A palavra "flush", em inglês, tem diversos significados: rubor, descarga de aparelho sanitário, acesso de febre ou de calor, dentre outros. Aqui pretendo tratar de assuntos que fazem ruborizar alguns ou que causam calor a outros mas que, definitivamente, não são reflexões que pretendo jogar descarga abaixo.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
O Feliz Natal e a Regra dos 3 "S"
Para meus amigos blogueiros, insônes e todos aqueles que nos prestigiam, segue a mensagem de Natal postada em forma de vídeo (bem tosquinho, é verdade, mas é o que eu sei fazer...rsrsrs)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Rádio - Além de tudo, uma porta aberta para sua imaginação
Há 29 anos comecei a ouvir rádio FM, era a Rádio Cidade. Ouvir música tinha ficado mais fácil, não precisava mais fazer cópias em fitas cassetes de LPs no 3 em 1, para poder ouvir no rádio gravador National de minha mãe, que podia ser levado para qualquer lugar (da casa).
Até então o que eu conhecia de rádio era o AM que minha mãe ouvia pela manhã. Lembro que ela acordava ouvindo o Vicente Leporace, com seu programa na Rádio Bandeirantes AM. O canto do Uirapuru ficou marcado em minha memória, era a vinheta de abertura e encerramento do programa. Era um programa jornalistico matinal, que na ocasião não ouvia por escolha própria, mas sim por que minha mãe gostava. O formato do programa permanece até hoje na mesma emissora e mesmo horário.
Na adolescência a música era muito mais importante que a notícia para mim, então fiquei "freguês" da Cidade FM. Lembro que no começo da emissora participei de diversas promoções que premiavam os primeiros a ligar e responder sobre o que havia sido tocado. Acho que como era início e não havia muitos ouvintes, sem precisar de insistir muito ganhei alguns brindes. Ia ao estúdio da emissora na Av. Paulista retirar meus prêmios, que iam de adesivos a LPs. O disco da Donna Summer é um dos que guardo até hoje. Na ocasião nem conhecia o trabalho da cantora, mas como era de graça....
Depois muitas FMs surgiram e o dial ficou pequeno, e a Cidade deixou de ser a única opção e passei a ouvir outras, e quando a 89 chegou fui fiel a ela. Muito mudou desde de então, aparelhos mais compactos, surgiram os walkmans, os cds, com discmans, mp3, iPods... e o rádio por muito tempo deixou de ser a minha principal opção para ouvir música.
Em 95 quando a CBN passou a usar a frequência da rádio Excelsior passei a ouvi-la. A correria do dia a dia não permitia mais que eu visse jornais televisivos, e não era sempre que dava pra ler os jornais impressos. Então encontrei nesta rádio o que queria, informação. Hoje ouço além desta Eldorado e BandNews com o mesmo intuito.
O fato é que este veículo de comunicação continua sendo o de mais fácil acesso para todos. E hoje você pode ouvir a mesma emissora pela internet em qualquer lugar do mundo, mas também no radinho de pilha do porteiro, no carro, na academia, em todo lugar. É verdade que a TV hoje também disfruta da mobilidade, porém na maioria das vezes temos que utilizar a visão além da audição para entendê-la. Podemos entre outras coisas dirigir, cozinhar e escrever enquanto ouvimos rádio, já a TV não.
Resumindo, sou fã do Rádio, e concordo quando dizem que é um veículo companheiro, e que nem a TV ou mesmo a internet vão acabar com ele, veja o que já dizia o saudoso Vicente Leporace:
http://www.vozesbrasileiras.com.br/html/mp3/g/g-vicente_leporace.mp3
Até então o que eu conhecia de rádio era o AM que minha mãe ouvia pela manhã. Lembro que ela acordava ouvindo o Vicente Leporace, com seu programa na Rádio Bandeirantes AM. O canto do Uirapuru ficou marcado em minha memória, era a vinheta de abertura e encerramento do programa. Era um programa jornalistico matinal, que na ocasião não ouvia por escolha própria, mas sim por que minha mãe gostava. O formato do programa permanece até hoje na mesma emissora e mesmo horário.
Na adolescência a música era muito mais importante que a notícia para mim, então fiquei "freguês" da Cidade FM. Lembro que no começo da emissora participei de diversas promoções que premiavam os primeiros a ligar e responder sobre o que havia sido tocado. Acho que como era início e não havia muitos ouvintes, sem precisar de insistir muito ganhei alguns brindes. Ia ao estúdio da emissora na Av. Paulista retirar meus prêmios, que iam de adesivos a LPs. O disco da Donna Summer é um dos que guardo até hoje. Na ocasião nem conhecia o trabalho da cantora, mas como era de graça....
Depois muitas FMs surgiram e o dial ficou pequeno, e a Cidade deixou de ser a única opção e passei a ouvir outras, e quando a 89 chegou fui fiel a ela. Muito mudou desde de então, aparelhos mais compactos, surgiram os walkmans, os cds, com discmans, mp3, iPods... e o rádio por muito tempo deixou de ser a minha principal opção para ouvir música.
Em 95 quando a CBN passou a usar a frequência da rádio Excelsior passei a ouvi-la. A correria do dia a dia não permitia mais que eu visse jornais televisivos, e não era sempre que dava pra ler os jornais impressos. Então encontrei nesta rádio o que queria, informação. Hoje ouço além desta Eldorado e BandNews com o mesmo intuito.
O fato é que este veículo de comunicação continua sendo o de mais fácil acesso para todos. E hoje você pode ouvir a mesma emissora pela internet em qualquer lugar do mundo, mas também no radinho de pilha do porteiro, no carro, na academia, em todo lugar. É verdade que a TV hoje também disfruta da mobilidade, porém na maioria das vezes temos que utilizar a visão além da audição para entendê-la. Podemos entre outras coisas dirigir, cozinhar e escrever enquanto ouvimos rádio, já a TV não.
Resumindo, sou fã do Rádio, e concordo quando dizem que é um veículo companheiro, e que nem a TV ou mesmo a internet vão acabar com ele, veja o que já dizia o saudoso Vicente Leporace:
http://www.vozesbrasileiras.com.br/html/mp3/g/g-vicente_leporace.mp3
Reflexão, música, arte e poesia
"Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento,
Assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade." Fernando Pessoa
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
E ainda tem gente que gosta de ver Brazil MMA Figth
O MMA (Mixed Martial Arts) teve seu início com a criação do Vale Tudo e seu apogeu com o Pride.
Um bando de homens musculosos e com orelhas trucidadas no tatame pondo à prova suas habilidades em nocautear o outro. Cada um com sua especialidade em artes marciais mas quase sempre cada lutador domina vários estilos (daí o nome MMA).
Cansados de ver o sangue jorrar no tatame, na Hungria e na Bielorrusia criou-se algo mais encantador: a luta de mulheres num ringue de chocolate!
Agora a pergunta que não quer calar: cadê a ESPN nessas horas? E a SporTv ou a Globo Esporte?
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Ucranianas protestam contra a prostituição
Ativistas de movimento feminista da Ucrânia, em defesa dos direitos da mulher, protestam nesta segunda-feira em Kiev, Capital da Ucrânia, contra uma possível propagação da prostituição durante a Eurocopa 2012, que será realizada na Ucrânia e na Polônia.
A julgar pelas fotos, as feministas contemporâneas estão mais animadas e mais interessantes do que aquelas das décadas de 60 e 70!
domingo, 13 de dezembro de 2009
Aprendizado pelo biscoito
Os animais irracionais muitas vezes "aprendem" a agir contra sua natureza através do condiconamento. Inspirados nos estudos de Pavlov, o treinadores amestram animais utilizando o conceito básico: ação bem feita = recompensa. No caso do cachorrinho, o biscoitinho basta. O ser humano também pode ser treinado assim, principalmente na infância. Mas e um adulto que já tem suas necessidades satisfeitas, e já não lhe falta nada, o que pode ser feito para que ele aja de acordo com nosso interesse? O que pode ser uma boa recompensa para ele? Pois bem, estes caras do vídeo, patrocinados pela VW conseguiram, não sei por quanto tempo, fazer as pessoas jogarem o lixo no lixo, movidos pela curiosidade. Veja o vídeo com o som.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Fator Fofura
Dizem que há algo em comum entre os bebês e animais como coelhos, gatos e filhotes de todo gênero: nos atraem porque sentimos imediata simpatia em função de suas qualidades como o fato de parecerem indefesos, puros, pequenos, engraçados e por terem aparência física "fofa" com a qual nos identificamos.
A isso designaram de fator fofura!
Parece que é exataemnte isso que move toda a indústria que trabalha para criar mimos, seja para as crianças, seja para nossos "pets".
Assim como nessa foto:
Bom, eu chamaria isso de fator frescura...
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
"BRASIL, um país para todos"
Taí uma prova de que o Brasil está investindo em educação: FERNANDINHO BEIRA-MAR fará prova do ENEM em Janeiro de 2010 juntamente com outros 41 detentos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u665065.shtml
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Martini ou Dry Martini
Qual a diferença entre o coquetel que leva o nome Martini e o outro designado como Dry Martini?
