Arguta Café e Nada é Certo

Dois amigos blogueiros em diferentes momentos e com diferentes abordagens postaram verdadeiras odes às mulheres: um dizia o quanto a mulher é melhor que o homem, outro deu dicas de como a mulher é mais interessante que futebol ou cerveja com os amigos.

Claro que fiz um resumo bem tosco de tudo quanto escreveram e desde já sugiro que se houver algum interessado no assunto que visite os blogs desses amigos (muito interessantes por sinal) para ler o texto integral.

Muito bem, diante disso eu me senti à vontade para dizer que tenho visão bem distinta sobre o tema.

Sim mulheres têm habilidades interessantes, sim mulheres são melhores que futebol e cerveja (mas, pergunto eu, o que não é melhor do que essas duas coisas?????), sim gosto da companhia feminina muito mais do que gosto da companhia masculina, sim sou hetero.

Gosto de ter amigas, gosto de ter sobrinhas, queria ter uma filha e vejo a figura feminina como algo muito mais bonito, agradável e palatável do que a figura masculina.

Até entre os animais eu prefiro a fêmea: gosto mais da minha cadela do que do meu cão.

Mas essa minha preferência não cega meus olhos e não sou tão romântico no trato com a questão.

Mulheres têm várias qualidades mas...não obstante, contudo, porém, todavia...penso que a maioria das mulheres é chata e tem defeitos opulentos!

São reclamonas, controladoras, dissimuladas, vitimizadoras, insatisfeitas, não são tão divertidas e, não raramente, se demonstram incapazes de se debruçar sobre o universo masculino para procurar entendê-lo melhor como os homens já vêm fazendo há anos com relação às mulheres.

Elas não são exigentes no seu sentido positivo mas em seu sentido destrutivo. São defeitos opulentos e brochantes.

Dizem elas que adoram amantes a moda antiga mas se esquecem de que suas avós (que viveram a moda antiga) trocariam fácil, fácil, os homens daquela época pelos homens atuais e são elas as primeiras a dizerem que as mulheres de hoje não sabem aproveitar o têm.

A par disso, achei oportuno trazer uma breve transcrição de um estudo de uma antropóloga quanto às mulheres brasileiras:

"As mulheres que se mostraram mais satisfeitas com suas vidas, entre as brasileiras pesquisadas, são aquelas casadas há muitos anos. Apesar de afirmarem que estão muito satisfeitas, disseram que os seus maridos são completamente dependentes, acomodados, inseguros e infantis. O interessante é que, em quase todos os casos, o marido é o principal provedor da família, tendo um salário muito superior ao da esposa. A partir dos depoimentos das minhas pesquisadas, constatei a existência de uma riqueza extremamente valiosa para as brasileiras: o marido.

Ter um marido, um casamento considerado sólido e satisfatório, é considerado um verdadeiro capital para as brasileiras pesquisadas. Elas se sentem duplamente poderosas, pois, além de terem um marido, acreditam que são mais fortes, independentes e interessantes do que ele. Em um mercado de casamento em que os homens são escassos, principalmente na faixa etária pesquisada, as casadas sentem-se poderosas por terem um produto raro e altamente valorizado pelas mulheres brasileiras e, também, por se sentirem superiores, únicas e imprescindíveis para os seus maridos."

...

"Elas gostam de falar mais sobre esses temas do que eles. Os homens são muito objetivos. No questionário, na pergunta "Quais os principais problemas de uma relação?", a maioria escreveu apenas: "Falta de compreensão". Entre as mulheres, algumas escreviam tanto que tinha até anexo. Era "falta de amor, de romance, de desejo, de cumplicidade, de companheirismo, de diálogo, falta, falta, falta". O homem tem uma visão mais global. Olha para a mulher como um todo. Já a mulher é detalhista. Fica procurando as imperfeições nela mesma e nas relações. O que o homem quer de uma relação é compreensão, tranqüilidade, sossego, paz. A mulher quer romance, amor, tesão, coisas que, numa relação mais duradoura, são impossíveis."

...

"Parece que as mulheres não observam muito bem a realidade. Elas demandam como se tivessem 50 homens para escolher e algum vai ser perfeito. É contraditório, para não dizer pouco inteligente, que num mercado afetivo-sexual tão desfavorável elas exijam tanto. É também interessante observar que, num mercado tão favorável aos homens, eles peçam tão pouco às mulheres. Elas ficam reclamando que falta homem no mercado, um clichê. Mas é que estão olhando só para um homem que não existe. Se olharem com uma visão mais compreensiva, vão encontrar."

Palavras de uma mulher que estuda outras mulheres. E a voz da verdade não faz caridade!

Claro que não será por conta dessas características que vou deixar de gostar das mulheres mas sempre tive uma postura muito menos indulgente com elas e isso não tornou menos prazerosas as relações.

Em tempo: Esqueci de inserir a fonte mas é fácil de achar no Google com parte dos textos supra.