Analiso meus erros e meus acertos, observo o mundo e as pessoas ao meu redor. Gosto de ler alguma coisa de filosofia e gosto de contemplar o curso da vida. Isso me ajuda a conhecer a mim mesmo e aos outros de forma incomum.
Chego ao cúmulo de olhar para alguém e decifrar seus segredos mais íntimos sem que esta pessoa sequer tenha feito referência a qualquer coisa relevante de sua vida.
Chego ao cúmulo de conhecer os problemas de uma pessoa sem que ela tenha feito qualquer menção a isso, como outro dia que encontrei um ex-aluno e, não obstante ele estivesse espontâneo, voluntarioso e centrado em seu trabalho, percebi em seus olhos que algo não estava bem e que era um problema familiar. O que ele fez ou me disse para que eu soubesse disso? Nada! Vim a ter a confirmação da minha percepção por uma interposta pessoa que o conhece.
Agora, com tanta capacidade de percepção das coisas da vida e de soluções para tantos problemas eu mesmo estranho quando por vezes me sinto engessado diante de algumas situações que me afligem. Por mais que eu saiba o que devo fazer e como devo agir eu, pura e simplesmente, não consigo. Ponto final.
Faço merda...
Fico eu ali com a minha racionalidade observando de camarote os problemas se avolumarem e a merda acontecer porque não consigo me mexer.
Tá certo que isso não ocorre costumeiramente. E nem sempre quando ocorre é, de fato, relevante
Ao revés! Só poucas situações são relevantes.
E isso só ocorre quando estou com a sensibilidade à flor da pele.
Pois é A. Marcos, acho que temos algo em comum. Eu sempre tenho uma resposta pronta na ponta da língua, sou rápida como um gatilho, geralmente, mas quando me toca o coração ou realmente me machuca a alma fico muda, totalmente sem palavras!
ResponderExcluirBeijocas,
Mari
Acho que é normal essa coisa da paralisia frente à alguns problemas. A gente as vezes infla o peito, ergue com força a cabeça e na hora trava. Por que será?
ResponderExcluirAnálise? Auto conhecimento? Terapia? Cervejinha?