A palavra "flush", em inglês, tem diversos significados: rubor, descarga de aparelho sanitário, acesso de febre ou de calor, dentre outros. Aqui pretendo tratar de assuntos que fazem ruborizar alguns ou que causam calor a outros mas que, definitivamente, não são reflexões que pretendo jogar descarga abaixo.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Despido
Venha que estou despido
Despido de orgulho
Despido de humor
Despido de audácia
Despido de fervor
Venha que despido te espero
Não tenho mais sonhos
Nem mais esperanças
Me despi da vaidade
Não espero a bonança
Agora assim preparado
Venha que aqui te aguardo
Deitado no frio chão do quarto
Espero a foice da morte
Para a acabar com o teatro
Porco chauvinista
Dizer que uma mulher deu
Não faz jus ao seu ato
Mulher não dá nem empresta
Ela vai cobrar do incauto
Branca fruta
Disseram-me que o sabor do seu sumo é doce
E que este escorre abundante
Quando se tem o privilégio de abrir sua cabaça
Assim protegido dos olhos curiosos
Juntamente com sua castanha
Uma vez devassado
O prodigioso pomo brindar-nos-a os sentidos
Assim é que sua calda orvalar de rico aroma
Viscosa e inebriante
Alcança os dedos e os umedece
Assim como aos lábios de quem o prova e aprova
De dará agua na boca e coceira na língua...
E que este escorre abundante
Quando se tem o privilégio de abrir sua cabaça
Assim protegido dos olhos curiosos
Juntamente com sua castanha
Uma vez devassado
O prodigioso pomo brindar-nos-a os sentidos
Assim é que sua calda orvalar de rico aroma
Viscosa e inebriante
Alcança os dedos e os umedece
Assim como aos lábios de quem o prova e aprova
De dará agua na boca e coceira na língua...
Bandidos e baderneiros
A apuração das escolas vencedoras do desfile das escolas de samba do grupo especial de São Paulo foi uma vergonha.
As escolas envolvidas deveriam ser banidas de uma vez por todas do carnaval paulistano! Serviriam de exemplo para as demais que congregam baderneiros ao invés de foliões.
Aliás, a Gaviões da Fiel ainda permanece desfilando sabe-se-lá o porque...
E o tal Thiago Ciro Tadeu Faria???? Muito macho!!! Agora chora que está arrependido.
Ou seja, um grande palhaço que deveria ter recebido um corretivo do Estado há mais tempo. Não parece estar arrependido de nada até ser preso. Esse é o tipo de cara que eu torço para ficar mais tempo preso e virar moça na cadeia.
E toma dinheiro público para financiar baderneiros...
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
O que é piriguete?
Dia desses me deparei com uma discussão. Dois rapazes conversavam. Um deles referiu-se a uma amiga aparentemente em comum como "piriguete". Foi aí que o interlocutor parece ter se ofendido e tomou as dores da menina. Começou, então, uma discussão sobre o que é piriguete! E se o correto é "periguete"ou "piriguete".
Cada um falou sua concepção e terminaram não chegando a um consenso.
Daí eu fiquei intrigado e fui procurar o significado dessa expressão tão usada coloquialmente nesses dias. Primeiro descobri que "piriguete" ou "periguete" estão corretas.
Fiquei espantado com o tanto de acepções diversas para a palavra em questão: cachorra; puta; vadia; oferecida; assanhada; vagabunda; pilantra; aproveitadora; gatinha; mulher encantadora; deusas; diva; safada; interesseira; biscate.
Confesso que acho a palavra chula mas não via nela as acepções pejorativas que encontrei.
Essa palavra, na minha cabeça, era uma referência bem humorada e popular para tratar daquele tipo de mulher solteira perigosa, dessas assanhadas que são homens de saia; mulher emencipada e disponível sexualmente que faz de nós "homens objetos".
