quinta-feira, 16 de setembro de 2010

De puta a celebridade

Ela nasceu em família de classe média de São Paulo, pode estudar com qualidade mas preferiu se tornar prostituta!

Gostava de ser puta.

Agora é figura pública. Escreveu um  livro e sua vida será objeto de uma produção cinematográfica. 

Não, não estou falando de Bruna Surfistinha mas de uma mulher que já é avó: Gabriela Silva Leite.

Além de ex-prostituta é socióloga e militante política.

Fez programas na Boca do Lixo em São Paulo e na Vila Mimosa no Rio de Janeiro. É socióloga formada pela Universidade de São Paulo, que começou a cursar em 1969.

Fundou a ONG Davida, que defende os direitos das prostitutas, a regulamentação da profissão e é contra a idéia de vitimização, de tratar a prostituição apenas como falta de opção para mulheres em situação de pobreza.

É também a idealizadora da grife Daspu, desenvolvida por prostitutas e recentemente, durante as celebrações de 25 anos do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (GAPA) de São Paulo – primeira ONG de prevenção ao HIV do país – Gabriela foi eleita como um dos 100 nomes que fizeram a história da luta contra a aids no Brasil.

Atualmente tornou-se candidata a deputada estadual pelo Rio de Janeiro.

Gostei da coragem e da força dessa mulher: puta também merece respeito!

4 comentários:

  1. http://2.bp.blogspot.com/_cVnYk9zy0B4/THMPtx5JR8I/AAAAAAAABYI/Yg841J6LcXw/s1600/vende.jpg

    Eu não conhecia, mas me arrepiei com essa mulher.
    Tem mercado?, a mulher quer?, deixa ela trabalhar no que bem entender. Concordo plenamente com a regulamentação da profissão.
    Poucas pessoas enxergam o feito dessa mulher.
    Eles preferem enxergar e premiar as "buenas practicas" da AVON, que praticamente escraviza mulheres pobres a troco de ninharia, sem direitos trabalhistas, sem intenção de dar esses direitos algum dia. Vender Avon e enriquecer uma empresa privada pode. Vender, alugar por algumas horas, prestar um serviço com matéria prima própria e lucro de 100%, não pode? Quer dizer, teria que discriminalizar e regulamentar a prostituição para que grande parte dessas mulheres deixassem de ser exploradas e pudessem trabalhar por conta própria, sem intermédio de cafetões aproveitadores...

    http://feministautonoma.blogspot.com/2010/08/brasil-buenas-practicas-que-verguenza.html

    Enfim, se eu fosse do Rio e votasse (anulo meu voto desde sempre, para a culpa do Brasil estar como está não cair em cima de mim, rs) com certeza votaria nela.

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  2. Já havia mencionado a Daspu e defendido a regularização da profissão lá no Arguta.
    Agora ando pensando seriamente em começar um negócio de atendimento às necessidades sexuais da população carente (de sexo).

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  3. ... essa mulherada ainda vai dominar o mundo... e certamente quando isso acontecer, ele será um lugar muito melhor para se viver!!!

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  4. Eu já penso diferente: o dia em que as mulheres dominarem este mundo será o apocalipse...rs

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