segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

SUJEIRA NAS RUAS

Há poucos dias o prefeito do Rio de Janeiro acusou os cariocas de serem porcos. Não sem razão! É de pasmar a quantidade de lixo nas praias do Rio jogados, é claro, por seus frequentadores. De coco verde a latas de cerveja, de papéis a plasticos, tudo é jogado na areia, ali mesmo onde o cidadão se sentará para curtir a praia.

Mas ser porco não parece um defeito do carioca.

Ouso dizer que o brasileiro - do pobre ao rico, do letrado ao iletrado - é desprovido de senso de asseio público ou, para usar o populesco, é porco!

Tomo por exemplo as ruas de São Paulo. Uma megalópole frequentada por todo tipo de gente, pessoas do mundo inteiro e, obviamente, do Brasil todo.

Temos aqui o único restaurante na américa latina que figura entre os 50 melhores do mundo. Temos o maior tráfego de helicópteros da América Latina e o segundo maior do mundo. Temos o maior orçamento da União. E temos, também, tanto lixo nas ruas que o filme CEGUEIRA nem precisaria usar de lixo cenográfico em suas filmagens se viesse hoje rodar em São Paulo.

É de pasmar que as pessoas - de todo nível social e econômico - não se peje de jogar lixo na rua. De bitucas de cigarros e chicletes a caixas de papelão e sofás, passando por toda sorte refugos menores, as ruas de São Paulo viraram um lixão a céu aberto.

Claro que somado ao comportamento de porco assumido pelos cidadãos a municipalidade participa com limpeza deficitária das ruas, das praças, bueiros e galerias.

O resultado é aquele que há anos assistimos: chove e a cidade tem alagamentos, sujeiras e a vida do paulistano fica impraticável.

Dá vergonha!

Um comentário:

  1. E na verdade o que chamamos de lixo, na verdade são produtos recicláveis. Na grande maioria sacos plásticos, embalagens plásticas, garrafas pets, entre outros, são os que acabam impedindo a passagem das águas das chuvas.
    Atualmente o volume de pontas de cigarros (bitucas/guimbas) estão contribuindo com este cenário.

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