O que quer dizer a expressão "hang ten"?
Essas são as reflexões da noite...rsrsrsrs
O que quer dizer a expressão "hang ten"?
Essas são as reflexões da noite...rsrsrsrs
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Tende piedade de nós!
Um dia após postar sobre as sujeiras nas ruas as chuvas se encarregaram de tornar a vida do paulistano um caos. Ruas alagadas, trânsito caótico e já podemos até antever o que vai ocorrer à partir de Janeiro quando as chuvas são mais fortes, mais intensas e impiedosas.
Agora, advinhem os motivos inconfessáveis de tantos alagamentos?
Não, não é o excesso de chuvas para o período.
Para aqueles que disseram que a culpa é da impermeabilização do solo, parabéns! Afinal, as construções não priorizam nenhuma solução de reutilização das águas da chuva e tampouco áreas verdes que - por certo - absroveriam boa parte da água.
Mas, chamo a atenção novamente, o grande vilão é a quantidade de lixo nas ruas e a falta de limpeza urbana (incluindo de bueiros e das galerias) que pode e deve ser responsabilizada pelo inferno em que vem se tornando a vida do paulistano a cada gota que cai do céu! O Sr. Kassab deveria ser responsabilizado pessoalmente por isso.
Oportuna se faz a leitura da matéria estampada pela Folha de São Paulo cujo link segue abaixo:
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
SUJEIRA NAS RUAS
Há poucos dias o prefeito do Rio de Janeiro acusou os cariocas de serem porcos. Não sem razão! É de pasmar a quantidade de lixo nas praias do Rio jogados, é claro, por seus frequentadores. De coco verde a latas de cerveja, de papéis a plasticos, tudo é jogado na areia, ali mesmo onde o cidadão se sentará para curtir a praia.
Mas ser porco não parece um defeito do carioca.
Ouso dizer que o brasileiro - do pobre ao rico, do letrado ao iletrado - é desprovido de senso de asseio público ou, para usar o populesco, é porco!
Tomo por exemplo as ruas de São Paulo. Uma megalópole frequentada por todo tipo de gente, pessoas do mundo inteiro e, obviamente, do Brasil todo.
Temos aqui o único restaurante na américa latina que figura entre os 50 melhores do mundo. Temos o maior tráfego de helicópteros da América Latina e o segundo maior do mundo. Temos o maior orçamento da União. E temos, também, tanto lixo nas ruas que o filme CEGUEIRA nem precisaria usar de lixo cenográfico em suas filmagens se viesse hoje rodar em São Paulo.
É de pasmar que as pessoas - de todo nível social e econômico - não se peje de jogar lixo na rua. De bitucas de cigarros e chicletes a caixas de papelão e sofás, passando por toda sorte refugos menores, as ruas de São Paulo viraram um lixão a céu aberto.
Claro que somado ao comportamento de porco assumido pelos cidadãos a municipalidade participa com limpeza deficitária das ruas, das praças, bueiros e galerias.
O resultado é aquele que há anos assistimos: chove e a cidade tem alagamentos, sujeiras e a vida do paulistano fica impraticável.
Dá vergonha!
sábado, 5 de dezembro de 2009
Sensação de Cinza
Se você vive em São Paulo, ou em qualquer grande centro urbano, entende, ou ao menos está acostumado com este tipo de imagem. Muitos discutem o tema enquanto as montadoras fabricam mais veículos, as concessionárias vendem, os ambientalistas brigam por menos emissões, o Brasil acha mais petroleo, e os governantes se reunem em Copenhague. Mas a intenção aqui não é tratar de meio ambiente, mas quero levantar uma bandeira por uma cidade menos black and white, e mais colorida. Acredite, nesta foto temos 100 carros, destes 92 são pretos, cinzas ou brancos. ou seja somente 8 tem cores! Por que preto e branco? O que temos contra os vermelhos, amarelhos, verdes, azuis, laranjas, rosas etc? Pelas cores vivas nos nossos carros, por uma São Paulo mais viva e menos cinza!
A propósito, meu carro ainda é cinza. : ( Quero um vermelho)
A propósito, meu carro ainda é cinza. : ( Quero um vermelho)
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
E a culpa é dos jovens?
Vez por outra ouço pessoas bradando em alto e bom som contra os comportamentos dos "jovens de hoje". Culpam as mazelas do dia a dia pelo mal comportamento desses jovens (seja lá quem são eles) que "perderam os limites", não estão mais sintonizados com os "valores e princípios" do passado, não respeitam os mais velhos e etc...
Muito bem, quanto mais eu olho para o mundo menos culpa eu posso ver "nos jovens de hoje". Seus valores e seus princípios são aqueles plantados pelos jovens de "ontem" e que são os velhos de hoje.
Os jovens são educados e influenciados pelos mais velhos. Desde os exemplos que têm em casa até a educação escolar, são os mais velhos que educam e influenciam os jovens. E os dirigentes das instituições privadas e públicas? Não são jovens no comando! Os políticos e governantes não são jovens, como não são jovens os juízes, os delegados, os médicos, os professores, os jornalistas, os diretores de TV, os banqueiros, os produtores musicais e todos aqueles responsáveis por construir nossa sociedade.
Claro que quando me refiro a jovens estou usando da idéia plantada no senso comum de que jovem é aquela pessoa que está inserida na adolescência e no início da fase adulta. Aquela mesma faixa etária identificada pelo IBGE como sendo dos 15 aos 24 anos de idade.
A culpa por um Brasil conturbado, como está o nosso, jamais poderia ser atribuída ao jovem que, de uns tempos para cá, vem se tornando minoria. O país envelhece num ritmo curioso: decresce cada vez mais a taxa de natalidade, aumenta a taxa de mortalidade entre jovens e cada vez mais cresce a expectativa de vida entre os mais velhos.
Acredita-se que nesse ritmo o Brasil terá em 2050, de sua população total, 13,15% de jovens contra e 22,71% da população mais velha, sendo que a média etária da população será em torno de 46,50 anos.
Ainda há tempo para que gente da minha geração (tenho 40 anos) se concientize de que nós seremos os velhos do futuro e temos o dever de dar o exemplo para os jovens de hoje e de amanhã seguirem. Somos nós que formamos os vindouros e somos nós os responsáveis por um amanhã melhor. Os jovens do amanhã serão fruto de nossa consciência diante da vida, serão apenas o resultado daquilo que plantarmos, como os jovens de hoje são o resultado do que plantaram anteriormente.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Schadenfreude
A palavra "Schadenfreude" é um termo germânico, sem tradução em português, cunhado para designar a sensação mórbida de felicidade e satisfação que algumas pessoas têm quando se deparam com o infortúnio alheio.
Pois bem, a minha deve estar numa atividade intensa: numa semana morre Celso Pita, noutra semana Paulo Maluf e outros são condenados por desvio de verbas públicas na construção do Túnel Ayrton Senna e agora explode o escândalo dos mensaleiros de Brasília em que o próprio Governador do DF, José Roberto Arruda, foi flagrado recebendo dinheiro sujo e pode ser expulso de seu partido e cassado de seu cargo.
Fico mesmo satisfeito ao ver essa gente se dando mal.
Nem todo mundo admite esse sentimento, mesmo porque é muitas vezes baixo, mesquinho ou até mesmo cruel, mas é comum sentirmos prazer com a desgraça de alguém. Esse sentimento inconfessável e até mesmo politicamente incorreto parece ter sido identificado recentemente por neurocientistas numa região bem delimitada do cérebro: quando se tem tal sensação há muita atividade neurológica naquela dada região.
Pois bem, a minha deve estar numa atividade intensa: numa semana morre Celso Pita, noutra semana Paulo Maluf e outros são condenados por desvio de verbas públicas na construção do Túnel Ayrton Senna e agora explode o escândalo dos mensaleiros de Brasília em que o próprio Governador do DF, José Roberto Arruda, foi flagrado recebendo dinheiro sujo e pode ser expulso de seu partido e cassado de seu cargo.
Fico mesmo satisfeito ao ver essa gente se dando mal.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
REPENSAR E REDUZIR
Hoje li que a DDB de Berlim instalou um programa, em todos os computadores da empresa, que visa diminuir o número de impressões de emails. Cada vez que alguém clica em imprimir a seta do mouse vira uma motosserra, com barulho e tudo. Se mesmo assim o usuário confirmar a impressão o som passa a ser de uma árvore sendo derrubada, mas caso desista de imprimir, os passarinhos cantam. Disseram que depois de 3 meses, a empresa reduziu em 12% o consumo de papel.
Imaginem se tivessemos a mesma oportunidade de repensar antes de gerar desperdício, estes 12% poderia significar muito. Imagine se ao ligar o carro pudessemos ver o quanto estamos contribuindo para a emissão de gases, ou se ao descartamos material reciclável em lixo comum enxergássemos o que é possível ser feito com estes materiais e que pessoas vivem deles, ou se ao jogarmos uma simples bituca (ou guimba) na rua pudessemos acompanhar o caminho e o destino final dela. Com certeza nesses poucos segundos muitos destas práticas poderiam ser mudadas.
