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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Minha despedida

Me despeço desta vida
Com aquele brilho nos olhos
De quem teve a missão cumprida
 
De nada eu me envergonho
Nem tenho arrpendimento
Se a vida não foi um sonho
Também não foi nenhum tormento

No céu terei amigos
No inferno terei também
Mas na certa só haverá verminhos
No lugar que chamam "além"

Pode ser o juízo final
Para mim é o final do juízo
Mas se amanhã não acabar o mundo
Pode deixar que eu mesmo aviso

E se o mundo ainda estiver aqui
No dia 22/10
Conduzam ao Juqueri
Aquele pastor de manés

Nota do autor: O homem da foto é um pastor norteamericano que informou que no dia de amanhã, 21/10/2011, o mundo vai acabar, os cristãos serão exaltados, arrebatados aos céus e os demais seres eliminados pelo juízo final. Está aí um poeminha para o caso de eu não passar de amanhã! Mas se eu passar....o blog continuará firme e forte.

sábado, 17 de julho de 2010

Juíza argentina se nega a casar gays mesmo que 'custe sua prória vida'

O AVANÇO CIVIL X O RETROCESSO LIDERADO PELO CANCRO QUE É A RELIGIÃO
Depois de um largo passo pela cidadania ao permitir o casamento civil de homossexuais, a Argentina se vê às voltas com a recusa de uma juíza de paz de cumprir a lei porque, segundo ela, "sabe o que Deus pensa" e entende que ele não compactua com "coisas erradas" com, na preconceituosa, absurda e tosca opinião dela, é a relação homoafetiva.

Disse a idiota, cujo nome u não vou citar: "Que me acusem do que quiser. Deus me diz uma coisa e eu vou obedecer com todo rigor, mesmo que custe meu posto, e mesmo que me custe a vida, porque primeiro está o que Deus me diz".

Essa pessoa sectarista e reacionária sublevou-se sob o argmento curioso de que: "Fui criada lendo a Bíblia e sei o que Deus pensa. Deus ama a todos, mas não aprova as coisas ruins que as pessoas fazem. E uma relação entre homossexuais é uma coisa ruim diante dos olhos de Deus".


E depois ainda tem um bando de debilóides que me acusam de ser radical quando o assunto é religião!

Pois bem, se ela é cristã, sobretudo se for católica, deveria entender um pouco mais sobre a religião que professa. Os dogmas cristãos não autorizam a união homoafetiva, é bem verdade. Mas a bíblia professa o livre arbítrio, o amor ao próximo e a tolerância: cada um faz o que quer e bons cristãos amam-se uns aos outros (mesmo aos inimigos) e não julgam o próximo porque essa é uma tarefa que só cabe a deus. (João 15, 12-14; Mateus 5, 43-48; Mateus 22, 35-38; Marcos 12, 31). Professa, ainda, a conciliação e a paz (Mateus 5, 9) e ela, como juíza de paz, não vai somente contra o reino dos homens representado pela legislação que jurou cumprir, vai - sobretudo - contra as palavras de Deus postas de modo indiscutível no segundo testamento.

Mais do que tudo, o cristão deve respeitar as leis de seu país porque assim o queria Cristo: "“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim acabar, mas cumprir.” (Mateus 5:17).




Assim, essa senhora que - como ser falível que é já nem poderia atirar a primeira pedra (Jo 8:7) porque isso também é contra os ensinamentos de Jesus - jamais poderia arvorar-se (assim como os demais cristãos) paladina da palavra de deus pois, na verdade, ela representa o que há de mais repulsivo numa sociedade religiosa e moralmente sincretica: a intolerância!

Fosse aqui no Brasil eu mesmo faria questão de mover qualquer tipo de medida judicial por sua conduta absolutamente incompatível com o cargo que ocupa, com a condição de cristã e, sobretudo, como má cidadã que é. 

SOBRE A LEI
A lei foi aprovada com 33 votos a favor, 27 contra e 3 abstenções, depois de uma sessão que durou mais de 13 horas e contou com confronto e violência entre cristãos (que representavam oposição à lei) e os cidadãos favoráveis à lei.

Os cristãos lideraram uma intensa - mas mal sucedida - mobilização social para impedir a aprovação do projeto (curiosamente não se vê nenhuma mobilização dessas contra genocídeos, abusos e pedofilia promovida por líderes religiosos e por aí vai).

A louvável iniciativa legislativa, apoiada pelo governo peronista da presidente Cristina Kirchner, acabou por aprovar a lei que autoriza os casamentos gays, fazendo com que a Argentina se converta no primeiro país da América Latina a autorizar esse tipo de união em nível nacional e o décimo no mundo, depois da Holanda, Bélgica, Espanha, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia.

Essa iniciativa legislativa visa a reformar o Código Civil mudando a fórmula de "marido e mulher" pelo termo "contraentes" e prevê igualar os direitos dos casais homossexuais com os dos heterossexuais, incluindo os direitos de adoção, herança e benefícios sociais.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

SUJEIRA NAS RUAS

Há poucos dias o prefeito do Rio de Janeiro acusou os cariocas de serem porcos. Não sem razão! É de pasmar a quantidade de lixo nas praias do Rio jogados, é claro, por seus frequentadores. De coco verde a latas de cerveja, de papéis a plasticos, tudo é jogado na areia, ali mesmo onde o cidadão se sentará para curtir a praia.

Mas ser porco não parece um defeito do carioca.

Ouso dizer que o brasileiro - do pobre ao rico, do letrado ao iletrado - é desprovido de senso de asseio público ou, para usar o populesco, é porco!

Tomo por exemplo as ruas de São Paulo. Uma megalópole frequentada por todo tipo de gente, pessoas do mundo inteiro e, obviamente, do Brasil todo.

Temos aqui o único restaurante na américa latina que figura entre os 50 melhores do mundo. Temos o maior tráfego de helicópteros da América Latina e o segundo maior do mundo. Temos o maior orçamento da União. E temos, também, tanto lixo nas ruas que o filme CEGUEIRA nem precisaria usar de lixo cenográfico em suas filmagens se viesse hoje rodar em São Paulo.

É de pasmar que as pessoas - de todo nível social e econômico - não se peje de jogar lixo na rua. De bitucas de cigarros e chicletes a caixas de papelão e sofás, passando por toda sorte refugos menores, as ruas de São Paulo viraram um lixão a céu aberto.

Claro que somado ao comportamento de porco assumido pelos cidadãos a municipalidade participa com limpeza deficitária das ruas, das praças, bueiros e galerias.

O resultado é aquele que há anos assistimos: chove e a cidade tem alagamentos, sujeiras e a vida do paulistano fica impraticável.

Dá vergonha!