terça-feira, 5 de julho de 2011

AMOR

Conceito geral indeterminado cujo significado é prenchido de valores por seu intérprete e segundo seus conceitos pessoais, sociais e neurológiocos.

Ao longo dos tempos várias pessoas tentaram sintetizar ou criar fórmulas para o que schamamos: AMOR.

Alguém já deve ter ouvido falar de O BANQUETE, em que vários filósofos da antiguidade, dentre eles Sócrates, tenta formular uma idéia geral do que é o amor.

E sempre tem quem apareça para dizer como deve se comportar quem ama ou quem é amado.

Ledo engano...

Não é possível padronizar, formular, sintetizar, generalizar o conceito de amor ou regrar a conduta de quem ama ou é amado.

Isso varia de pessoa para pessoa e, assim como as edificações podem ter várias formas diferentes e métodos construtivos divresos sem por isso deixarem de ser  edificaçoes, também o amor pode ser de um modo para uma pessoa e de outro para outra pessoa sem perder sua natureza. Do mesmo modo,  variável será a forma como quem ama e quem é amado se comportam.

"A base neurológica do amor romântico", esse é o título de um artigo científico publicado em 2000, na Inglaterra, que se propunha pela primeira vez olhar para o cérebro de 17 pessoas e ver quais as áreas que ficavam luminosas perante fotografias dos seus amados.
 
Segundo consta, os investigadores Andreas Bartels e Semir Zekl, que na altura trabalhavam na University College de Londres, escolheram voluntários que diziam estar "verdadeiramente, profundamente, loucamente apaixonados" por alguém e resolveram submetê-los a um aparato tecnológico que forma imagens tridimensionais do cérebro por ressonância magnética.

Graças ao olhar científico sabe-se hoje que existem 12 regiões do cérebro que são recrutadas quando pensamos na pessoa que amamos e que existem diferenças neurológicas quando se sente o amor de paixão, quando se sente o amor incondicional (o sentimento que se tem relativo a pessoas doentes, por exemplo) e o amor maternal.

As imagens por ressonância magnética mostram aquilo que empiricamente já deveríamos saber: o amor é complexo. 

"Apesar de muitas teorias da emoção terem incluído o amor como uma emoção básica, é mais do que isso", disse outra cientista ao jornal britânico The Independent. 

"O amor inclui emoções básicas e emoções complexas, motivações direccionadas para objetivos, imagens do corpo, cognição e apreciação."

A ligação do amor à dor, por exemplo, é um dos lados dessa complexidade já cientificamente observada.

Mas, também, empiricamente todos nós sabemos que há pessoas mais sensíveis à dor, mais dispostas ao prazer e mais disponíveis ao vício o amor também está ligado a campos neurológicos relacionados ao vício o tal "núcleo accumbens").

Isso seria o bastante para sabermos que se de pessoa para pessoa é diferente a forma como uma e outra obtém prazer, assim como é diferente o que lhes causa dor, também será diferente a concepção de amor, já que esses três sentimentos estão totalmente correlacionados!

Mas aí vêm as pessoas achando que podem padronizar tudo, que de um jeito é melhor que do outro, que tem de ser assim ou assado e vemos crescer um bando de gente infeliz por não aceitar seu modo pessoal de amar que, por vezes, é diferente do modo do outro.

Ser feliz (ou não) depende, antes de mais nada, de se aceitar, de se conhecer e de saber se se está caminhando ou não na direção certa dentro de uma relação que se escolheu estabelecer.

Noutras palavras: "conhece-te a ti mesmo".

2 comentários:

  1. Passou pelos gregos e voltou a eles, rs "conhece-te a ti mesmo" está escrito no frontão do Templo de Apolo em Delfos.
    É a melhor máxima que conheço.
    bjs
    Jussara

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  2. Jussara, essa era a intenção....kkkk

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