Tenho esperança de que muito vai mudar, e que atos como este da DDB, talvez visto como uma brincadeira por alguns, possam contribuir para que novas idéias contribuam para mudanças de hábitos importantes para o planeta.
Esta música de Michael Jackson não virou hit, talvez porque haviam temas mais importantes para o país dos idealizadores na ocasião, temas que vendiam mais e não davam margem a culpas. Quero crer que o país deste afrodescendentenegrobranco hoje está caminhando para mudanças ... já é um grande passo.
Imaginem se tivessemos a mesma oportunidade de repensar antes de gerar desperdício, estes 12% poderia significar muito. Imagine se ao ligar o carro pudessemos ver o quanto estamos contribuindo para a emissão de gases, ou se ao descartamos material reciclável em lixo comum enxergássemos o que é possível ser feito com estes materiais e que pessoas vivem deles, ou se ao jogarmos uma simples bituca (ou guimba) na rua pudessemos acompanhar o caminho e o destino final dela. Com certeza nesses poucos segundos muitos destas práticas poderiam ser mudadas.
Tenho esperança de que muito vai mudar, e que atos como este da DDB, talvez visto como uma brincadeira por alguns, possam contribuir para que novas idéias contribuam para mudanças de hábitos importantes para o planeta.
Esta música de Michael Jackson não virou hit, talvez porque haviam temas mais importantes para o país dos idealizadores na ocasião, temas que vendiam mais e não davam margem a culpas. Quero crer que o país deste afrodescendentenegrobranco hoje está caminhando para mudanças ... já é um grande passo.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
RODÍZIO UM DIA APÓS O BLECAUTE: sim ou não?
Hoje o Roberto saiu de casa sabendo que o rodízio foi suspenso pela manhã, sabia - ou melhor - pensava ele que estaria tudo bem na volta, afinal tinha compromissos em Aldeia da Serra ás 18hs.
Muito bem poder sair de casa. Curioso é não poder voltar e nem cumprir seu compromisso no horário pensado.
Puta que pariu, que merda de cidade é essa? Não podemos nem sequer confiar em nossos governantes porque estes se esquecem de que quem saiu de carro pela manhã precisa do mesmo carro para voltar. Ou são uns burros ou não estão nem aí para a população.
O Roberto é que tem razão: é mais uma forma espúria de arrecadar multa porque se o cidadão não está atento para essa mudança da regra do jogo ele, por certo, será multado e vai pagar, mais uma vez, sem ter culpa.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
A BUNDA - UMA REFLEXÃO SOBRE A INTOLERÂNCIA DOS ALUNOS DA UNIBAN
Fiz uma pausa para reverenciar, no post anterior, uma poesia de Fernando Pessoa (Poesia em Linha Reta) quando me veio à mente outra poesia, desta vez de Carlos Drumond de Andrade: "A Bunda, que engraçada".
Com esse título muita gente duvidaria que se tratasse, de fato, de palavras daquele poeta. Certa vez cheguei a ser indagado pelo meu então professor Gabriel Challita se, por acaso, eu teria encontrado esse poema na internet.
O curioso é que logo me veio à mente a questão da garota hostilizada na Uniban e daquele bando de alunos perversos que, sem pudor, demonstram-se intolerantes, reacionários, preconceituosos, machistas e absurdamente incultos como podemos observar do link abaixo
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/11/09/ult5772u6009.jhtm
Aliás, tantos para essa gente quanto para outros brasileiros provincianos que apoiaram a atitude "talebanista" dos alunos da UNIBAN penso que a saída talvez fosse ampliar seu horizonte intelectual por meio de visitação a museus e bibliotecas, vem como viagens para outros países a fim de conhecerem um pouco mais sobre o que é ser civilizado.
Quem sabe, ao se depararem com as pinturas e as esculturas belíssimas de corpos nús espalhadas no Louvre, Prado, Museu Nacional de Nápoles, assim como em outros museus mundo a fora, mudassem sua perspectiva de vida. Claro que por via das dúvidas eu sugeriria à direção desses museus que protegessem as obras de artes antes que num arroubo de proteção à moral e a ética alguém resolvesse destruí-las.
Nem mesmo em países como Argentina, Itália e Espanha onde a Igreja Católica tem tanta influência nos valores e nos costumes quanto aqui (senão até mais do que aqui) se vê alguma barbaridade como o evento da Uniban mesmo quando as moças usam saias ou roupas ainda mais curtas, mais cavadas e infinitamente mais reveladoras do que a menina agredida em referida faculdade.
A verdade é que nem é preciso viajar, basta ir a bibliotecas e buscar livros que tratem do tema.
Por isso segue a contribuição de Carlos Drumond para que essas cabeças retrógradas possam aprender alguma coisa sobre estética e, quem sabe, ao invés de ver imoralidades onde não existem possam apreciar sem maldade ou falsos pudores aquilo que a natureza fez de belo:
"A bunda, que engraçada
A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.
Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda
redunda."
Com esse título muita gente duvidaria que se tratasse, de fato, de palavras daquele poeta. Certa vez cheguei a ser indagado pelo meu então professor Gabriel Challita se, por acaso, eu teria encontrado esse poema na internet.
O curioso é que logo me veio à mente a questão da garota hostilizada na Uniban e daquele bando de alunos perversos que, sem pudor, demonstram-se intolerantes, reacionários, preconceituosos, machistas e absurdamente incultos como podemos observar do link abaixo
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/11/09/ult5772u6009.jhtm
Aliás, tantos para essa gente quanto para outros brasileiros provincianos que apoiaram a atitude "talebanista" dos alunos da UNIBAN penso que a saída talvez fosse ampliar seu horizonte intelectual por meio de visitação a museus e bibliotecas, vem como viagens para outros países a fim de conhecerem um pouco mais sobre o que é ser civilizado.
Quem sabe, ao se depararem com as pinturas e as esculturas belíssimas de corpos nús espalhadas no Louvre, Prado, Museu Nacional de Nápoles, assim como em outros museus mundo a fora, mudassem sua perspectiva de vida. Claro que por via das dúvidas eu sugeriria à direção desses museus que protegessem as obras de artes antes que num arroubo de proteção à moral e a ética alguém resolvesse destruí-las.
Nem mesmo em países como Argentina, Itália e Espanha onde a Igreja Católica tem tanta influência nos valores e nos costumes quanto aqui (senão até mais do que aqui) se vê alguma barbaridade como o evento da Uniban mesmo quando as moças usam saias ou roupas ainda mais curtas, mais cavadas e infinitamente mais reveladoras do que a menina agredida em referida faculdade.
A verdade é que nem é preciso viajar, basta ir a bibliotecas e buscar livros que tratem do tema.
Por isso segue a contribuição de Carlos Drumond para que essas cabeças retrógradas possam aprender alguma coisa sobre estética e, quem sabe, ao invés de ver imoralidades onde não existem possam apreciar sem maldade ou falsos pudores aquilo que a natureza fez de belo:
"A bunda, que engraçada
A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.
Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda
redunda."
POESIA EM LINHA RETA
Assim escreveu Fernando Pessoa:
"E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza."
"E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza."
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
EDUCAÇÃO SE FAZ COM ATITUDE E NÃO COM COMPLACÊNCIA
"Malleus Maleficarum" era o livro usado pela Santa Sé para perseguir e eliminar mulheres livres e "libertinas" que, na acepção católica, eram instrumentos do demônio. E a Santa Inquisição tinha o poder de torturar e eliminar essas mulheres que, pela luxúria, induziam a humanidade ao pecado. Noutras palavras, ser livre ou libertina, agir com o direito que a natureza deu a todos nós era, para a mulher, sua sentença de morte.
Saindo desse passado distante, quem nunca ouviu falar da "legítima defesa da honra"? Tese jurídica que até os anos 70 era usada para justificar e absolver maridos que assassinaram sua mulheres consideradas, por eles, como ofensoras dos princípios éticos, da dignidade familiar e da moralidade. Noutras palavras: o marido, quase sempre frustrado pelo grau de liberdade de sua mulher, a penalizava com a morte e a sociedade o absolvia por entender que ele nada mais fez do que reagir em defesa do ambiente social e familiar.
Pois bem, no dia 22/10 uma aluna foi humilhada e rechaçada por uma multidão de outros alunos por estar trajando um vestido que muitos consideraram curto demais ou inadequado para o ambiente de faculdade. A moça foi ofendida com palavras chulas e teve que sair escoltada com policiais porque aquele bando de gente grotesca e não civilizada simplesmente não conseguia conter sua fúria.
Em pleno século 21, num Brasil que luta contra a discriminação de gêneros, o palco da barbárie estudantil foi a UNIBAN que uma breve sindicância expulsou a aluna porque a mesma teria ofendido "os princípios éticos, a dignidade acadêmica e a moralidade" e que "resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar".
Para quem quiser ver o vestido da discórdia ou ler a nota divulgada pela UNIBAN, seguem os links:
Consta que na data de hoje a reiotria, diante das manifestações de desaprovação de vários segmentos do governo e da sociedade, revogou a medida de expulsão.