Longe de mim, francamente falando, entender isso como pejorativo. Afinal, pessoas solteiras têm mais é que se divertir e se um homem não pode ser mal visto por ser um galinha, um paquerador, mulheres também não. Eu nem poderia ver piriguetes com maus olhos: quem é ou foi solteiro, levando essa vida demoníaca de diversão luxúria e prazeres, sabe que não é de todo mal ser objeto na mão das "piriguetes". Não é o meu caso hoje porque casei, encontrei Jesus e virei vegetariano...
Então, posso dizer que entendi a reação de desaprovação do moço que saiu em defesa da amiga mesmo quando o outro se desculpava dizendo que priguete para ele era snônimo de "gatinha".
Comunicação nem sempre usa palavras unívocas e mal entendidos podem acontecer...
Beleza
A beleza tem várias facetas
Olhamos e desejamos
Porque o prazer começa nos olhos
Podem ser curvas notáveis
Um par de seios formosos
Outras vezes sorrisos sinceros
Cabelos, pele ou unhas
Ou um olhar pretencioso
O toque macio das pernas
A alvura da cor da pele
Os pelos arrepiados
Ou a curvatura da pelvis
Gostamos do que enxenrgamos
Do que ouvimos
Ou de quando nos abraçamos
Beleza é coisa tal
Que à mingua de palavras
Expressamos por visual
Olhamos e desejamos
Porque o prazer começa nos olhos
Podem ser curvas notáveis
Um par de seios formosos
Outras vezes sorrisos sinceros
Cabelos, pele ou unhas
Ou um olhar pretencioso
O toque macio das pernas
A alvura da cor da pele
Os pelos arrepiados
Ou a curvatura da pelvis
Gostamos do que enxenrgamos
Do que ouvimos
Ou de quando nos abraçamos
Beleza é coisa tal
Que à mingua de palavras
Expressamos por visual
Beijo
Então feche sua boca na minha
Feche e beije bonito
Uma língua com outra em harmonia
Na busca de mim em você
Não há coisa melhor de se ter
Então feche sua boca na minha
Feche os seus olhos também
Os lábios em plena oração
Com os corpos dizemos amém!
Cenas do carnaval
1a. Cena
"Fui convidado para ir ao Sambódromo ver os desfiles na primeira noite. Camarote da Prefeitura e tal. Boa companhia, boa diversão e bebida a dar com pau. Eu deveria portar o convite, assim como trajar a camiseta oficial do dia. Moro muito próximo e resolvi ir de motoca. No meio daquela loucura, duas rodas nos poupam de ficar na fila para entrar e para sair, bem como evita o tráfego intenso do Campo de Marte em dias de carnaval. Pois bem, cheguei no estacionamento (que é um hangar da força aérea) e perguntei se era ali mesmo. O tiozinho que estava encarregado de organizar a bagunça mal me olhou mas viu a moto e disse: "Não, não...(como quem vê um motoboy) aqui é só para "otoridade", você vai "prouto" canto. Foi preciso um responsável pelo evento intervir para eu poder entrar."....rsrsrs
2a Cena
"Um sujeito vê um alvoroço. Televisão, jornalistas e todo tpo de gente avançando sobre o Kassab que acabara de chegar ao Sambódromo. Então esse sujeito diz para outro: "Olha lá, deve ser alguém importante." O outro olha e responde em tom de pergunta: "Quem é?" E o primeiro responde: "Sei lá, algum político!"
3a. Cena
"Nosso ex-governador, Cláudio Lembo, chegou ao sambódromo. Alguém notou que ele parecia que estava indo para um baile de dia das bruxas com aquela cara de Nosferatu."
