Hoje o UOL trouxe uma notícia interessante: "a Comissão do Senado de reforma do Código Penal quer o fim de
punições para donos de prostíbulos."
E por que? Finalmente acordaram para o fato de que a
medida punitiva só serve para policiais corruptos extorquirem donos dessas casas.
A informação é da reportagem de Rogério Pagnan publicada na edição desta terça-feira da Folha.
Uma vez que não seja proibido a ninguém explorar seu próprio corpo para fins econômicos, essa mudança tornaria possível trazer mais segurança e mais respeito às profissionais do sexo na medida em que abriria caminho para a regulamentação
dessa profissão e para a quebra de tabus e procinceitos.
Seria um avanço poder estabelecer vínculos
trabalhistas entre o funcionário de um prostíbulo e o empregador, como já
ocorre em países como Alemanha e Holanda permitindo agregar aos cofres públicos dinheiro que hoje permeia a corrupção.
Claro que isso traz outras reflexões sobre as implicações sociais, sobretudo no interior do país onde há exploração sexual, inclusive de menores, em casas de prostituição.
Mas o fato é que essas casas de diversão sexual existem de forma escancarada em qualquer canto por onde se passe de forma que é um contrasenso não estarem regulamentadas.
Um sinal de avanço social num país com tantas contradições.
Particularmente eu acho que esta atividade deveria ser regularizada. Faz este trabalho quem gosta e quem precisa e igual a qualquer trabalho.
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