De qualquer sorte não deixa de ser emblemático que os verdadeiros ofensores de princípios éticos, da dignidade acadêmida e da moralidade, ou seja, os demais alunos que deram início à balburdia foram objeto da complacência a que alude o título deste tópico que, aliás, é o título da nota divulgada sexta-feira dia 06/11/2009 pela UNIBAN.
Não é à toa que o Brasil passa por um crise educacional profunda. O que se pode esperar de formandos que recebem de uma instituição de ensino um exemplo desses?
Não se pode permitir a inversão de valores e a subversão de princípios constitucionais. Onde já se viu em nome da ética e da moral (como se houvesse uma só ética ou uma só moral num mesmo grupo social) punir quem exerceu sua liberdade individual de ir e vir e livremente se expressar (e a maneira de se vestir é, a par de iconográfica, a forma das pessoas se auto afirmarem junto aos seus pares, ou seja, uma forma lícita de expressão). Pior: restaram premiados os comportamentos de fato ofensivos à lei. Isto é, aqueles que ofenderam as liberdades individuais da garota ainda, em tese, podem ter cometido delitos, tais como: injúria, calúnia e difamação, e permanecem ilesos. Isso faz sentido?
Voltar atrás na decisão de expusar a aluna não basta! É preciso punir com rigor todos aqueles que participaram da baderna e afastar os autores da decisão revogada porquanto fica claro que precisam aprender um pouco mais sobre cidadania e educação.
Afinal, como eles próprios disseram:
"EDUCAÇÃO SE FAZ COM ATITUDE E NÃO COM COMPLACÊNCIA"
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Como diria Brian Johnson, o vocalista do AC/DC: " I'm back in black"
É isso aí: estou de volta! Depois de mais de 05 meses parado o Renatão conseguiu me convencer a postar. Vamos ver se essa parceria eletrônica dá certo.
Daqui por diante é pau na máquina!
Daqui por diante é pau na máquina!
Cheguei!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
E TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO...
Essa história de índio ser considerado inimputável, sem punição quando invadem e/ou exercem violentamente suas manifestações políticas.
Não são mais parte de uma civilização não aculturada. Usam celulares, computadores e são articulados o suficiente para responderem por seus atos.
Nada contra o exercício da violência quando justificadas e legítimas. A questão é que quem se propõe a fazer uso de mecanismos ilícitos em prol de um bem no qual acredita, deve estar preparado para - em caso de insucesso - responder por seus atos.
Assim é num país civilizado. O IRA - que na década de 70 e 80 reunia ativistas armados em atentados contra autoridades locais e estrabgeiras - hoje tem parte de seus líderes na cúpula política. Foram bem sucedidos e não pagam por suas atividades ilícitas. Mas se fossem mal sucedidos? Seriam presos ou mortos.
Eis a questão: alguém pretende processar e prender esses índios?
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Pobre São Paulo, Pobre Paulista
Quem não conhece a música do IRA! eternizada no título acima e que virou quase um hino para os paulistanos?
Pois é, basta abrir os jornais e, não tem jeito, esse título vem à mente de modo quase concomitante.
Todo dia é uma denúncia nova de escândalos envolvendo parlamentares municipais. Não é à toa que há tempos já fazem troça com a expressão "parlamentar" dizendo que deveria se chamar "pra lamentar".
A mais nova envolve o esclarecimento por parte do veredor Ushitaro Kamia cujo site é: http://www.kamia.com.br
O excelentíssimo vereador assume que é proprietário de um imóvel em construção na Serra da Cantareira cujo valor estimado é de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) e vocês poderão ver abaixo a suntuosidade da obra: http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/mp-investiga-a-mansao-de-um-vereador-de-sao-paulo-04023470C8C19326?types=A&
Ushitaro Kamia tem um salário de R$ 9.000,00 (nove mil reais) por mês e nada impede que tenha outros rendimentos que permitam fazer tal construção. Mas a questão é que ele próprio ao ser entrevistado não sabia explicar exatamente o valor de seu imóvel e a origem. Quem de nós, trabalhadores, não sabe explicar como comprou seu carro ou sua casa? E quem de nós sabe fazer tanta grana com o simples suor de seu trabalho?
Enquanto isso, cada um de nós paulistanos continuamos a amargar as mazelas de viver em Sampa sob a batuta de políticos infames.
Vamos ver se vão apresentar ao digníssimo vereador aquele outro nipônico conhecidíssimo: o Sr. TOMARU NOKÚ.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Você gosta de animais?
Eu tenho dois cães em casa. São da raça DOGO ARGENTINO. Desenvolvidos inicialmente para caça de javalis e de puma na Argentina a partir de 10 outras raças (Irish Wolfhound, Pointer Inglês, Bull Terrier, Bull Dogue Inglês, Mastiff Espanhol, Pejo de Pelea Cordobês, Boxer, Dogue de Bordeaux, Dogue Alemão e Mastim dos Pirineus) esses cães foram posteriormente utilizados em rinha. Atualmente a rinha é ilícita e os animais passaram a integrar o grupos de cães destinados a guarda e companhia.
E ao discutir a origem dos cães com amigos veio à tona uma o assunto sobre a proibição do corte de orelhas e rabos dos cães quando tais intervenções cirurgicas têm finalidade estética ou funcional (para cães de trabalho), sendo permitidas somente quando a vida ou saúde do animal estiver em risco.
No meio do bate papo vieram à tona alguns argumentos em prol e outros contra tais cirurgias, bem como o questionamento da legitimidade das restrições feitas à rinha diante da inexistência de restrições a outras atividades.
Os defensores dos animais usam os seguintes argumentos:
a) corte de orelhas ofende o legítimo direito do animal exprimir-se naturalmente;
b) ofende a natureza do animal e é cruel na medida em que lhe extirpa parte do corpo desnecessariamente.
Já os defensores do corte da orelha nos cães dessa raça dizem que:
a) permite maior ventilação do ouvido evitando as frequentes otites de que são acometidos os dogos;
b) evita que em brigas, as quais podem ocorrer mesmo na matilha ou entre cães de mesma ninhada e mesmo entre pais e crias, se machuque a orelha do animal;
c) orelha cortada impõe respeito;
d) do mesmo modo como esse animal na existia na natureza e passou a existir a partir da intervenção humana para cumprir um exato papel funcional, pode o ser humano dar a este animal a aparência que desejar para cumprir seu papel uma vez que na natureza não existiria semelhante espécime.
Já quanto à rinha, embora ninguém a tenha defendido, restaram alguns argumentos curiosos em jogo. Afinal, se é legítimo proibir a rinha, por que ainda permitem o uso de animais em caçadas esportivas de javali? Por que ainda se permite corridas de galgo? Por que se permite a manutenção de criaderos? Afinal todas essas atividades são estressantes para os animais, fazem uso de meios cruéis e ofendem a integridade física dos mesmos de modo não muito diverso do que se vê na rinha.
E você? O que acha?
domingo, 3 de maio de 2009
Roubada Cutural - O outro lado da Virada Cultural
Ainda há pouco falei sobre a virada cutural e seus aspectos felizes para a cidade de São Paulo, seus habitantes e turistas.
Mas é oportuno agora lembrar o que torna o evento uma "roubada".
Um mar de gente num evento público ao ar livre com suas necessidades a serem satisfeitas: fome e sede. O que era de se esperar para sacar tais necessidades estava à mão: comida e bebida. Bares e restaurantes abertos, vendedores ambulantes e tal.
Mas e onde satisfazer necessidades fisiológicas vitais como, por exemplo, excretar o que se ingeriu? Banheiro quimicos, alguém vai responder. De fato, o evento tinha banheiros químicos mas em quantidade infinitamente inferior a número de pessoas ali existentes.
O que se via de gente urinando em árvores, paredes de lojas, postes, monumentos públicos e etc dava a mostra da falta de preocupação e organização de nosso Poder Público.
E lixeiras? Nenhuminha... O lixo ea jogado todo e sem exceção no chão. Tenho dó dos parques como Luz, República, Anhangabaú e tal.
Claro que gente mal educada que joga lixo no chão mesmo quando se vê lixeira a dois passos de distância existe aos montes, como eu vi no metrô. Aliás, esse é o mesmo tipo de gente que deposita lata de cerveja nos vagões de trem. E é o mesmo tipo de gente que eu vi bebendo "vinho" Chapinha e enchendo a cara de pinga. Aliás os mesmos que depois são encontrados jogados no chão, bêbados sobre seus próprios vômitos. Afinal se eles não cuidam de si mesmos é de se esperar que tampouco vão cuidar do ambiente ao seu redor.
Aliás, por falar em bebida, é incrível como as leis nesse país são descumpridas de forma escancarada. Todos sabemos que bebidas alcóolicas não podem ser vendidas para menores de idade. Mas todo bar vende. Agora, na rua, ao céu aberto, neguinho vender "uísque", vodka e "chapinha", ao lado de policiais e para toda srte de gente- até menores - é demais da conta.
