Ele vivia só em seu lar tranquilo. Não tinha companheira ou prole para cuidar e vivia muito confortavelmente. Mas aí, sabe como é, a vida dá voltas e ele conheceu essa italiana impetusoa que invadiu seu lar, tirou seu sossego, abusou de sua generosidade, subtraiu seus pertences e foi embora.
Durante essa relação turbulenta que durou tenebrosos 11 meses, nem vontade de fazer sexo ele tinha e desde sua saída ele não sente saudades dela, sua vida voltou a ser calma
Esse é o resumo da relação entre os ursos polares KNUT e GIANNA (ele de Berlim e ela de Munique) que foram colocados juntos num zoológico, mas poderia ser a história trivial de um casal de seres humanos qualquer.
Parece que homens e feras não distinguem muito senão nos estragos que as parceiras costumam fazer, ou tentar fazer, aos seus parceiros.
É como aquele caso recente da separação entre "Alexandre - O PATO" e sua ex-mulher. O casamento durou 9 meses e a moça, ao se separar, ajuizou ação de alimentos na restou fixados alimentos provisórios da ordem de 20% da renda do jogador, renda essa que resultaria numa parcela alimentar superior a R$ 120.000,00 !!!
A sensatez, contudo, parece ter imperado e a fixação de verba alimentar foi revogada em segunda insstância.
Na história da humanidade vê-se que o casamento muito frequentemente é um cativeiro em que alguém submete outro alguém quando, em verdade, deveria ser mais parecido com uma cooperativa.
Mas, na verdade, seres humanos são animais. Gostem ou não, são animais.
Enganam-se quando acreditam que sua capacidade de raciocinar lhes permitiria estar e agir acima de seus instintos e por consequência acima das feras.
Na minha opinião isso é mera ilusão. O raciocínio é uma habilidade a serviço dos instintos humanos, um mero instrumento (como a força para o Gorila, a velocidade para o Guepardo, o vôo para os pássaros) de sobrevivência. É uma habilidade mais refinada e mais sofisticada, a tal ponto que cria uma ilusão de que somos especiais em relação aos demais seres vivos que habitam esse planeta. Mas não deixa de ser uma mera habilidade.
Afinal, fosse diferente a vida humana não seria como, de fato, é: cheia de selvageria mesmo entre casais, não obstante sejamos "civilizados".
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