Satânico é meu pensamento a teu respeito e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o seu corpo sem roupas em meu corpo nú, sem o mínimo pudor!
Pecebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e me tocaste sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Exausto eu adormeci!
Hoje quando acordei, porcurei a ti numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste no meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que ocorreu entre nós ontem à noite.
Esta noite recolho-me mais cedo para, na mesma cama, te esperar.
Quero estar pronto para quando tú chegares poder te agarrar com avidez e força.
Anseio em te apertar com todas as forças de minhas mãos e só descansarei quando vir sair sangue quente de seu corpo.
Só assim livrar-me-ei de ti, pernilongo filho da puta!
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