Essas notas que ponho neste blog não são apenas observações minhas e dos meus amigos que comigo estavam hoje até 03:00hs no centrão. São as mesmas que a Folha On Line também fez em sua reportagem cujo link segue abaixo:
O Poder Público deve se fazer presente com a autoridade para coibir essas práticas e dar meios para que o evento seja menos sujo.
Caso contrário, em breve, o que deveria ser algo produtivo, se tornará uma ROUBADA.
Virada Cultural
Este foi o segundo ano que fomos à VIRADA CULTURAL, evento que ocorre em São Paulo com uma série de atividades culturais que vao desde apresentações musicais até mostras de teatro e exposiões.
São 24 horas de atividades ininterruptas e é gratuito.
Nessas horas me recordo porque me orgulho de São Paulo.
O evento é multicultural e multiétnico e a segurança é muito boa. Com polícia em tudo quanto é canto eu não vi tumultos ou violência. Era possível andar numa boa com sua mulher e filhos à pé ou de biccleta. E olha que a massa de gente era impressionantemente grande.
Fiquei triste por ter perdido o show dos Velhas Virgens.
Claro que para quem tem paúra de gente e aglomerações as ruas do centro não eram recomendáveis. Para s que não veem sentido em estar no meio do "povão" menos ainda. Mas para quem gosta de diversão ao ar livre, num clima de simpatia a São Paulo, com pessoas de várias idades, circulos sociais, tribos urbanas e gostos musicais diversos o Virada cumpre o papel.
Conhecer São Paulo à noite é um caítuo à parte: partindo de preconceitos - ou fatos - ligados à violência urbana, a muitas pessoas que não conhecem lindos locais do Centro de São Paulo. Muita gente nunca andou pelo Anhangabaú ou pelo Parque da Luz. Não sabem do aquário lá existente, da diversidade de plantas e árvores, nem conhecem a Pinacoteca ou a Estação da Luz, por exemplo.
Isso é triste. Mas eventos dessa natureza dão azo a que cad vez mais o Paulistano e os turistas tenham a oportunidade de andarem livremente num clima de conciliação e, assim, quebrarem seus tabús ao conhecer essa magnífica cidade.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Mitos e lutas desfocadas
Os quarentões devem lembrar do sufoco que vivemos no início dos anos 90 com uma inflação absurda, galopante e com os preços aumentando num ritmo alucinado: numa hora o preço da mercadoria era um, quinze minutos depois o preço era outro.
Na ocasião essa majoração dos preços era atribuída à inflação.
Mais tarde, porém, quando finalmente se conseguiu conter a inflação em patamares mais civilizados a verdade veio à tona: muitas empresas aproveitavam a inflação descontrolada para aumentar sua lucratividade baseando-se num modelo de negócios que se beneficiava do descontrole da população sobre a desvalorização do dinheiro.
Na ocasião essa majoração dos preços era atribuída à inflação.
Mais tarde, porém, quando finalmente se conseguiu conter a inflação em patamares mais civilizados a verdade veio à tona: muitas empresas aproveitavam a inflação descontrolada para aumentar sua lucratividade baseando-se num modelo de negócios que se beneficiava do descontrole da população sobre a desvalorização do dinheiro.
Hoje vemos o mesmo fenômeno mas noutra esfera: a tributária.
Que o Brasil tem uma carga tributária muito elevada isso não é segredo e nem novidade.
Atribuem-se a essa carga tributária os elevados preços que o brasileiro paga em todo e qualquer produto ou serviço: de telefonia a petróleo, de carro a geladeira.
Mas a verdade parece ser bem outra: bancos, montadoras, concessionárias de serviços públicos, lojas de produtos importados e etc. usam os tributos como subterfúgio para manter seus preços em patamares astronômicos.
O escândalo da Daslú, por exemplo, expôs como um calçado cujo preço de custo é US$80,00 chega ao destinatário final brasileiro ao preço de R$ 3.000,00.
As maracutaias atribuídas à empresa dão conta de que ela subfaturava mercadorias para pagar menos impostos e com isso seu lucro chegava às nuves.
O que causa espanto é que um produto de US$80,00, mesmo que negociado ao câmbio de R$ 2,50, chegaria ao Brasil pelo valor de R$ 200,00. Se a carga tributária acrescida de custos fosse equivalente (mas não é) a 6x o valor do produto em questão ainda assim estaríamos falando de um produto cujo custo estaria na casa dos R$ 800,00 vendido a R$ 3.000,00 para o consumidor que, ao final, pagaria cerca de 400% pode lucro.
O mesmo se dá com as montadoras. O caso da CAOA serve de exemplo máximo da distorção a que se pode chegar: um veículo que no exterior - para o consumidor final - custa algo como US$ 30.000,00 (é o caso do carro Santa Fé) hoje é vendido a R$ 99.000,00 (noventa e nove mil reais) "beneficiado pela baixa de IPI". A questão é que há mais de um ano atrás, quando o dolar estava no patamar de R$2,00, esse mesmo carro era negociado por cerca de R$ 230.000,00. Curiosamente o dólar abaixou e o valor do carro se manteve o mesmo. Nesse ínterim veio a crise, o dolar aumentou e o carro despencou de preço numa proporção que outros carros da mesma marca não tiveram.
As demais montadoras brasileiras todo ano batem record de venda mas o preço é sempre alto e nunca cai: vejam se por acaso algum produto teve seu preço beneficiado pela queda do CPMF?
Bancos também: lucram ano após ano, batem recordes e a situação do Brasil é culpa do imposto?
A questão é que no Brasil, sobretudo as grandes empresas, têm lucratividade que jamais teriam em qualquer outro lugar do mundo e remetem divisas para suas controladoras no exterior. Tal como na época em que o Brasil foi descoberto, ainda hoje somos vitimados pela extração de riquesas e exploração de nosso povo inculto.
Os empresários obscurecem a verdade para garantirem a satisfação de sua ganância e não podemos tolerar mais isso.
Dizer que os preços de tudo são elevados por causa dos impostos é mito.
Temos que focar nossas lutas por um país mais justo, no qual os impostos sejam de fato bem utilizados e os preços sejam honestos, sem desculpas esfarrapadas.
Que importa se os impostos consumirem 50% de nossa renda se cada um de nós não precisar mais arcar com o custo financeiro e social de escolas párticulares, planos de saúde privados, previdência privada, seguros contra furto e roubo e tudo mais que, no fim das contas, pagamos em dobro porque o destino dos impostos é o bolso dos corruptos?
Brigar para diminuir imposto é desfocar a luta: devemos moralizar o país, exigir que empresários e políticos sejam postos em seus devidos lugares. Uns na cadeia e outros na falência, porque é isso que muitos deles merecem.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
O presidente LUGO e a sexualidade na Igreja
Tá aí um tema mais do que controverso: as vistas grossas da Igreja Católica para o sexo praticado entre fiéis e os "batinados".
De sexo consentido (de cunho hetero ou homossexual) a abusos praticados contra menores, o que não faltam são escândalos envolvendo figuras eclesiásticas.
E a Igreja, o que faz? Quanto a isso, nada. Prefere propalar o pecado da relação homoafetiva, comparar o aborto ao holocausto, propagar o não uso de preservativos e declarar a excomunhão de familiares e médicos que auxiliaram o aborto num caso envolvendo pedofilia praticada por um padrasto.
O caso do Presidente do Paraguai, Fernando Lugo, é emblemático. O cidadão enquanto era bispo seguiu à risca a lei divina que dizia para o ser humano crescer e multiplicar-se. Parece que ele era fã do Pelé e saiu fazendo gol: fez seis filhos em fiéis diferentes.
E a Igreja, o que disse a respeito? Nada!
Também, o que é de se esperar de uma entidade que age com omissão diante de questões ainda mais graves como o caso da Diocese de Boston? (http://www.diariopopular.com.br/05_12_02/as041205.html)
De sexo consentido (de cunho hetero ou homossexual) a abusos praticados contra menores, o que não faltam são escândalos envolvendo figuras eclesiásticas.
E a Igreja, o que faz? Quanto a isso, nada. Prefere propalar o pecado da relação homoafetiva, comparar o aborto ao holocausto, propagar o não uso de preservativos e declarar a excomunhão de familiares e médicos que auxiliaram o aborto num caso envolvendo pedofilia praticada por um padrasto.
O caso do Presidente do Paraguai, Fernando Lugo, é emblemático. O cidadão enquanto era bispo seguiu à risca a lei divina que dizia para o ser humano crescer e multiplicar-se. Parece que ele era fã do Pelé e saiu fazendo gol: fez seis filhos em fiéis diferentes.
E a Igreja, o que disse a respeito? Nada!