"Fui convidado para ir ao Sambódromo ver os desfiles na primeira noite. Camarote da Prefeitura e tal. Boa companhia, boa diversão e bebida a dar com pau. Eu deveria portar o convite, assim como trajar a camiseta oficial do dia. Moro muito próximo e resolvi ir de motoca. No meio daquela loucura, duas rodas nos poupam de ficar na fila para entrar e para sair, bem como evita o tráfego intenso do Campo de Marte em dias de carnaval. Pois bem, cheguei no estacionamento (que é um hangar da força aérea) e perguntei se era ali mesmo. O tiozinho que estava encarregado de organizar a bagunça mal me olhou mas viu a moto e disse: "Não, não...(como quem vê um motoboy) aqui é só para "otoridade", você vai "prouto" canto. Foi preciso um responsável pelo evento intervir para eu poder entrar."....rsrsrs
2a Cena
"Um sujeito vê um alvoroço. Televisão, jornalistas e todo tpo de gente avançando sobre o Kassab que acabara de chegar ao Sambódromo. Então esse sujeito diz para outro: "Olha lá, deve ser alguém importante." O outro olha e responde em tom de pergunta: "Quem é?" E o primeiro responde: "Sei lá, algum político!"
3a. Cena
"Nosso ex-governador, Cláudio Lembo, chegou ao sambódromo. Alguém notou que ele parecia que estava indo para um baile de dia das bruxas com aquela cara de Nosferatu."
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Vc já viu algum índio com deformidades físicas?
Entenda o porque...
Agora vejam este discurso contra o infanticídio
Agora vejam este discurso contra o infanticídio
E depois desse discurso eu me pergunto: se devemos esquecer as explicações "antroplógicas baseadas no relativismo cultural" para salvar as vidas mirins sacrificadas por seu povo, porque também não deixamos de lado esses mesmos argumentos antropológicos para destruir, de uma vez por todas, as leis que tratam indígenas como inimputáveis e como pessoas às margens da legislação que a todos os demais cidadãos brasileiros afeta menos a ele? Dois pesos e duas medidas não dá.
Sei lá....isso merece alguma reflexão.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Mentira
A sinceridade não é simples
Nem é fácil de encontrar
Todos querem receber
Poucos dispostos a dar
E tal como jóia rara
Nem sempre quem a vê
Saberá reconhecer
Mesmo estando em sua cara
Um olhar dentro de si
Um olhar no olho alheio
Firmeza na palavra
Sem hesitação ou titubeio
Podem fazer de você
Um mentiroso inveterado
Mesmo falando a verdade
Pode ser desacreditado
É que ser assim sincero
Lembra a luz que nos ofusca
Faz fechar os nossos olhos
Para o bem o qual se busca
Mas a mentira de outro lado
É criada para acalmar
Acalentar o nosso espírito
E a todos aceitar
Vai ao encontro dos anseios
Dos desejos e devaneios
E por isso é sedutora
É mais barata e mais segura
Mas nem sempre duradoura
Faça bem sua opção
Se for falar a verdade
Veja bem se vale a pena
É triste a constatação
Mas é o que se vê
Não falar toda a verdade
Trará menos problemas para você
Nem é fácil de encontrar
Todos querem receber
Poucos dispostos a dar
E tal como jóia rara
Nem sempre quem a vê
Saberá reconhecer
Mesmo estando em sua cara
Um olhar dentro de si
Um olhar no olho alheio
Firmeza na palavra
Sem hesitação ou titubeio
Podem fazer de você
Um mentiroso inveterado
Mesmo falando a verdade
Pode ser desacreditado
É que ser assim sincero
Lembra a luz que nos ofusca
Faz fechar os nossos olhos
Para o bem o qual se busca
Mas a mentira de outro lado
É criada para acalmar
Acalentar o nosso espírito
E a todos aceitar
Vai ao encontro dos anseios
Dos desejos e devaneios
E por isso é sedutora
É mais barata e mais segura
Mas nem sempre duradoura
Faça bem sua opção
Se for falar a verdade
Veja bem se vale a pena
É triste a constatação
Mas é o que se vê
Não falar toda a verdade
Trará menos problemas para você
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Orgulho de ser advogado
Hoje eu li que uma advogada disse para uma Juíza que esta última deveria voltar a estudar. O fato se deu no julgamento do assassino "Lindenberg Alves" que covardemente matou sua ex-namorada, uma adolescente.
Consta que a advogada do miserável queria fazer novas perguntas a uma testemunha (ato que a lei permite nesses casos) e foi impedida pela Juíza.
