sexta-feira, 18 de março de 2011

Pedofilia no país do tsunami

Esta semana os jornais publicaram o caso de um brasileiro condenado a mais de 08 anos de reclusão por divulgar material com conteúdo pedófilo.

Mas o que é, afinal, pedofilia?

Pedofilia tem várias definições, a mais aceita é a de que constitui um desvio sexual "caracterizado pela atração por crianças, com os quais os portadores dão vazão ao erotismo pela prática de obscenidades ou de atos libidinosos".

Quando, socialmente, se é criança e quando se é adulto?

A tradição judaica considera como adultos (membros da sociedade) as mulheres aos 12 e os homens aos 13 anos de idade, sendo a cerimônia de transição chamada Bat Mitzvah para as garotas e Bar Mitzvah para os rapazes.

No antigo Egito, o faraó Tutankhamon casou-se quando tinha 10 anos de idade com Ankhsenpaaton que tinha a mesma idade talvez um pouco mais velha e assumiu o trono com cerca de 12 anos

A lei civil brasileira trata das pessoas como maiores (adultos) ou menores. Estes últimos podem ser púberes (mais de 16 anos) ou impúberes (menos de 16 anos). Para fins criminais, porém, a idade à partir da qual se infere a condição de criança é a de 14 anos, conforme vemos no Código Penal:
 "Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos"
"Art. 218. Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem".


De outro lado, a pornografia envolvendo menores é crime no Brasil e assim dispõe o artigo 241, do Estatuto da Criança e do Adolescente: "Apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores (internet), fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente."
Mas o que é pornografia? E se o material "apresentado, produzido, vendido, fornecido, divulgado ou publicado" não contiver "cenas de sexo explícito"?
No Japão - onde pelo visto - as normas são semelhantes sacia-se a libido das pessoas que gostam de se estimular tendo crianças ou adolescentes como objetos sexuais por meio da comercialização pública e lícita de revistas e sites de internet com fotos de meninas de diversas idades (crianças e pré adolescentes) em paisagens bucólicas ou triviais mas em poses "sensuais", se despindo ou se vestindo, usando roupas comuns como shorts, camisola, baby-doll, roupa de escola ou roupas curtas "sexys" como maiôs, bikinis, calcinhas e sutiãs ou, ainda, simplesmente vestidas de colegiais.
Não há sexo explícito ou sugerido. As meninas com caras de sapecas, típicas da idade, são fotografadas sem qualquer conteúdo sexual explícito, sendo que, eventualmente, o modo como posam para as fotos sugere sensualidade. 
Essas as imagens, cotidianas para quem tem filhas e sobrinhas, tornam-se fetiche aos olhos dos japoneses. Noutras palavras, o japonês parace socialmente aceitar a pedófilo.
É que todos sabem, inclusive aqueles que permitem que seus filhos façam tais fotos, que as revistas se destinam, exatamente, à saciar a libido daqueles que são, em verdade, pedófilos.

O comércio da libidinagem com meninas de 12 e 13 anos (nem sempre cópula) é largamente conhecido no Japão! Por lá, todos sabem que adolescentes dessa idade vendem calcinhas usadas a senhores que as abordam na rua ou vão espontaneamente com eles para suas casas (ainda vestidas de colegiais já que são abordadas nas saídas das escolas) onde fazem strip tease e algo mais. Tudo a fim de ganharem um presente ou uma graninha.

Agora prestem atenção: elas não são coagidas, não fazem isso por necessidade mas, sim, para consumirem grifes. Tal como na Polônia (para os que não sabem do que se trata segue o link: meninas dos shoppings ).
Fala-se muito mal do Brasil e de quanto há exploração sexual das menores em alguns lugares daqui.

Por outro lado, fala-se muito bem do Japão e de como são sérios, trabalhadores, éticos, esforçados os seus cidadãos. Mas disso e das outras mazelas do país ninguém fala...

2 comentários:

  1. Quando os brasileiros pararem de falar mal do Brasil, talvez os extrangeiros também o façam ...

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  2. Lá não é diferente das praias do Recife.
    Minha miga morou lá há uns 1o anos e já rolava solto esse lance de adolescentes se venderem por moda. A questão é a imagem que vc vende para fora do país. Como vc mesmo disse, eles escondem essa parte. Está certo isso, esconder? Não sei.
    Só sei que eu, particularmente não gosto nem um pouco da imagem de vulgaridade que vendemos aqui. E pior..colocamos isso como sendo cultural.
    Putaria tem em tudo que é lugar.

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