Também, o que é de se esperar de uma entidade que age com omissão diante de questões ainda mais graves como o caso da Diocese de Boston? (http://www.diariopopular.com.br/05_12_02/as041205.html)
terça-feira, 14 de abril de 2009
Feeling Good
Estou sem inspiração para escrever algo por isso faço minhas palavras a linda música da Nina Simone:
Birds flying high
You know how I feel
Sun in the sky
You know how I feel
Breeze driftin´ on by
You know how I feel
It´s a new dawn
It´s a new day
It´s a new life
For me
And I´m feeling good
Fish in the sea
You know how I feel
River running free
You know how I feel
Blossom on the tree
You know how I feel
It´s a new dawn
It´s a new day
It´s a new life
For me
And I´m feeling good
Dragonfly out in the sun you know what I mean, don´t you know
Butterflies all havin´ fun you know what I mean
Sleep in peace when day is done
That´s what I mean
And this old world is a new world
And a bold world
For me
Stars when you shine
You know how I feel
Scent of the pine
You know how I feel
Oh freedom is mine
And I know how I feel
It´s a new dawn
It´s a new day
It´s a new life
For me
And I´m feeling good
Birds flying high
You know how I feel
Sun in the sky
You know how I feel
Breeze driftin´ on by
You know how I feel
It´s a new dawn
It´s a new day
It´s a new life
For me
And I´m feeling good
Fish in the sea
You know how I feel
River running free
You know how I feel
Blossom on the tree
You know how I feel
It´s a new dawn
It´s a new day
It´s a new life
For me
And I´m feeling good
Dragonfly out in the sun you know what I mean, don´t you know
Butterflies all havin´ fun you know what I mean
Sleep in peace when day is done
That´s what I mean
And this old world is a new world
And a bold world
For me
Stars when you shine
You know how I feel
Scent of the pine
You know how I feel
Oh freedom is mine
And I know how I feel
It´s a new dawn
It´s a new day
It´s a new life
For me
And I´m feeling good
domingo, 12 de abril de 2009
Pessach ou Páscoa
Nessa época do ano recebo vários e.mails tratando de reflexões sobre o "espírito da Páscoa", como se esse espírito fosse de fato algo maior que o desejo ardente de muitos de aproveitar mais um feriado longo ou de bater metas de vendas de chocolate.
Chega a dar raiva o tanto de e.mail que recebo para me lembrar da grande mensagem e da reflexão que devemos fazer nessa época do ano...
A Páscoa tem origem na expressão Pessach que, em hebarico, quer dizer "passagem" e além de ser uma comemoração pagã de passagem do inverno para a primavera é, também, a celebração da libertação do povo hebreu que vivia em escravidão no Egito.
Mas para o Cristão a celebração de passagem está ligada à passagem de Jesus desta vida na terra para outra ao lado do PAI com o destaque para a ressurreição que significava a vitória sobre a morte. Note-se que estudiosos apontam para o fato de que a pretensa última ceia de Jesus se deu em período contemporâneo ao Pessach, por isso comemoram-na na mesma época.
Há os mais céticos que entendem que a Páscoa Cristã, como as demais comemorações religiosas cristãs, nada tem de efetivo e verdadeiro do ponto de vista histórico sendo, apenas e tão somente, instrumento político de dominação de massas impondo-se-lhes a substituição das comemorações pagãs ou de outras religiões por aquelas inventadas e sobrepostas nas mesmas épocas para assegurar a hegemonia dos Católicos.
De toda sorte, não sendo Cristão ou Judeu e estando no hemisfério Sul - no qual as estações que se alteram são verão e outono - pergunto: qual o espírito da Páscoa? Respondo: o prazer de mais uma vez estar reunido em família bebendo, comendo, rindo, vendo minhas sobrinhas crescerem e pegando um sol na praia sempre que dá para aproveitar o feriado.
É isso e mais nada.
Assim, para aqueles que me mandam esses e.mails falando cansativamente da mensagem pascal e seu espírito, eu peço gentilmente: poupem-me o tempo gasto apagando essas mensagens.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Kosher
Kosher em hebraico significa apropriado. Alimento kosher é aquele apropriado ao enriquecimento do corpo, templo da alma, e pronto para não maculá-lo com impuresas.
Parece que nos EUA vioru moda chamar de não kosher tudo quanto não fosse bom ou conveniente.
Estou pensando em lançar uma linha de políticos kosher, ou seja, apropriados para não macular ainda mais a alma de nossa nação.
São Paulo sem fumo: graças a Deus
Apoio de forma incondicional a lei anti fumo que vigorará em Sampa dentro de alguns dias.
Indebitavelmente a única providência decente do PSDB em São Paulo.
Afinal, depois de estraçalhar o Poder Judiciário, aprofundar a corrupção na polícia, analfabetizar a população que depende de escola pública, aumentar o ITBI e em cascata o valor das escrituras e dos registros imobiliários, alguém ousou fazer algo produtivo: erradicar o fumo de ambientes públicos.
Nada contra os fumantes. Mas tudo contra o hábito de fumar junto comigo em ambientes fechados, mesmo que separados por uma mísera portinhola.
Cresci em meio a pessoas que fumavam cgarros: meus pais, professores, padres e freiras.
Curiosamente, contudo, meus amigos e eu não fumamos. Na verdade há uns dois ou três gatos pingados que fumam sim, mas são nada num universo de mais de 100 amigos.
Vez por outra nos divertimos fumando narguilé ou cachimbo. Há ocasiões em que até charutos experimentamos.
Por isso volto a dizer: nada contra os fumantes.
A questão é que, do mesmo modo como restringimos o hábito de fumar cachimbo, charuto e narguilé somente entre os que gostam disso, sem estar em restaurantes, cinemas, disco, cafés e etc..., o fumante de cigarro deve ficar retrito ao íntimo do seu lar ou do lar dos que aceitam o costume. Na minha casa, por exemplo, nao se fuma cigarro.
Hoje a lei veda ao fumante de charuto ou cachmbo o exercicio desse habito em restaurantes mas o cigarro permanecia legitimado. Isso acabou e acabou tarde.
domingo, 29 de março de 2009
Nunca é tarde...
Estou chegando aos 40 anos e devo admitir que já estou na crise típica dessa idade. A experiência de me ver cada vez mais velho não é confortável.
Sei que há os que, estando com 50, 60, 70 e por aí vai, vão debochar dizendo que a jovialidade está na cabeça ou apontar gente de idade muito mais elevada que tem vigor e disposição física de gerar inveja.
Pois bem, dizem que no ramo jornalístico fato que vira notícia é aquele incomum, v.g., um cachorro que morde uma pessoa é normal e narrar esse fato não vende jornal, mas um homem que mordeu um cachorro - pelo bizarro e incomum do fato - é notícia e vende jornal.
Aplico o mesmo raciocínio a essa idéia da velhice. Envelhecer saudável e com jovialidade é incomum e para poucos. Invariavelmente as pessoas aos 40 não são como eram aos 20 e aos 60 também não são como aos 40. Nosso organismo perde força e se deteriora. Poucos são os que passam ao largo das mazelas que o envelhecimento proporciona.
Mas nomeu caso a preocupação é menos com minha atual jovialidade mas com a certezade que os últimos 20 anos transcorreram rapidamente, muito mais rápido do que eu poderia esperar. E a cada ano sinto que o tempo avança com mais e mais velocidade.
Logo, minha grande e pessoal comoção vem da certeza de que, caso eu não morra antes, os próximos 20 anos poderão passar ainda mais velozes do que os últimos 20 anos.
Mas o que fazer para frear o tempo?
Enganar o cérebro, essa é a resposta.
Realizar novas atividades, algumas antes jamais cogitadas. Hoje é que estou apto a entender o que dizia a minha avó: "Antes tarde do que nunca."
Nunca é tarde para aprender a surfar, tocar gaita, escrever um romance, ser pai, ter um gato, fazer mestrado na europa, aprender a jogar tênis e velejar. Essas coisas, dentre outras, eu quero fazer antes que termine a minha vida. São as que menos referências atuais eu tenho em minha vida e que, justamente por isso, vão demandar mais tempo para meu cérebro aprender e, assim, retardar sentimento de tempo passando.
Ademais, nunca é tarde para descobrir as coisas.
terça-feira, 24 de março de 2009
As concessionárias de serviços públicos no Brasil
Estou conclamando meus amigos a uma cruzada contra as concessionárias de serviços públicos. É incrível o desrespeito com que somos tratados no Brasil por essas empresas. De telefonia a eletrecidade: privatizou? Fudeu.
Já processei a Eletropaulo e fui indenizado. Ela já me processou e perdeu ação. Já processei a Telefônica, a Embratel e a Net. Umas perderam outras fizeram acordo. A questão é que ainda não perdi uma ação. E por que? Porque elas são lixo ou, como passaram a chamar alguns títulos podres, são "tóxicas".
E as operadoras de telefonia celular? Uma piada. Já fui cliente VIVO, mudei pra TIM e agora estou na CLARO. Sei que não vai demorar para eu conhecer a OI porque em menos de uma semana de troca de companhia já ouvi de clientes que minha linha é indicada pela CLARO como inexitente.
Eu sei que nem sempre é fácil mas sirvo de exempl: toda vez que uma companhia der razão para tanto, ação nela. Elas podem até não perder mito mas, com certeza, sua viagem de férias estará assegurada.
sábado, 14 de março de 2009
Voltando à ativa
Depois de uns dias ausente, principalmente por problemas de minha conexão com a NET,cá estou de volta.
