terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pacha Mama



O ser humano ao ver que pensa
Se ilude com a crença
De que basta realizar
Para destruir ou salvar
Com sua suposta intervenção
As coisas desse mundão!

Ah mas que ledo engano
Quanta soberba tens, fulano!
Tú se achas soberano
Mas para o bem
Ou para o mal
És um réles animal
Atendendo à mãe natura
Que sobre toda criatura
Faz-se forte e presente
Imperiosa e providente
Mudando-se por si só
Por nossas mãos ou pelo pó.

Só ela cria e transforma
Só ela extingue e renova
Como tem sido no Universo
E notemos, com sucesso,
Desde a grande explosão
Até, quem sabe, sua exaustão.
E se hoje tu és o intermédio
Sem dúvida está nédio
Que por ti se faz potente
A "Pacha Mama"
Ela sim, inteligente.

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