Consta ainda que a advogada insistiu e fundamentou seu pedido num princípio jurídico conhecido como "princípio da verdade real", qual seja, o de se buscar no processo penal não somente a verdade formal (aquela que fica registrada nos autos do processo mesmo não correspondendo ao fato efeftivamente ocorrido) mas sim aos fatos como se deram, como ocorreram, como efetivamente podem ser reconhecidos como fiéis ao contexto da realidade fática observada num dado momento e que é jurídicamente relevante.
Eis que a douta julgadora, pelo que foi noticiado hj ( http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/02/14/a-senhora-precisa-voltar-a-estudar-diz-advogada-de-lindemberg-a-juiza-do-caso-eloa.htm ) afirmou que esse princípio ou não existe ou tem outro nome!
Daí a advogada teria lascado: "A senhora precisa voltar a estudar!"
Se isso foi assim, corretíssima a advogada. E nem adiantaria a promotoira dizer que a advogada responderia, se insistisse, por desacato!
É corriqueiro ouvirmos isso de advogados e Juízes mesmo quando nós, advogados, estamos certos.
Já presenciei esta cena mais de uma vez: juiz dizendo que advogado deve voltar a estudar.
Algumas vezes o juiz tinha razão. Outras vezes não. E em nenhuma delas asseverou-se que o magistrado fosse responder por abuso de autoridade ou injúria. Então porque uma advogada, corretíssima em sua afirmação, precisaria fazer diferente, falar diferente ou agir diferente se, de fato, quem diz isso precisa voltar a estudar?
Resultado: a juíza concedeu a reinquirição da testemunha a advogada.
Nada como fazer bem o seu trabalho, com a segurança de quem sabe o que faz, com ou sem vaias, com ou sem autoridade delegada pelo Estado mas com a autoridade de quem conhece o seu mistér.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Homo homini lupus
O homem é o lobo do homem, esta é uma frase de autoria de Tito Mácio Plauto, dramaturgo romano, que viveu entre 230 a.c. e 180 a.c., popularizada pelo filósofo inglês Thomas Hobes e que vem sendo trazida ao longo dos tempos de modo a explanar a tendência humana de fazer do seu par uma presa, uma vítima de seus caprichos ou necessidades.
Desde os mais remotos tempos da história humana é possível observar notícias de seres humanos coisificando outros seres vivos ao seu redor: desde animais não humanos até outros humanos.
Algumas culturas tinham mais respeito pelos animais não humanos quando deles se utilizariam para saciar suas necessidades.
Indigenas, por exemplo, oravam pelo animal morto e agradeciam a alma deles por se sacrificarem para sua alimentação e vestimenta. Hindus tratam vacas como seres religiosos e intocáveis. Platão acreditava que era possível a reencarnação do homem em animais não humanos, como o cachorro, e recomendava certo respeito para com eles.
Outras culturas, porém, não tinham qualquer pudor em escancarar seu ideal de que os animais não humanos, assim como toda a natureza foi criada para estar a serviço do ser humano, como, por exemplo se pode ver do livro gênesis, na Biblia.
Contemporaneamente é possível observar diversos movimentos defensores de direitos dos animais: de pessoas que pregam contra o consumo de carne a pessoas contrárias a tradições (tourada e rodeio, por exemplo); de pessoas contrárias a casacos de pele usados na industria da moda a gente militando contra o uso de animais para entretenimento (em circo e etc...); desde pessoas contrárias ao uso de cobaias até aquelas contrárias a toda e qualquer forma da intervenção cirurgica em animais para fins estéticos ou de trabalho; desde os contrários à caça até os que dão suas vidas para preservar o habitat de animais selvagens.
Filósofos como Peter Singer e Schopenhauer ergueram suas vozes contra modo cruel como seres humanos tratam os animais em geral.
Recentemente, inclusive, os EUA se viu a volta de um julgamento numa ação que pretendia ver reconhecido que o SEA WORLD explora "trabalho escravo" das orcas e demais animais que ali vivem.