Nesse período viajei, é bem verdade, mas o grosso de meu problema foi mesmo a instabilidade da conexão com a NET, com quem tenho travado uma briguinha judicial que rendeu a decisão a baixo:
"Considerando que a executada NET SÃO PAULO LIMITADA não comprovou, de forma inequívoca, o suposto cumprimento da obrigação de fazer, fixo multa em seu desfavor no importe de R$ 16.000,00, convertendo, em consequência, referida obrigação em perdas e danos. Aguarde-se momento oportuno para início da execução da multa a fim de que não se tulmutue o prosseguimento da ação com relação à co-ré. "
Espero que agora eu consiga tocar a adiante o blog sem sobressaltos.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Falha na postagem
Aqui estava eu postando. Já havia escrito quase todo o capítulo quando, por motivos que não saberia explica, vi meu note apagar e perdi tudo.
Estou sem paciência para escrever tudo outra vez hoje à noite. Então postarei amanhã....um saco.
Estou sem paciência para escrever tudo outra vez hoje à noite. Então postarei amanhã....um saco.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Os 7 Pecados Capitais - Um pequeno romance ficcional
Hoje começo a escrever um pequeno texto de ficção. Os Sete Pecados Capitais são um esboço, uma tentativa de levar adiante meu projeto de escrever uma graphic novel. Seu primeiro capítulo será intitulado INVEJA.
Os demais serão SOBERBA, AVAREZA, IRA, PREGUIÇA, GULA e LUXÚRIA, nessa ordem.
Espero que dê certo e conto com a participação de meus amigos e orientadores nessa empreitada.
Postarei o primeiro capítulo entre hoje e amanhã.
Adianto, porém, que qualquer semelhança com pessoas, locais, situações e nomes será mera coincidência.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Não vim para trazer a PAZ mas a ESPADA
"Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada; porque vim separar o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e os inimigos do homem serão os seus mesmos domésticos." (Mateus, X: 34-36).
"Eu vim trazer fogo à Terra, e que quero eu, senão que ele se acenda? Eu, pois, tenho de ser batizado num batismo, e quão grande não é a minha angústia, até que ele se cumpra? Vós cuidais que eu vim trazer paz à Terra? Não, vos digo eu, mas separação; porque de hoje em diante haverá, numa mesma casa, cinco pessoas divididas, três contra duas e duas contra três. Estarão divididas: o pai contra o filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra." (Lucas, XII: 49-53)
"O caminho do homem justo é rodeado por todos os lados pelas injustiças dos egoístas e pela tirania dos homens de mal. Abençoado é aquele que, em nome da caridade e da boa-vontade pastoreia os fracos pelo vale da escuridão, para quem ele é verdadeiramente seu irmão protetor, e aquele que encontra suas crianças perdidas. E Eu atacarei, com grande vingança e raiva furiosa àqueles que tentam envenenar e destruir meus irmãos. E você saberá: chamo-me o Senhor quando minha vingança cair sobre você". Ezequiel 25:17
Não, eu não sou Cristão. As passagens da bíblia que cito é só a título de exemplo.
Afinal é comum toda sorte de pessos se erguerem contra o recurso da violência para combater a violência injusta e a iniquidade.
Boa parte dessas mesmas pessoas são aquelas que reverenciam o "livro sagrado" como a fonte dos conhecimentos e regras de comportamentos legados diretamente por Deus. E lutam pela "paz".
Embora eu não acredite nisso, fico me perguntando: como é possível que alguém creia na perfeição de divina, creia que a bíblia é a transcrição dos ensinamentos de Deus para seus pobres filhos humanos mas, ao mesmo tempo, veja alguma imperfeição merecedora de "interpretação" que vise a suavizar seus mandamentos.
E, como bem observou São Tomás de Aquino em sua obra "O Livre Arbítrio": Deus é perfeito e no alto de sua perfeição a manifestação de sua vontade é igualmente perfeita.
Logo, a violência contra agressores está legitimada pelas palavras de Deus para os que nele creem de forma cristã e ainda mais legitimada quando se crê nele como a própria natureza, afinal é assim que na natureza se reage.
"Eu vim trazer fogo à Terra, e que quero eu, senão que ele se acenda? Eu, pois, tenho de ser batizado num batismo, e quão grande não é a minha angústia, até que ele se cumpra? Vós cuidais que eu vim trazer paz à Terra? Não, vos digo eu, mas separação; porque de hoje em diante haverá, numa mesma casa, cinco pessoas divididas, três contra duas e duas contra três. Estarão divididas: o pai contra o filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra." (Lucas, XII: 49-53)
"O caminho do homem justo é rodeado por todos os lados pelas injustiças dos egoístas e pela tirania dos homens de mal. Abençoado é aquele que, em nome da caridade e da boa-vontade pastoreia os fracos pelo vale da escuridão, para quem ele é verdadeiramente seu irmão protetor, e aquele que encontra suas crianças perdidas. E Eu atacarei, com grande vingança e raiva furiosa àqueles que tentam envenenar e destruir meus irmãos. E você saberá: chamo-me o Senhor quando minha vingança cair sobre você". Ezequiel 25:17
Não, eu não sou Cristão. As passagens da bíblia que cito é só a título de exemplo.
Afinal é comum toda sorte de pessos se erguerem contra o recurso da violência para combater a violência injusta e a iniquidade.
Boa parte dessas mesmas pessoas são aquelas que reverenciam o "livro sagrado" como a fonte dos conhecimentos e regras de comportamentos legados diretamente por Deus. E lutam pela "paz".
Embora eu não acredite nisso, fico me perguntando: como é possível que alguém creia na perfeição de divina, creia que a bíblia é a transcrição dos ensinamentos de Deus para seus pobres filhos humanos mas, ao mesmo tempo, veja alguma imperfeição merecedora de "interpretação" que vise a suavizar seus mandamentos.
E, como bem observou São Tomás de Aquino em sua obra "O Livre Arbítrio": Deus é perfeito e no alto de sua perfeição a manifestação de sua vontade é igualmente perfeita.
Logo, a violência contra agressores está legitimada pelas palavras de Deus para os que nele creem de forma cristã e ainda mais legitimada quando se crê nele como a própria natureza, afinal é assim que na natureza se reage.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
O feriadão terminou...
E para não deixar de postar nada: boa quarta-feira de cinzas, porque tem gente que vai voltar "só o pó" para o trabalho...rsrsrs
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
O mito de São Paulo como uma cidade cara.
Vez por outra ouço que São Paulo é uma cidade cara, cujo acesso a cultura é para poucos.
Não concordo.
Eventos no Sesc, por exemplo, ocorrem todo mês. Desde shows musicais a peças de teatro, incluindo mostra de cinema e concertos de música clássica, a preços módicos que variam de 3,00 a 20,00 reais. Estou me referindo a shows do Frejat, Lenine, Ed Mota, Nuno Mindelis, Zelia Duncan e outros grandes nomes da música brasileira.
Claro que para os que não querem dispor de um centavo sequer, há - além da Virada Cultural que ocorre uma vez por ano - os shows gratuitos no Centro Cultural Vergueiro, no Ibirapuera e próprio Sesc.
O Centro Cultural Banco do Brasil, o Centro Cultural Vergueiro e O centro Cultural Itaú: tudo grátis.
No Parque da Juventude existem aulas de tênis, futebol, basquete e taekwondo: tudo gratis.
Isso sem mencionar que aos sábados a visitação à Pinacoteca também é grátis.
Piscinas, quadras e toda a estrutura do Sesc: gasta-se algo como 60 reais ao anos e uso ilimitado.
No campo grastronômico há os restaurantes de comida regional, sem muito requinte na apresentação mas com qualidade e ótimos preços, os quais são boas opções para quem quer gastar pouco e se deliciar com iguarias de todo o Brasil. Claro que se pode gastar ainda menos comendo bem nas barracas da feira da Liberdade e da Praça Benedito Calixto, por exemplo.
E o transporte?
Eu mesmo experimentei, váris vezes, sair de bicicleta e circular pela Paulista, pelo Centro e pela Luz, além de outros bairros. De dia e de noite. Pode não ser o mais cômodo, o mais confortável, mas oferece uma boa oportunidade de se conhecer bem a cidade sem gastar nada e com a possibilidade de se retornar de bicicleta usando o Metrô.
A foto acima ilustra bem isso: à noite, de bike, na Estação da Luz.
São Paulo é uma cidade que bem explorada pode oferecer muitas oportunidades de cultura, lazer e gastronomia a preços módicos ou no vasco, basta querer conhecer.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Luca Era Gay - A música e sua polêmica
No festival de música em Sanremo, Itália, um determinado músico - cuja canção de título Luca Era Gay ficou em segundo lugar naquele festival - declarou-se ex-gay e afirmou que é possível "curar-se" do estado homossexual, tal qual se deu com ele e tal qual é relatado em sua música.
Partindo da experiênca pessoal o autor e cantor amplia sua crença para todo o universo homossexual o que causou protestos da comunidade gay.
