terça-feira, 25 de outubro de 2011

Maconha e o mito da porta de entrada


Desde menino que ouço pessoas usarem a palavra "maconheiro" para fazerem referência aos baderneiros e adolescentes infratores. Desde menino que sempre ouço algum desavisado dizendo (ao avistar alguém com ímpeto de agressividade): "Esse cara cheirou muita maconha!"(sic). Desde garoto que vejo pais afirmando que é preciso ter cuidado com aqueles caras estranhos, mal intencionados, que vendem drogas disfarçadas de doces nas portas das escolas. E desde criança que ouço dizer que o esporte livre da droga e que a maconha é a porta de entrada para outras drogas.

Mal sabem essas pessoas que alguém que tenha fumado maconha não faz baderna e que fumar um baseado não conduz alguém a ser batedor de carteira. 

Por que? Porque o efeito da droga em questão é de relaxar, não de excitar. O usuário de maconha fica num estado de torpor e de alegria que o máximo que ele faz com ênfase é rir (pelo efeito psicotrópico) e comer (por conta da larica). Nada de agressividade. Aliás, não se cheira maconha, se fuma!

De outro lado, quem oferece maconha e outras drogas para os rapazes são, maciçamente, seus próprios amigos. Quase sempre gente que conhece a família do cara, gente de confiança. São os "camaradas gente boa"que apresentam a droga.

E dizer que quem pratica esporte não usa droga é de uma inocência sem tamanho...

A população brasileira é ignorante em relação a essa droga e isso é uma tristeza. E os políticos, que deveriam promover o esclarecimento da população em geral, são uns debilóides.

Para quebrar o mito de que a maconha é a porta de entrada para outras drogas é que se divulgou um estudo científico bem interessante que não só nega o fato como, ainda, indica o alcool como possível porta de entrada e o reconhece como mais danoso, mais nocivo e mais viciante do que a marijuana!

Há tempos que alguns países usam a cannabis para tratamento de pessoas com glaucoma e nem por isso os doentes ficam viciados.

A maconha vem sendo usada em pesquisas de campo no auxílio a dependentes de crack e cocaína (relaxa e diminuí o estresse decorrente da síndrome de abstinência)  e como coadjuvante no tratamento de pessoas com câncer (aumenta a fome e tem efeito analgésico).

Os doentes de câncer se tornam viciados? Não!

E os viciados em crack e cocaína? Vejam só: 68% dos viciados em crack conseguiram abandonar a adição química graças au auxílio da maconha e, posteriormente, por conta própria, deixaram de utilizar a tal. Dizem que o número de pessoas que largam a cocaína é da ordem de 70%. E desse número 90% largaria também o uso da maconha.

Não se trata de defender o uso da maconha. Não se trata de fazer apologia ao uso da droga. Se trata, apenas, de buscar entender o mundo ao nosso redor para dele extrair o melhor para o progresso da humanidade.


Na verdade, melhor seria não haver drogas. Mas se elas existem, dcevemos entendê-las.

Segue o link: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/o_mito_da_porta_de_entrada.html

5 comentários:

  1. Faça da sua vida um baseado: enrole a tristeza, acenda as boas idéias, trague a felicidade, e aproveite até a última ponta!!

    ResponderExcluir
  2. Heil MARIJUANA! Acabei de dar mais um trago na felicidade hehehe!

    ResponderExcluir
  3. Heil MARIJUANA! Acabei de dar mais um trago na felicidade hehehe!

    ResponderExcluir
  4. Heil MARIJUANA! Acabei de dar mais um trago na felicidade hehehe!

    ResponderExcluir
  5. Heil MARIJUANA! Acabei de dar mais um trago na felicidade hehehe!

    ResponderExcluir