O fato é que todo e qualquer animal que nos sirva nas mais simples ou sublimes atividades estão ali como objetos e em nítido "trabalho escravo": seja seu peixinho de aquário; seja se gato de estimação; sejam os cães de companhia, de guarda, salva-vidas, farejadores e guias; sejam seus cavalos de passeio ou mesmo a vaquinha de leite; qualquer um está ali contra a própria vontade, cativo do homem e a serviço deste.
Aliás, o trabalho escravo anda junto com a humanidade desde tempos longínquos.
Escravos humanos, nossos pares, eram tratados como escravos para a prática de diversas atividades e em vários momentos da história.
Fazia-se escravos a partir do não pagamento de dívidas (v.g.: Grécia e Roma), a partir de prisioneiros de guerra ou pela simples ocupação das terras alheias (como se deu nas Américas, na Africa e na Oceania).
Havia escravos para todo o tipo de coisas: para o lido com o trabalho pesado (em Roma e na Grécia o cidadão livre, bem nascido, não podia perder tempo com o labor mas com artes, política, filosofia e atividades físicas); para auxílio em tarefas domésticas; para a diversão; para o sexo e para o sacrifício em arenas e lutas.
E a prática da escravidão persiste mesmo nos dias de hoje.
Desde abusos com força de trabalho escrava como aquelas que se tem notícia no México, Brasil e China, quanto outras formas mais sútis de escravidão.
Todos nós somos, de algum modo, escravos: de um temor, de uma paixão, de um ímpeto, de um vício, não conheço um sujeito plenamente livre.
E nos entregamos espontaneamente a essa forma de escravidão.
Agora a mais comum é a escravidão indireta, que vejo presente em nosso país: pessoas presas a necessidades básicas (comer, vestir, habitar...) que para serem satisfeitas tomam-lhe uma vida de trabalho penoso. 12 a 18 horas de trabalho diário. Alguma vezes sem descanso. Tudo para ganhar uma remuneração que mal lhe basta para saciar tais necessidades.
Se antes a alimentação, a vestimenta e a saúde dos escravos interessava ao seu Senhor, hoje os Senhores nem precisam mais se preocupar com isso: basta pagar um salário de fome e cada um com seus problemas.
Se antes os homens eram acusados de coisificar as mulheres, hoje elas mesmas se coisificam sem pudor. Até a prsotituição que, não raramente, tinha em suas protagonistas história de coerção familiar ou social, hoje é procurada por gente bem nascida atraída pelos altos ganhos.
Diversamente do que ocorria no passado, hoje as pessoas se entregam à exploração por vontade própria e quando fazem isso por necessidade se vê um resultado ainda mais nocivo e mais cruel do que no passado: afinal, escravo era patrimônio, era adquirido no comércio como outro bem qualquer e, precisamente por isso, tinha valor financeiro que não podia ser desprezado o que, de modo algum, ocorre hoje, época em que as pessoas já não têm mais valor.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Irreversível
Considerado um dos filmes mais controversos e perturbadores de todos os tempos
devido, principalmente a duas cenas extremamente gráficas de estupro
e assassinato. Fora isso, a narrativa em ordem cronologica inversa e os
ângulos e rotações que a camera faz servindo para separar cada cena,
também colaboram para o desconforto dos espectadores.
Não é para qualquer um. É preciso ter estômago.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Homenagem à garçonete
Meus olhos não vêm você
Só parte de você
Não te ouço, não te sinto
Nem quero saber seu nome
Só me interessa a sua bunda
E nisso eu não minto
Como picanha no açougue
É isso que é
Quero te consumir
Quero te possuir
Quero te trazer para a minha cozinha
E ali me alimentar
De cada parte dessa peça de carne
Não, por favor, não
Não quero nada mais
Além me entreter
Com o que você tem de melhor
A bunda...
* Trata-se de uma homenagem ao filme "O Cheiro do Ralo" baseado em obra homônima de Lourenço Mutarelli. Quem não viu deve ver. O título das obras não é muito sugestivo mas é um dos melhores filmes brasileiros da atualidade, conduzido com maestria pelo sobrebo diretor Heitor Dhalia e com um elenco de primeiríssima qualidade.
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