Na visão do tosco músico, não é possível uma vida perene e tranquila, menos ainda fiel, numa relação homoafetiva. Ou seja, toda a confusão mental do sujeito ele compartilha com os demais e - não satisfeito - atribui a todos os demais suas próprias mazelas.
Conheço casais que vivem numa relação homoafetiva muito mais sólida do que outros tantos casais heterossexuais com os quais me relaciono. Aliás, minha profissão me tornou cético quanto à fidelidade heterossexual - seja ela masculina ou feminina - e a cada dia me torno mais e mais convicto de que relações perenes são para poucos, sejam os felizardos hetero ou homossexuais.
Logo, na minha singela opinião, aquele pobre e confuso cantor nascido na Itália - um dos destinos prediletos de travestis - deveria estudar um pouco mais sobre psicologia ou ele próprio procurar um picoterapeuta.
De todo modo, aquela piadinha de que não se conhece ex-gay foi pro brejo.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
É Carnaval !
Sempre gostei do carnaval e sempre discordei de amigos que dizem não gostar desse lindo evento de massa por acreditarem que o mesmo tem a deliberada função de alienação política das massas. Dizem assim: "O carnaval e o futebol são o ópio do povo. Enquanto o pobre se contenta com essas questões os políticos deitam e rolam."
Eu sempre acreditei que não há mais ópio do que as religiões. Sobretudo as conformistas. Mas ninguém ergue sua voz contra estas. Acredito que elas, sim, cumprem o papel de ópio das massas, alienando as pessoas, semeando o conformismo em troca de um futuro celestial nobre e, não, raramente instigando ao preconceito e a intolerância. Não é a toa que essas mesmas linhas religiosas tenham seus representantes em todas as esferas do poder público, sobremaneira nos câmaras de deputados e no Congresso Nacional.
O carnaval tem vários méritos e só lamento não poder estar na Bahia neste momento. Seria diversão garantida.
Terei que me contentar em ver a Gaviões e a X9, minhas escolas de samba preferidas.
De qualquer modo, chegou o carnaval: divirtam-se todos com moderação, respeito e muita energia!
E como já diz aquela velha marchinha: "Alalaôôôô, mas que calooooor..."
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Ambientalistas deveriam aprender com Espinosa
Tantas são as vezes que queremos dizer algo, mas nem sempre temos o talento de expor o raciocínio de modo tão claro que nos permita tornar nosso raciocínio inteligível o bastante a ponto de resumir uma idéia sem maus entendidos. Não é pecado, portanto, emprestar de outrem o raciocínio que este carinhosamente disponibilizou num livro. É o que faço agora:
"A maior parte daqueles que escreveram sobre as afecções e a maneira de viver dos homens parecem ter tratado, não de coisas naturais que seguem as leis comunns da Natureza, mas de coisas que estão fora da Natureza. Mais ainda, parecem conceber o homem na Natureza, como um império num império. Julgam, com efeito, que o homem perturba a ordem da Natureza mais que a segue, que ele tem sobre seus actos um poder absoluto e apenas tira de si mesmo a sua determinação. Procuram, portanto, a causa da impotência e da insconstância humana, não na potência comum da natureza, mas não sei em que vício da natureza humana, e, por essa razão, lamentam-na, riem-se, desprezam-na, ou, o que acontece mais frequentemente, detestam-na...Mas eis como eu raciocínio. Nada acontece na Natureza que possa ser atribuído a um vívio desta; a Natureza, com efeito, é sempre a mesma; a sua virtude e a sua potência de agir é una e por toda parte a mesma, isto é, as leis e as regras da Natureza, segundo as quais tudo acontece e passa de uma forma a outra, são sempre e por toda parte as mesmas; por consequência, a via recta para conhecer a natureza das coisas, quaisquer que sejam elas, deve ser também una e a mesma, isto é, sempre por meio das leis e das regras universais da Natureza." (in Ética, de Baruch de Espinosa, Ed. Relógio Dágua).
Qual a relação entre Espinosa e os ambientalistas????
Ora, toda vez que se acusa o ser humano de maus tratos ao meio ambiente e de mudar o rumo da natureza, de alterar o clima e etc... nunca se pensa que o ser humano (que é parte dessa mesma natureza e age por influência dela, segundo suas leis) nada mais é do que instrumento da própria mãe natureza em sua eterna mutação. O mundo não é hoje como foi há milhares de anos. Numa época remota, na qual homens não povoavam a Terra, fauna e flora foram extintas. O universo vive uma eterna construção e as forças da natureza (seja por meio da mão humana, seja por meio de cataclismas, seja por meio de meteoros) de tempos em tempos se encarrega de renovar-se a si mesma. É isso, noutras palavras, o que as palavras de Espinosa tornam claro.
A cada ato que praticamos, milhares de possibilidades de resultados nos são apresentadas. Não temos controle efetivo sobre nada, tampouco conhecimento profundo sobre os desdobramentos de nossos atos. É o chamado "efeito borboleta". Mas ainda assim, como somos antropocêntricos, nos acreditamos responsáveis pelo que entendemos ser a degradação do mundo e, o que é mais risível, responsáveis por "salvar o planeta". Salvar de quem, cara pálida? Salvar o planeta da própria Natureza?
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Enquanto isso, na reunião do G7...
O ministro japonês para assuntos etílicos Tomaru Kachaza explicava os benefícios do uso do alcool como alternativa de combustível em seu país, mas recomendou não usá-lo no preparo de caipirinhas. Vejam o vídeo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u504588.shtml
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Mulheres e mudanças sociais. Uma refelxão sobre alimentos gravídicos.
Muito se fala da condição da mulher moderna ser, ainda, bastante pouco privilegiada se considerada a suposta hegemonia masculina em diversas atividades sociais e profissionais.
Fala-se, ainda, de como a mulher é segregada a caminho da ascensão profissional e como seus salários, ainda, são menores que os dos homens.
Em 2006, editou-se uma lei (lei Maria da Penha) que endurece as providências judiciais contra agressores domésticos. Recentemente nova lei foi promulgada, dessa vez para assegurar à grávida solteira o direito a receber alimentos do suposto pai, mesmo sem provas da paternidade, durante a gestação. São os chamados "alimentos gravídicos".
Todavia, há demonstrações empíricas e até estatísticas de que a atividade feminina no grupo social é, hoje, extremamente mais forte e ostensiva do que no passado.
Sabe-se que o berço da sociedade é o núcle familiar. Nele são cultivados os valores de um grupo social. Entre os romanos e os gregos a mulher ocupava papel secundário, sendo apenas procriadora e sem status de cidadã. Pelo casamento a mulher passava a integrar a família do marido e se desprendia da sua própria. Até a religião da mulher era a mesma professada pelo marido, ou seja, com adoração, libações e orações dedicadas aos antepassados da família do marido, desligando-se, portanto, de suas próprias raízes. Ao casarem-se o marido tomava a mulher em seus braços e a levava consigo para o interior da casa onde iriam morar, numa atitude que sinalizava que dali por diante ele manteria a mulher que, por seu turno, seria a ele submissa.
Contemporaneamente a situação é bem outra.
No lar: È sabido que as mulheres estão mais próximas de suas famílias do que das famílias dos maridos. O papel da mulher como provedora do lar (só ou em conjunto com o marido) é imprescindível na maioria das famílias ao redor do mundo. Sua autonomia é tão grande que mais de 80% das separações e divórcios tem a mulher como a postulante. Mesmo em países como o Irã é possível se ver o reflexo dessa autonomia cada vez mais crescente.
Sexualmente: A liberdade sexual pela qual mulheres nos anos 60/70 se movimentaram mostra seus efeitos (nem sempre tão positivos) nos dias de hoje. Em vários lugares do mundo estudos incidam que mulheres e homens são equivalentes em infidelidade. Cerca de 50% dos homens traem seus parceiros contra cerca de 46% das mulheres. A internet é rica em filmes e fotos caseiros, não raramente obtidos com ciência e consentimento de mulheres acima de quaisquer suspeitas, sejam solteiras ou casadas (de idades diversas), nas quais são flagradas se divertindo sexualmente com mais de um parceiro simultaneamente e fazendo atos antes jamais pensados para "moças de família" (como se dizia no passado). Vira e mexe os jornais noticiam coisas dessa natureza que acabam nos tribunais.
Na Política: Como diria nosso Presidente Lula "nunca antes na história desse país" se viu tantas mulheres concorrendo a cargos políticos, seja para o parlamento seja para o executivo. Isso não só no Brasil. O fenômeno é mundial.
Não é à toa que também muitas mulheres são presas por tráfico de drogas, homicídios, corrupção e por aí vai.
Isso demonstra que a emancipação feminina é um fato irreversível e que é indiscutível que atualmente as mulheres não são mais objetos sexuais como no passado ou empregadas do lar.
Mesmo as que não são executivas têm consciência de sua condição.
Num mundo como o nosso, faz sentido permitir-se esses alimentos gravidicos, pondo em risco - de modo até irreversível - que algum homem pague os alimentos de filhos que não são seus justamente por não poder fazer prova disso no momento da gestação???
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