 22 dias de suspensão, ele não vai receber salário. Procurada, a Corregedoria não disse a qual caso se refere a punição --alegou que o processo corre sob sigilo. Mas o promotor admitiu que é o caso de Suzane.
 
Agora o risível é que ao ser procurado pela reportagem da Folha, o promotor invocou a justiça divina e afirmou que muitas das provas colhidas eram falsas e que pessoas "mentiram descaradamente".

Agora o mais curioso é que se ele mesmo não teve dó de fazer acusações contra o pai dos irmãos Cravinhos, sem prova ou mesmo qualquer outro elemento que o autorizasse a macular a honra de uma pessoa, não pode reclamar caso tenha sido vitimado exatamente por outros que agiram como ele.

Vai ver que isso já é a justiça divina em ação.